blog do escritor yuri vieira e convidados...

Autor: yuri vieira Page 6 of 107

Meu Twitter

Assim que possível, darei um jeito de colocar neste blog um plugin que exiba as entradas do meu Twitter. (A facilidade de publicação do Twitter, sem falar da minha preguiça de escrever textos longos que não sejam ficção ou crônica, faz dele uma ótima ferramenta.)

No momento, pretendo reservar à literatura a energia de escrever prolixamente…

O amor é um incômodo necessário

Palavras de Facundo Cabral durante um de seus shows.

Ron Paul, Rússia e Geórgia…

Ron Paul, em 2002, explicando por que a Rússia atacaria a Georgia numa boa…

Watergate e Mensalão

Do “Ex-Blog” do Cesar Maia:

AVISO AOS MENSALEIROS, A LULA, AO COMISSÁRIO TARSO GENRO, ZÉ DIRCEU…!

Dia 8 de agosto, 40 anos atrás, Nixon “renunciava” à presidência dos EUA em função do escândalo no edifício Watergate -onde estava a sede do Partido Democrata- que havia sido espionada por comando da direção do Partido Republicano. Nixon nada sabia. Mas depois que o escândalo estourou e ganhou a partir do Washington Post a cobertura da imprensa mundial e uma CPI no Congresso dos EUA, Nixon por menos de um mês, orientou as não-ações do FBI, o análogo a nossa Polícia Federal. Esse ato foi o nó górdio que provocou sua “renúncia”: usar um órgão público como o FBI para dar cobertura àquelas ações de espionagem política. O caso Watergate foi identificado no dia 17 de junho de 1962. Nixon saiu seis anos depois. O Mensalão foi identificado em junho de 2005. O caso já passou pela CPI no Congresso. Está no STF com denúncia feita. Passaram-se 3 anos. Metade ainda do interregno do caso W. nos EUA.

Reserva Legal

Estou dirigindo o piloto de um programa de TV sobre meio-ambiente cujo primeiro tema é justamente a famigerada “reserva legal”. E não é que o Olavo toca no assunto neste artigo?

Graças a essa longa e pertinaz conspiração de omissões, a esquerda revolucionária teve todo o tempo e a tranqüilidade que poderia desejar para alterar o mapa do poder político brasileiro ao ponto de torná-lo irreconhecível. Quem manda no Brasil, hoje? Um bom indício é a propriedade da terra. Seis por cento do território nacional pertencem a estrangeiros, dez por cento ao MST, outros dez a “nações indígenas” já sob controle internacional informal, quinze ou vinte são controlados pelos narcotraficantes locais aliados às Farc, mais dez ou quinze estão para ser transferidos aos “quilombolas”. Na área restante, só os imensamente ricos conseguirão cumprir a exigência de “averbar reserva legal” (leiam o odioso decreto 6.514 de 22 de julho de 2008), os demais sendo obrigados a pagar multas que em breve tempo ultrapassarão o valor das suas propriedades, as quais então serão transferidas automaticamente ao governo. O que está acontecendo neste país é a mais vasta operação de confisco territorial já observado na história humana desde a coletivização da agricultura na URSS e na China – e as chamadas “elites”, sentadas sobre esse paiol de pólvora, com um sorriso amarelo na boca, só querem dar a impressão de que a paz reina, as instituições são sólidas e São Lulinha zela pelo bem de todos.

Fodo

“Mestre vai trair nóis!”

“Num vai não.”

“Vai sim, ele proibe nóis de beber e dirigir, depois vai proibir nóis de beber e andar a pé, porque nóis pode ser atropelado de tão tonto. Mestre acha que nóis num é capaiz de pensar por nóis mesmo…”

“Mestre é bãozinho, não vai fazê isso não!”

“Vai sim, depois ele vai proibir nóis de pregar cruz nas parede dos prédio público, das iscola e biblioteca.”

“Hã?”

“E aí mestre vai liberar a maconha.”

“Hã?!”

“E nóis vai virar tudo muçulmano, vai sim, vai ficar sem beber, fumando haxixe no narguilé… Nóis vai fazê Ramadã pra comemorar o Fome Zero, vai sim… Lembra que nóis arrancou o dedo de mestre na dentada pra pegar nosso Precioso?”

“Nóis lembra.”

“E cadê o anel que num tava lá?

“Nóis num sabe…”

“Nóis foi muito burro, porque nóis arrancamo o mindinho, o dedo errado, e o anel ainda tá lá no outro, dominando o mestre…”

“Não! Não!! Nããããããããão!!!”

“Sim! Sim!! Siiiiiiiiim!!!”

Enquanto isso, no Palácio do Ocaso, Fodo, entre uma pinguinha e outra, tenta imaginar mais uma maneira de comprar com promessas, “benefícios” e, claro, dinheiro, a consciência do povo brasileiro.

“Quem não está comigo, eu fodo mesmo!”, fala em voz alta.

“Ah, então é por isso que vc não me procura mais?”, reclama dona Foda. “Só porque estou sempre com você? Então tá, vai lá fazer o que você mais gosta, vai lá mostrar o anel pro Dirceruman…”

Encontros de Literatura Contemporânea

Fui convidado para participar como debatedor neste evento a ocorrer em São Paulo, na Casa Mário de Andrade, entre os dias 22 e 25 de Julho. Além de mim, estarão presentes os escritores Miguel Sanches Neto, Flávio Izhaki, Luis Eduardo Matta, Ivana Arruda Leite, André de Leones, Flávia Rocha, Douglas Diegues, Annita Costa Malufe, Antonio Prata, Fabrício Carpinejar e Elisa Andrade Buzzo. Para mais detalhes, veja a programação no Digestivo Cultural.

América Latrina

O amor nos tempos da Internet

A banda Dire Straits tem essa música — dos meus tempos adolescentes — que se encaixa perfeitamente ao momento atual: So far away (vide letra mais abaixo). Basta trocar a palavra “telephone” por MSN, Google Talk, email, Skype, Second Life, Orkut, FaceBook, etc. e você verá o quão relevante ela é…

(Siga a bolinha luminosa.)

So far away

Here I am again in this mean old town
And youre so far away from me
And where are you when the sun goes down
Youre so far away from me

So far away from me
So far I just cant see
So far away from me
Youre so far away from me

Im tired of being in love and being all alone
When youre so far away from me
Im tired of making out on the telephone
And youre so far away from me

So far away from me
So far I just cant see
So far away from me
Youre so far away from me

I get so tired when I have to explain
When youre so far away from me
See you been in the sun and Ive been in the rain
And youre so far away from me

So far away from me
So far I just cant see
So far away from me
Youre so far away from me

São Paulo em 1943

Uma ótima dica do ex-blog do Cesar Maia: um documentário produzido pelos norte-americanos sobre a cidade de São Paulo.

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