Em breve este site terá um audioblog e eu poderei brincar de locutor de rádio e distribuir meus audiobooks. Estou na etapa final das necessárias configurações. Aguardem…
Categoria: Umbigo Page 25 of 37
Ampliei meu leque de cursos abandonados. Ano passado, sem ter estudado bulufas, voltei a prestar vestibular na UnB – em Letras-espanhol – passei em primeiro lugar na lista de aprovados e, hoje, um ano depois, por não ter colocado os pés em sala de aula um dia sequer, recebi comunicado de “desligamento por abandono de curso”. Qualquer dia estarei no Guiness, o livro dos recordes, como o cara que passou em mais vestibulares e abandonou mais cursos. Mas talvez eu tenha cumprido minha missão: impedi que o último da fila entrasse na universidade. Já há muita gente incapaz ali dentro.

(1921-2005)
Este blog era assim sob o Movable Type:
Mas é óbvio que não pretendo alterar tanto esse visual. Sempre gostei do fato de a caixa de chocolate em pó permanecer com os dois padres e a caixa de palitos trazer sempre a mesma loirinha. Reconhecer algo ou alguém ao longo dos anos é também identificar-se com ele.
Preciso avisar que menos de 5% das entradas deste blog estão realmente categorizadas, uma vez que não costumava utilizar esse recurso no Movable Type. (Não se assuste com a quantidade de categorias e subcategorias. Logo logo, darei um jeito nisso.)
Quanto aos arquivos dos anos de 2002 e 2003, qualquer um irá concluir, ao vê-los, que eu quase não escrevia. Na verdade, nesses dois anos, eu costumava usar o blog apenas para publicar meus contos, crônicas e artigos, em geral os mesmos que publicava no Caderno Pop do jornal O Popular (Gyn). Hoje, esses textos se encontram na parte principal do meu site, gerenciados pelo Mambo. E o blog virou blog mesmo…
Nos próximos dias mudarei meu sistema de blog, já que me cansei da pentelhação dos servidores nos quais me meto. Afinal, sei que têm razão: o Movable Type, com sua mania de “reconstruir” páginas a cada hora, realmente sobrecarrega as CPUs. (E quando o site cai, sou obrigado a ouvir que sou um dos culpados.) Pois é, estou em dúvida entre o Nucleus, o b2evolution e o WordPress, todos em PHP, ao contrário do MT, que é em Perl. Será uma semana daquelas…
Nossa, mal escrevi a entrada anterior e já me escreveram dizendo que nem todo mundo tem um computador compatível com o Google Earth. É verdade, me desculpe. Então seguem duas fotos de satélite da Casa do Sol, a saudosa chácara da ascensionada Hilda Hilst: clique aqui para ver a primeira; e aqui para ver a segunda.
Quem quiser conhecer a chácara da Hilda Hilst – vista pelos satélites que alimentam o Google Earth – vá até esta página e baixe o arquivo anexo ao thread. Claro, após executar o referido programa.
“Enfim, se esse Lula for eleito – Deus nos livre! – vamos ver quanto tempo levará – e quantas merdas ele precisará fazer – para que seus equivocados eleitores se arrependam amargamente por tê-lo escolhido. Podem anotar o que digo…”
Foi isto o que escrevi no dia 03 de Outubro de 2002 neste blog. Eu já lia as fontes corretas. Muita gente ainda não as lê.
Participar como mero observador dessa reunião no Ministério do Meio Ambiente – eu entrara de gaiato ao decidir acompanhar o Pedro Novaes – me fez pensar que seria bastante interessante um Big Brother ao contrário: colocar câmeras que mostrassem em tempo-real, na Internet, todas as reuniões das repartições e órgãos públicos. (Os demais ambientes de trabalho não seriam monitorados.) Claro, um projeto para os próximos vinte anos. Esteja certo que seria mais interessante que o BBB. A reunião a que assisti – cheia de engenheiros e técnicos – transcorreu civilizadamente e chegou mesmo a decidir coisas. Sim, coisas que estendem os tentáculos estatais, mas coisas. Só que eu queria mesmo é assistir a uma reunião no prédio ao lado, no estapafúrdio Ministério da Promoção da Igualdade Racial. (Sim, isso existe.) Acho que não conseguiria evitar algumas sugestões: que se pintasse de azul todos os brasileiros, assim ficaríamos mais iguais; que se definisse uma aparência autóctone ideal e que todos os que nela não se encaixassem fossem submetidos a cirurgias plásticas; que todos os descendentes de japoneses, chineses, coreanos, alemães, sírios, etc. fossem obrigados a jogar capoeira e comer acarajé; que os índios recebessem injeções de hormônios para deixarem de ser tão glabros, e assim por diante. As reuniões desse Ministério devem ser surreais, cheias de bate-bocas e conversa fiada travestida de academicismo. Segundo já ouvi, 90% do tempo dessas reuniões são perdidos em pura definição de conceitos. Essa gente das ciências humanas nunca fala a mesma língua…