E o mundo virtual assiste ao início de três grandes batalhas: sites de jornalismo de contéudo fechado (The New York Times) contra os de conteúdo aberto (BBC); BMR e ACAM contra Creative Commons; e, finalmente, Googleputer contra MicrosoftTV. Façam as apostas.
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O Pedro Novaes me enviou essa matéria do New York Times sobre o impacto dos blogs, emails e chats no cotidiano chinês. Mais de 100 milhões de chineses estão plugados na rede, logo, quem sabe onde estão as feridas do Partido Comunista está aproveitando a audiência e metendo o dedo virtual nas maledetas. Diversos crimes estão sendo denunciados, muitas perguntas impertinentes estão sendo feitas. A liberdade agradece.
Para quem costuma consultar dicionários online, sugiro o de Língua Portuguesa da Priberam, que é gratuito, ao contrário do Aurélio ou do Houaiss online. Mas lembre-se que algumas palavras respeitam a grafia da norma européia do português. Lá, por exemplo, gênio se escreve génio. Mas para quem domina a própria língua, trata-se de mero detalhe. No mais, o dicionário é muito bom.
Acho que todos conhecem a discrepância entre as indicações de número de membros que aparecem nas comunidades do Orkut. Por isso, não tenho certeza se a comunidade ligada a meu livro, Comédia da vida universitária, tem 456 ou 407 membros. Imagino que um dos dois esteja correto. Seja qual for, está de bom tamanho. Obrigado a todos pelo apoio!!
Dez meses após mudar meu site para um servidor norte-americano, a JKAHosting, finalmente me sinto seguro o suficiente para indicá-lo a outras pessoas. Sim, tive alguns problemas com ele – em Dezembro, por exemplo, o site caiu por quase dez dias – mas os caras recompensaram todo o prejuízo. O site, além de muito barato, possui inúmeros recursos e aceita na boa diversos tipos de scripts, incluindo o Movable Type, um sistema de blog execrado por outros serviços de webhosting. E, quando digo muito barato, quero dizer isso mesmo: aqui no Brasil, eu pagava R$29,90 por mês pela hospedagem, o que totalizava R$358,80 ao ano, sem falar da enorme burrocracia brasileira para se conseguir um ridículo “.br”. Na JKAHosting, eu pago U$2,49 por mês, o que dá menos de R$80,00 ao ano!! (Pagamento via Paypal.) Já o domínio internacional – muito mais limpo, estético (.org, .net, .com) sai por U$8,75 anuais. No Brasil, o mesmo registro sai pelo triplo, senão mais. Ah, mais dois pontos importantes. Primeiro: como o contato com o suporte técnico da JKAHosting deve ser feito em inglês, eis uma boa oportunidade para melhorar o domínio desta língua. Nada como encontrar o site fora do ar e querer xingar os motherfucker responsáveis pelo ocorrido em seu próprio idioma. O aprendizado é filho da necessidade. Segundo: como bom paranóico, vale dizer que prefiro manter meu site num país que realmente valoriza a liberdade de expressão, do que hospedá-lo num país que se une a ditaduras que desejam a todo custo controlar a Internet. (Vide a diplomacia babaca brasileira em ação conjunta com Cuba, China, Irã e demais inimigos da liberdade individual, na Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, patrocinada pela ONU.)
Ficar desplugado por vontade própria é uma coisa. Agora, possuir um site, e ficar cinco dias sem Internet por motivos técnicos, dá uma síndrome de abstinência dos diabos…
E o Mídia Sem Máscara ficou entre os Top3 do IBest2005. Vale lembrar que a Internet é o único veículo realmente democrático: finalmente um site conservador (MSM) recebe cotação semelhante à de um progressista (Caros Amigos).
Para quem ainda não captou a burrada desses caras (leia-se, desses politiqueiros do terceiro mundo) em querer tirar o “controle” da Internet da ICANN, leia este artigo da New Order e este pequeno guia TCP/IP. O resto é politicagem de ignorantes.
Pensando bem, o Osama Bin Laden deve estar adorando – muito mais que qualquer um de nós – o Google Maps…
E os politiqueiros do Terceiro Mundo já estão novamente tentando politizar a organização técnica da Internet. Falam da ICANN como se ela fosse uma secretaria do Estado Norte-americano e não um organismo que evita o caos online. Já escrevi sobre isso antes, mas a burrice continua. Prefiro ver os americanos – que garantem o direito de qualquer um meter o pau em seu presidente – tomando conta dos IPs do que esses proto-ditadores latino-americanos, esses que expulsam o primeiro jornalista estrangeiro a criticá-los. Ah, esse Mula… Bastará deixar o Brasil petista cuidar de IPs e logo logo veremos sites desaparecendo da rede. Em cinco sílabas poéticas: puta-que-o-pariu…