blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Sem foto

O culto às celebridades parece ter obtido na internet o veículo perfeito. Está aí a polêmica da Cicarelli para provar. Basta googlar para descobrir tudo — ou quase — sobre qualquer famoso. É claro que a mídia se aproveita bem do filão. A Folha Online, por exemplo, tem dois colunistas setoristas. Mas vi uma versão bem criativa no diário italiano La Repubblica.

A versão on-line do jornal tem um serviço que mostra quem está na boca do povo italiano. Chama-se Star Control — tinha de ser em inglês, claro. A página faz uma varredura nos sites italianos para saber de quem mais se fala no país. E transforma isso num ranking diário.

Steve Jobs, o chefão da Apple, por exemplo, superou o papa Bento XVI depois do anúncio do iPhone e agora está na vice-liderança. O topo é ocupado por Romano Prodi, o primeiro-ministro.

E o negócio é também é interativo. É possível apostar em quem vai subir. Se a indicação for muito óbvia, o apostador ganha alguns pontos. Se for mais arriscada e certeira, leva muitos. É um jogo, não vale grana.

Um certo craque brasileiro do Barcelona é o 21º, mas lidera na categoria Esporte — esqueci de dizer que o ranking tem várias divisões, como Política, Cinema, Televisão, etc. Cicarelli aparece em 4º na seção Moda, em 28º na Televisão e em 210º no geral.

Por curiosidade, fiz uma pesquisa por nome. Luiz Inácio Lula da Silva é o 268º no ranking geral e o 69º entre os políticos. Sem foto.

Cicarelli e a Rede

A Internet é realmente maravilhosa. Nada como as redes para dissolver qualquer tentativa de concentração de poder e controle. Não há juiz ou censorzinho sem mãe que resista. Nada como um episódio como esse da Cicarelli para aprendermos a dar a volta nas tentativas vãs de censura.

O Boing Boing dá ene dicas de como dar a volta em censuras, firewalls, bloqueios de sites e coisas similares (Via Gustibus).

No caso do Youtube, por exemplo, o uso da Coral Content Distribution Network, sugerido no site, é suficiente para driblar o bloqueio de acesso através de provedores brasileiros (acrescente “.nyud.net:8090” após o endereço).

Punheta

O Alex Castro está fazendo uma enquete sobre masturbação. Aponta ele a contradição entre um certo discurso pedagógico moderno, segundo o qual a punheta seria algo saudável a ser estimulado, e nosso comportamento social, onde falar sobre masturbação e especialmente abrir-se sobre as própias punhetas é ainda um grande tabu. Explica ele: “Dependendo do ambiente e do momento, as pessoas falam de tudo, discutem sua impotência ou frigidez, falam da sua flatulência, contam anedotas sexuais constrangedoras…. mas ninguém se masturba!”

Por isso, a enquete, perguntando aos leitores sobre suas experiências e ponto de vista sobre o tema. Vá lá e responda!

Napoleão era muçulmano?

Segundo este post do Eurabian News, ele era.

Comentário Conservador

O Vinícius Dorian me enviou o link de um ótimo podcast – Comentário Conservador – que traz entrevistas e depoimentos de Olavo de Carvalho, Graça Salgueiro, Luís Afonso Assumpção, Heitor de Paola e outros. O site pretende apresentar “idéias de vários intelectuais liberais e conservadores do mundo, em especial dos pensadores brasileiros da atualidade”.

Dois exemplos:

    “Entrevista de Olavo de Carvalho para o programa Frente a Frente, da TVE de Porto Alegre. Ocorreu no mesmo período do Fórum da Liberdade do ano de 2005. Os temas, novamente, atualíssimos.” (Podcast original.)

    [audio:http://media.odeo.com/6/9/5/Olavo-TVE.mp3]

    “O comentário de estréia da analista de política para a América Latina, Graça Salgueiro.” (Podcast original.)

    [audio:http://media.odeo.com/3/9/8/GracaSalgueiro-1.mp3]

Vá até lá e ouça os demais.

Encontro secreto da madrugada

Do Alerta Total:

Encontro secreto da madrugada

De terça para quarta, por volta das 3h da madrugada, Lula e o desafeto Roberto Jefferson se reuniram no Palácio da Alvorada.

O que ambos discutiram, só Deus sabe.

O PTB vem para a base aliada do governo, e Collor vem para o partido.

Vamos ver se o Roberto Jefferson aparece com outro olho roxo. Ou pior: mais caladinho…

Engrish

Engrish

“Engrish” é uma referência aos erros hilários de inglês cometidos pelos orientais, especialmente pelos japoneses. No site Engrish.com, há dezenas de fotos como esta com exemplos hilários de engrish.

Locutorio

Simone é uma das pessoas mais doces que conheci. Apresento-lhes Locutorio, por Simone Iwasso. Porque sim.

Cadê o You Tube em português?

Eu não dou a mínima para uma interface em língua portuguesa. Meu Windows, por exemplo, é em inglês e não vejo o menor problema nisso. O que acho uma sacanagem é o Brasil ser o segundo país que mais acessa o You Tube – depois dos EUA, é claro – e ainda assim não haver a opção de subir um vídeo como sendo de língua portuguesa. (Ao menos não no modo “Director”.) Tive de subir os dois podcasts gravados com o Olavo de Carvalho como sendo vídeos em espanhol, porque o sistema tampouco apresenta a opção “outros idiomas”. Bom, até aí tudo bem. Só que meu segundo bate-papo com o Olavo chegou ao topo do ranking dos vídeos mais bem votados da semana, na categoria “news & blogs”, em… espanhol! Sacanagem. Enfim, ele também é o segundo mais adicionado aos favoritos e o sexto mais comentado. Tudo em pseudo-espanhol. E isso em apenas três dias. O Olavo é fueda.

O cofre e o tempo

Quando meu tio morreu encontramos em seu quarto um cofre do qual não tinhamos conhecimento. Bem, meu pai tinha, mas nunca havia comentado nada. Meu tio era um recluso, excetuando sua certidão de nascimento não possuía nenhum outro documento (nem carteira de identidade, nem CPF, nem título de eleitor). No que diz respeito ao Estado, meu tio não existia. Também não conversava muito. Arredio, não se sentia confortável perto de muita gente. Possuia uma inteligência singular. Aprendeu sozinho a tocar clarineta e banbolim; também aprendeu a pintar (naïf) e consertar televisões por conta própria. Entre outras coisas encontradas no seu barracão, havia um livro de química muito antigo, escrito em francês, com receitas para coisas como pólvora e fogos de artifício. Não me lembro de vê-lo entabulando alguma discussão política ou econômica ou estética. Quando queria demonstrar carinho, nos convidava para passar a tarde com ele no trabalho e nos levava ao bar da esquina. “Peça o que quiser”, dizia. E eu: “Coca-Cola e pão de queijo”. Ficávamos sentados comendo em silêncio. Não foi surpresa, portanto, descobrir que nenhum de nós possuia o segredo daquele cofre.

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