Meu primeiro texto foi inserido aqui pelo Yuri na sexta de madrugada e no fim de semana como não tive tempo pra acessar a página também não obtive a oportunidade de me apresentar e agradecer, o que aproveito pra fazer agora. Enfim, saudações a todos que aqui escrevem e lêem e espero compartilhar idéias e aprendizados com todos.
Essa continuação de meu primeiro texto é uma compilação de emails que troquei com meus amigos do curso de Ciências Sociais da USP – onde estudamos juntos e onde conheci o Yuri – e acho que explica um pouco melhor de onde tirei essas idéias, já que responde a algumas dúvidas e críticas quanto ao game ser uma ferramenta de transformação, em especial aos MMRPG´s (Massively Multiplayer Role Playing Game). Estou há anos estudando este tema por conta de meu trabalho, mas uma de minhas paixões também é a ficção científica e me baseei muito no Livro “A Cidade e as estrelas“, de Arthur C. Clark, que acredito ter influenciado o roteiro de Matrix mais do que qualquer outra fonte, porém também creio que a tecnologia seja apenas uma ferramenta poderosa, um meio, e não uma solução. Neste livro a tecnologia que contém todo o conhecimento do universo é usada para dar aos homens diversos tipos de experiências de vida através das “sagas”, mas Alvin, o protagonista, eleito como “Neo”, deixa de livre-arbítrio “Diaspar” em busca de conhecimento verdadeiro. Aproveito para postar também uma poesia de Carlos Drummond chamado “O homem; as viagens“, a qual apresenta como único destino do homem o retorno para dentro de si, e talvez neste caso a tecnologia apresse ou retarde essa busca. De qualquer maneira ela está aí…


Assisti ontem a Casa Vazia, filme do diretor sul-coreano
Se eu ainda tivesse a cabeça que tinha quando, nos anos 80, acompanhava o movimento punk – inclusive indo a shows dos Inocentes, Garotos Podres, Replicantes, Cólera, etc. – se eu tivesse essa cabeça, estaria loucamente apaixonado pela fase vocalista da Juliette Lewis, aquela lolita que conhecemos no filme Cabo do Medo. Pena que essas garotas doidinhas já não me assustam mais. (A gente sempre se apaixona por quem nos causa temor y temblor. Ultimamente a Teresa de Ávila me parece infinitas vezes mais espantosa.)
Mas até que a banda