blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: Religião

As Cartas de Lewis

Seguem as cartas do escritor C.S. Lewis prometidas na nota anterior. (Em ingrêis, mano.)

The following letters by C. S. Lewis were written to Sheldon Vanauken, who ultimately wrote the best-selling book A Severe Mercy. Mr. Vanauken asked Lewis for the right to use the letters in his booklet “Encounter with Light,” and Lewis gave permission. Mr. Vanauken subsequently put the letters in the public domain.

C.S.Lewis e Tolkien

Seguem os textos que prometi ao P. Paiva sobre o escritor C. S. Lewis, que foi professor em Oxford na mesma época que Tolkien, de quem ele foi amigo. O primeiro é um excerto da biografia dele, Lewis – em espanhol, desculpe – onde há a interessante informação de que Tolkien foi imprescindível para sua conversão ao cristianismo. (Pelo jeito é necessária muita imaginação – uma imaginação tolkiana – para acreditar que Deus experimentou a vida como “filho do homem”, como filho da humanidade. Mas, olhe lá, não pense que estou condicionando a fé à imaginação, pelo amor de Deus. Esta está muito aquém daquela.) Já os textos seguintes – em ingrêis – são cartas do Lewis a um outro escritor, tratando – digamos assim – do lugar da fé e da razão em nossa vida.

Quem nasceu primeiro: Deus ou o homem?

Um leitor — que assina com o adorável pseudônimo de “Clô Aka” — me escreveu a respeito do texto Neste Natal, Solte Sua Imaginação, afirmando que, apesar de ser fã de literatura fantástica, acha uma sandice acreditar que o universo possa ter uma organização tão “humana” quanto aquele ali descrito. Ora, podemos dizer que essa questão não é senão uma espécie de antinomia, um antagonismo entre duas posições igualmente defensáveis: uma primeira afirmando que nós, ou melhor, nossa “humanidade” é que é semelhante à Divindade; outra que, como a do Clô Aka, acredita que essa suposta Divindade, com que tantos “desperdiçam sua fé”, é que é criada por nós à imagem e semelhança de nossas próprias imperfeições. Enquanto não houver provas concludentes para qualquer dos lados, o negócio é soltar a imaginação. Alguns preferem achar que o universo se parece mais a uma grande máquina que a um de nós, pobres mortais, ou à obra de um Deus. O filósofo Olavo de Carvalho — sempre imperdível — escreveu um ótimo texto sobre o tema: O homem-relógio. Não deixe de ler, amigo leitor de nome cheiroso.

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