Ai, que saudade de escalar uma montanha…
Autor: yuri vieira (SSi) Page 63 of 72
Acho engraçado: só porque o Hitler foi um político do mal todos querem se vingar dizendo que ele era um péssimo artista. O gosto dele não era dos melhores, certamente não possuia espírito criador, mas que ele era melhor no desenho do que a maioria dos alunos do Instituto de Artes da UnB que eu conheci, ah, isso ele era… (Ex.: desenho 1 e desenho 2.)
Taí uma figura que sabe fazer arte com o Photoshop.
(E não só com ele!)
Amigos, está disponível mais um capítulo do livro online LSDeus – Contos Extáticos. Chama-se Primo avulso, non deficit alter – a partida. Bom, espero que seja do agrado de todos. (Quem já leu os anteriores pode clicar abaixo e ler aqui mesmo.)
Às vezes eu me pergunto por que eu me pergunto tanto…
Caio Mario Caffé, presidente da Associação Urântia do Brasil, foi muito gentil ao me enviar um exemplar do Newsflash, boletim da Fundação Urântia destinada a seus colaboradores, no qual está explicitado o motivo da não publicação do Livro de Urântia em português: dinheiro. Qualquer um que entenda um pouco sobre edição de livros sabe que “impressão” e “investimento” são termos praticamente sinônimos. E a Fundação Urântia, no presente momento, mesmo tendo em mãos as traduções do Livro para o português, alemão e lituano, não possui dinheiro em caixa para imprimi-los. Calcula-se que a primeira edição em cada uma dessas línguas sairia em torno de U$ 50.000,00. Logo, aqueles que não quiserem aventurar-se a ler todo o livro on line ou em CD-ROM poderão, se estiver dentro de suas possibilidades, contribuir para que se atinja o montante necessário. Claro, quem já possuir o Livro noutra língua pode também colaborar para a disseminação de seu conteúdo nos países lusófonos. Para tanto, vá até este site: www.urantia.org/contributions.html.
Gostaria ainda de me desculpar com Caio Mario Caffé pela demora em passar adiante essas informações.
[Ouvindo: O Sacrum Convivium – Olivier Messiaen]
Ontem faleceu Rachel de Queiroz. Exatamente uma semana antes, ao folhear o exemplar número 10 da revista Grandes Acontecimentos da História (Editora Três), de Março de 1974, dei com este depoimento da escritora cearense a respeito do regime militar (o negrito é meu):

Não caberá em 20 linas uma tentativa de síntese dos prós e contras à Revolução de 31 de Março. Vamos antes ressaltar um dos aspectos que a distinguem entre os demais movimentos regeneradores havidos no Brasil e no mundo: é que esta Revolução nossa, nem durante o seu deslanchar, nem depois, na fase de consolidação, jamais suscitou aparecimento de um chefe carismático, um salvador. Escapou assim da fatalidade obrigatória às revoluções de esquerda e de direita, que é se cristalizarem em torno de um ditador, líder ou caudilho. Pois até no Chile, onde o comunismo se pretendia instalar “por via democrática”, o malogrado Allende se ia configurando como homem-símbolo, insubstituível.
Primeiro gostaria de me desculpar pela demora em atualizar este site. Agora eis um comunicado que recebi da Associação Urântia do Brasil:
São Paulo, 18 de outubro de 2003.
Caros Amigos,
Ref.: Eleições para Presidente e Vice-Presidente da AUB
A Diretoria da AUB – Associação Urântia do Brasil, cumprimenta afetuosamente seus membros efetivos e cumpre o dever de informa-los de que o mandato da atual Diretoria terminará em 1o. de dezembro vindouro.
Minha querida Míriam Virna, diretora teatral brasiliense, me enviou o texto abaixo sobre uma das efusões de José Celso Martinez Corrêa no Plano Piloto, texto esse – O Guru do Cu ou o Cu do Guru – bastante esclarecedor se não do trabalho pelo menos da personalidade do conhecido diretor. (Bom, na verdade, trata-se do excerto de um ensaio.) Noutra ocasião, escreverei a respeito de minha própria experiência com o Guru do Cu – graças a Deus, não com o inverso – quando, durante uma apresentação de sua montagem d’As Bacantes (1996), fui seqüestrado para o palco. Nossa, por incrível que pareça, me diverti bastante…
O Guru do Cu ou o Cu do Guru
O teórico Frederic Jameson nos chama a atenção para essa incapacidade de assombro que assola a Arte e aquele que a frui, e é ainda mais contundente quando adverte-nos sobre a complacência com que são recebidas certas manifestações de delírio bárbaro. Ora, desconectado do sentido do divino, ou pelo menos da noção do “EU” como sujeito e não como objeto, o homem acabou por perder até mesmo a capacidade de ser ultrajado.
Seguem-se excertos do diário até então secreto de Woody Allen, que será publicado postumamente ou depois de sua morte, depende do que acontecer antes.
É cada vez mais difícil atravessar a noite. Ontem, eu tinha a estranha sensação de que vários homens tentavam invadir o meu quarto para me lavar com xampu. Mas por quê? Continuei a imaginar formas criadas pelas sombras, e às três da manhã as cuecas que eu pendurara numa cadeira pareciam o Kaiser de patins. Quando finalmente consegui dormir, tive o mesmo pesadelo apavorante de sempre: aquela marmota tentando tomar o meu prêmio na rifa. Desespero.
*Acho que minha tuberculose piorou. Minha asma também. O chiado vai e vem, fico tonto toda hora. Começo a engasgar com violência e a desmaiar. Meu quarto é úmido, tenho arrepios e palpitações sem fim. Reparei, também, que estou sem guardanapos de papel. Quando isso terminará?