O blog Bad Science é uma espécie de Observatório da Divulgação Científica. Interessante. Aliás, aqueles meus amigos que adoram apontar elementos de pseudociência em alguns dos meus textos irão adorar. Mas que a imaginação é a avó da ciência, ah, isso é. Respeitem os mais velhos!
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Eis o blog de um grande amigo meu, Rodrigo Fiume, jornalista d’O Estado de São Paulo.
Mais uma novidade. Agora apareceu esse Copyscape, um serviço de proteção contra o plágio. Graças a um algoritmo que compara as páginas dos sites, o Copyscape monitora quem está copiando os textos de seus assinantes. Parece bom, mas acho U$9,95/mês um valor demasiado alto. Poxa, mais do que pago pela hospedagem do meu site! Se liga, gente, veja o exemplo da Google: serviço gratuito e publicidade. Não há outra forma de crescer. (Contudo, este artigo faz uma verdadeira apologia da idéia, que é realmente excelente.)
Taí um serviço interessante, através do qual você poderá criar e instalar em seu navegador uma barra personalizada.
A comunidade Comédia da vida universitária!, que criei para meu livro A Tragicomédia Acadêmica, já está com 704 membros. Caso você ainda não tenha aderido, fica aqui registrado o meu convite.
O Wayback Machine é realmente incrível. (Como já disse no post anterior, é o mecanismo que está arquivando todos os sites da web desde 1996.) Entre outras coisas, encontrei até mesmo a primeira versão do site que fiz pra escritora Hilda Hilst, quando ainda morava com ela (1999). Também está lá, o site que fiz pra Casa do Sol. A foto deste último é do meu amigo, o fotógrafo Dante Cruz. O salmo, que pode ser lido ali, foi selecionado de comum acordo por mim e pela Hilda.
Ah, eu amo a internet… 😀
A gente sempre encontra uma surpresa internet afora. (Não direi novidade porque trata-se de algo que descobri com quatro anos de atraso.) Eu estava checando os robots que andaram indexando meu site e, entre os de praxe, havia um certo Alexa (IA Archiver). Na verdade, eu já havia visto esse robot, mas pensava que tinha a ver com um antigo sistema de busca que usei. Mas se fosse este o caso, por que ainda visita meu site? Pesquisei e descobri esse tal Wayback Machine. É incrível. Os caras estão arquivando desde 1996 todas as páginas da web, sem atualizá-las! Isto é, você pode revisitar aquele seu velho site como se ele ainda existisse!! Na Google, por exemplo, caso você altere algo no site, também haverá alteração no cachê. Mas neste outro, não. E isso pode ser um problema: aquele texto que você escreveu e, após sério arrependimento, retirou do “ar”, certamente ainda está disponível no Internet Archive Wayback Machine! Por exemplo, eis o primeiro site que fiz na vida, em 1998, para divulgar meu livro. Gente, que pagação de mico! Encontrei inclusive meu blog de 2002, do Projeto Solte Sua Imaginação, completinho!! E há textos ali dos quais me arrependo. Cruzes. Como já dizia meu amigo Filipe Ceppas, hoje professor de filosofia no Rio de Janeiro: “Neguinho é foda!!”
A Google está enfrentando resistências em sua empreitada de escanear TODOS os livros das bibliotecas de Harvard, Michigan e Stanford, incluindo os protegidos por Copyright. Adiaram até Novembro a retomada dessa tarefa que poderá durar cinco anos. Pretendem botar tudo na internet, sem esquecer, é claro, de acrescentar seus conhecidos anúncios publicitários. As editoras, com razão, não estão gostando da idéia de serem excluídas da partilha dos lucros. Espero que façam acordo. Seria um upgrade e tanto à internet. Já imaginou? Poder consultar os livros de uma das maiores bibliotecas do mundo? Puts.
E o astronauta Steve Robinson, a bordo da nave Discovery, publicou o primeiro podcast do espaço.
- Ouça.
Para mais detalhes, vá ao site da Nasa.
Quem já visitou o site da Veja sabe que certas matérias são de acesso exclusivo a assinantes e àqueles que compraram a revista da semana. No exemplar comprado na banca há, pois, uma senha – modificada a cada publicação – que deve ser usada no site. O fato é que conheço uma pessoa – um representante exemplar da “terceira idade”, com filhos, netos, aposentadoria, etc. – que é um hacker cheio de imaginação. Ao invés de burlar a segurança do site, passa numa banca de revistas, anota o número de acesso da Veja, e vai para casa acessar seu conteúdo. Realmente, internet não rima com acesso exclusivo…