“O maior campo de concentração soviético, o Kolyma, era seis vezes mais extenso que a França. O Gulag (abreviação em russo para ‘ Administração Central dos Campos’) se tornou parte considerável da economia soviética e ícone central da ideologia do regime. Cidades inteiras foram construídas pelos prisioneiros, assim como quase todas as estradas da Sibéria, aeroportos e campos de petróleo.” – Anne Applebaum, prêmio Pulitzer de 2004, com o livro Gulag, a History, escrito depois de ler e reler os arquivos secretos da KGB, entre outros, da antiga União Soviética. O trecho acima foi retirado de uma entrevista dada à revista Super Interessante. Taí uma idéia pro PT acelerar a economia. Aposto que daria pra bancar Cuba…
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“Regimes autoritários não nascem da noite para o dia. Eles começam como democracias que então são seqüestradas por aqueles que dizem precisar de maiores poderes para ajudar o povo” – Said Aburish, ex-acessor do governo iraquiano, biógrafo de Saddam Hussein.
Qualquer semelhança com Hugo Chaves e seus amigos brasileiros não há de ser mera coincidência…
Meu amigo Alex Cojorian me deu a dica sobre esse mecanismo de busca, o A9.com. Ele pretende superar o Google, pelo menos em termos de qualidade de conteúdo. Ao invés de indexar sites, indexará milhões de livros. Toda pesquisa feita buscará informações em livros, feito um bibliotecário cibernético. O problema será os direitos autorais. Vamos esperar pra ver no que vai dar…
“O destino contra a liberdade, ou o determinismo contra a volição, eis a eterna dualidade da estrutura mental do homem.” (Arthur Koestler, O Iogue e o Comissário.)
Sábado passado – ainda na cidade de Goiás, durante o FICA – estive presente no aniversário de 70 anos do jornalista Washington Novaes, onde conheci o escritor Zuenir Ventura. Ele acha que devo escrever mais detalhadamente sobre minha experiência com a Hilda Hilst. Isto, claro, não está fora dos meus projetos, mas ainda estou digerindo a idéia. A Casa do Sol deixou profundas marcas na minha pele interior. E muitas pulgas metafísicas também. 🙂
Scott Fitzgerald certamente concordaria que a Internet é, entre outras coisas, o maior fomentador do que ele chamou de “o mais limitado de todos os especialistas, o ‘homem bem informado'”. (Vide O Grande Gatsby.)
Amigos, estive afastado da vontade de escrever desde o suicídio do músico e compositor Sandro Soares, meu cunhado, em São Paulo, no dia 14/05. Foi uma perda e tanto, o cara era fera. Para quem quiser entender os motivos que o levaram a tal ato extremo, sugiro a leitura de “O tempo dos assassinos”, ensaio de Henry Miller, a partir dos casos de Van Gogh e Rimbaud, sobre essa época tardia da Cultura que estrangula e leva ao desespero boa parte de seus talentos.
“Vivemos num mundo secular. Para adaptar-se a este mundo a criança renuncia ao seu êxtase.” (R.D. Laing)
“L’enfant abdique son extase.” (Mallarmé)
Jorge Luis Borges está numa biblioteca do mundo astral, onde se encontra o acervo (em duplo astral) do que antes foi a biblioteca de Alexandria – destruída pelos muçulmanos em 641DC. Pesquisa os livros que foram lidos, em Alexandria, por Jesus. (Por que não?)
Charles Baudelaire, que escreveu “a modernidade é o transitório, o efêmero, o contingente, é a metade da arte, sendo a outra metade o eterno e o imutável”, também escreveu: “a oração é uma das grandes forças da dinâmica intelectual. Há, na oração, uma operação mágica”.