Eu gosto de açaí, digamos, “civilizado”, com guaraná, banana e granola. E gelado. Comer o barro puro com tapioca não é comigo não, muito menos depois de um jabá. Aliás, eu poderia muito bem ter feito o papel de turista no excelente curta-metragem “Açaí com Jabá ( o Filme que Bate na Fraqueza )“. Quem não viu esse filme não sabe o que está perdendo. A direção no estilo bang-bang à paraense é hilária.
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Qualquer dia falarei da ocasião em que assisti ao filme O Exorcista, na Casa do Sol, junto com a Hilda Hilst e o Bruno Tolentino. Foi bizarro. Nunca ri tanto na minha vida…
Pronto, agora um tal de Brian Flemming – um “jovem Oliver Stone” – está realizando um filme no qual supostamente se prova que Jesus nunca existiu: The Beast. Me desculpem os céticos e preguiçosos espirituais, mas afirmar isso numa época pós-livro de Urântia, pra mim, é o fim da picada. O cara não imagina quantas boas histórias – muito melhores do que este ataque inócuo à fé de bilhões – estão esperando para ser filmadas…
“No Brasil, o livro a escrever seria sobre o roubo do dinheiro público da Embrafilme por tantos ‘cineastas’, com resultados previsíveis na qualidade do produto, a mentalidade de que não é, em absoluto, necessário competir no mercado, porque o lucro já está no custo. Waaal, como de tantos assuntos, só eu falo disso. Não que aqui (EUA) não haja caixa 2. Esses orçamentos gigantescos de filmes já contém seus lucros. Mas se você falha feio, desaparece, como Bogdanovich ou Cimino. E o dinheiro é particular e não sugado dos miseráveis, e os diretores não se dizem de esquerda.”
(Paulo Francis)
“Vejo entrevista em televisão com Gabriel García Márquez e me convenço de que o cinema, no caso do nosso Gabriel, deu uma grande contribuição cultural à humanidade. É simples: recusou dezenas de scripts de Gabriel, que, frustrado, sentou-se e escreveu Cem Anos de Solidão.”
(Paulo Francis)
Acabo de rever Brazil, o filme, de Terry Gilliam, quem, claro, deve ter tido a idéia do roteiro quando, no princípio dos 1980, imaginou como seria este país após 20 anos de PT no governo. Deprê. Para ser realista, só faltou um toque tropical.
Até agora, este artigo, de Ipojuca Pontes, é a melhor explicação sobre o que realmente é a ANCINAV.
Já tá passando da hora de o Laranjinha e o Acerola virarem suco…
Às vezes me pego matutando o que afinal o comandante George W. Bush tem a ver com as eleições brasileiras. Fico tentando lembrar qual candidato petista o citou e detonou em seu “horário gratuito”. E, então, após firmar a vista interna, percebo que estou misturando o Farenheit 9/11 do Michael Moore com as campanhas locais. Farinha do mesmo saco. O PT devia inscrever suas campanhas no Festival de Cannes…
Quem quiser saber a merda que a Ancinav fará com o atual estado da produção, distribuição e exibição de filmes nacionais, basta ler sua página de perguntas e respostas na Internet e saber que é tudo ao contrário do que estão propondo. Essa é uma constatação quase científica da minha parte, afinal, tudo o que esse governo prometeu tem sido efetuado pelo avesso. Vá ver os graaaandes resultados do Fome Zero, por exemplo. Veja a ética do José Waldomiro Dirceu Diniz. A Ancinav só vem mesmo para burocratizar, criar mais taxas e certas sanções a não sei que infrações “leves, médias, graves e muito graves”. Sem falar que exigem que toda pessoa ligada ao cinema se registre na Agência. A Maria Betânia tem razão. Essa gente da política não passa de “pessoinhas”. (Vide sua entrevista à revista da Net.) Quem ela estaria alfinetando?… Em suma, como já dizia o Henry Thoreau, “Ministro Gil, vá pra Portugal de navio”.