blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Livraria Cultura

Não sei por que cargas d’água eu não sabia que meu livro ainda estava à venda na Livraria Cultura. Quem quiser adquiri-lo basta clicar neste link. Ande rápido, porque devem haver poucos exemplares. (Devo dizer que se trata da primeira edição d’A Tragicomédia Acadêmica, de 1998. Quem sabe um dia não se torne uma raridade? Santa pretensão, Batman..)

Pirâmide

É incrível como aumenta a quantidade de conhecidos, amigos e parentes a trabalhar para o governo. Hoje em dia, parece ser o único emprego certo, seguro, garantido. Mas é óbvio que esse fenômeno é uma pirâmide, uma ilusão. Mais cedo ou mais tarde não haverá iniciativa privada suficiente pra ser sugada através de impostos. Quando todos forem funcionários públicos, quem irá bancar essa gente?

Ilustrações

Quem quiser conhecer as primeiras ilustrações criadas pelo desenhista Túlio Caetano para meu livro A Tragicomédia Acadêmica, clique aqui.

Comunidade no Orkut

A comunidade que fiz, no Orkut, para meu livro “A Tragicomédia Acadêmica” está com 256 membros. Obrigado a todos pelo apoio.

Fé em si

A gente passa pela vida tendo fé em dó, em ré, em lá… Demora tanto a ter fé em si. Em si mesmo. Hoje, reli as 70 páginas de uma novela (que é como se deveria referir a certo gênero narrativo, ao invés de romance) uma novela que comecei a escrever seis anos atrás e, quer saber?, curti. Não queima meu filme. Começarei a publicá-la neste site. (É preciso fechar os ciclos que iniciamos, ou os próximos também permanecerão abertos. Como tem rolado…)

Shopping e CLT

Tenho amigas, inclusive formadas, que tentaram trabalhar em lojas de shopping center. É preciso preencher mil e um formulários com dados que, segundo “minha advogada” (minha irmã), são proibidos pela CLT. Exemplo: se os pais são inadimplentes (CPF e RG), se estão com o rabo preso no Serasa (idem) e, ainda mais louco, se a pessoa possui advogados na família (qual a profissão). É uma briga de faca. O governo exagera com as regras e os empresários fazem o possível para burlá-las, fazendo terrorismo com os funcionários em troca de um bom salário. (Uma dentista ganha melhor como vendedora do que na sua profissão. Mas não tem horários e precisa engolir mil e um sapos e suportar tratamento que beira o humilhante.) Vc decide…

Culturaholic

Como bem notou o Grimaldo, em época de Bienal de arte, o negócio é se preparar para enfrentar asneiras. Nunca me esqueci de uma crônica em que o Diogo Mainardi, em Veneza, dizia sentir vontade de bater nos artistas. Foi o que tentei fazer, em 1997, metaforicamente, claro, quando escrevi os contos O Culturaholic e Estilo Próprio.

Vergonha na cara

Tô precisando engolir um kambo – aquele sapo amazônico que dá barato – pra ver se consigo terminar de escrever meus livros. Uma semana ligadão, de bem com a vida, sem dormir. Ou, quem sabe, contratar um personal-sargent Tabajara para controlar minhas horas produtivas: “Largue já esse livro e vá escrever o seu! Afinal você veio aqui pra ler ou pra escrever?! Vamos! Quinze flexões, agora!” Enfim, talvez a razão esteja mesmo é com a Maria Inês de Carvalho: “Yuri, tá na hora de você tomar vergonha na cara…” E ela me disse isso há tanto tempo…

Nosso curta-metragem

O bom de ter um bom roteiro em mãos é que os atores dão o sangue para participar do projeto.

Bolsa-escola

Não sei se foi em 2001 ou 2002 que fui a Brasília escrever roteiros publicitários para uma agência local. Em uma semana, escrevi 19 roteiros, incluindo aí roteiros de reclames de TV, cartilhas e histórias em quadrinhos. Campanha institucional. Até hoje não me pagaram… Mas a questão é que, no apê em que me hospedei, havia uma empregada doméstica que me deu sua opinião a respeito da bolsa-escola do Cristovam Buarque: “uma boa porcaria”, me disse. E explicou: conhecia diversas pessoas – a maioria seus vizinhos – que pegavam emprestados os filhos uns dos outros para aumentar o valor de suas respectivas bolsas. Inscreviam-nos como se fossem seus. “Um bando de à toas”, dizia. “Ficam o dia inteiro em casa, se coçando, falando da vida alheia, com a vida ganha…”

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