blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: especulativas Page 13 of 14

Um idioma

“A maneira mais simples de promover o entendimento será o de promover uma língua que seja compreendida por todos.” (Arthur Koestler)
Apesar de o “Livro” afirmar a mesma coisa, isso certamente não será possível em menos de mil anos…

Lesma

A concha está para o caracol assim como o carro está para o homem moderno. Para este, quem não possui carro não passa de uma lesma. Não vejo a hora de reaprender a voar.

Cumé qui é?

“Que o sol se levantará amanhã é uma hipótese; e isso quer dizer: não sabemos se ele se levantará.”
Ludwig Wittgenstein
(Essa é uma frase ótima pra se dizer a alguém que acabou de tomar uma ayahuasca, um cogumelo ou afins. Esses austríacos entendem mesmo de tortura psíquica.)

Guerra

Tudo o que um civil (são) deseja em meio a uma guerra – ou sob o jugo dum Estado Totalitário – é ser salvo, não importa por quem.
“Guerra diverte – o demo acha.” (Riobaldo, narrador de Grande sertão: veredas)

Quê?! Pirou, é?!

Jorge Luis Borges está numa biblioteca do mundo astral, onde se encontra o acervo (em duplo astral) do que antes foi a biblioteca de Alexandria – destruída pelos muçulmanos em 641DC. Pesquisa os livros que foram lidos, em Alexandria, por Jesus. (Por que não?)

Ah, é?

Segundo o último senso, há 3.840.101 planetas habitados no universo local de Nébadon. O sistema de Satânia, no qual estamos, possui 619 mundos habitados. (Sim, mundos porque alguns não são planetas, mas satélites de algum outro planeta habitado ou não.)

Fênix

Minha sobrinha, que acaba de completar seis anos de idade, ficou satisfeitíssima com o presente de aniversário que ganhou de um colega de escola: um sutiã! Pra esconder o quê?, pensei cá comigo. Não interessa, o importante, segundo ela mesma relatou à minha irmã, é que agora não é a única da turma a ir estudar com os “seios” nus. (!!!) O que diriam a esse respeito as inceneradoras de sutiã dos anos 60?

yuri vieira, yuri v. santos, etc.

Já que curto mesmo brincar com essas coisas, vou verificar se esse negócio de numerologia tem alguma coisa a ver mesmo. Jorge Ben mudou para Jorge Ben Jor porque a somatória deste dá 11, um número fodão. (Jorge Ben dava 4, um número fodinha.) O yuri vieira dos santos, que também dá 11, foi yuri v. santos por algum tempo, que dá 3, e agora voltou a ser 11, só que assinando apenas yuri vieira. (Talvez o Ryoki Inoue, meu primeiro editor, estivesse certo nesse ponto – ele não gostava do trocadilho “yuri vê santos”.) E só.

Ultímaton

E já que estamos falando de física, quando é que algum pesquisador irá se debruçar sobre essa informação pirada do livro de Urântia: “O ultímaton, a primeira forma mensurável de energia, tem como núcleo o Paraíso. (…) Os ultímatons funcionam por atração mútua, respondendo apenas à atração circular da gravidade da Ilha Estacionária do Paraíso. Sem a reação à gravidade linear, eles mantêm-se vagando assim em um espaço universal. (…) A atração mútua mantém cem ultímatons juntos na constituição do elétron; e nunca há mais nem menos do que cem ultímatons em um elétron típico.”

Zé Celso, o guru do cu

O Guru do CuMinha querida Míriam Virna, diretora teatral brasiliense, me enviou o texto abaixo sobre uma das efusões de José Celso Martinez Corrêa no Plano Piloto, texto esse – O Guru do Cu ou o Cu do Guru – bastante esclarecedor se não do trabalho pelo menos da personalidade do conhecido diretor. (Bom, na verdade, trata-se do excerto de um ensaio.) Noutra ocasião, escreverei a respeito de minha própria experiência com o Guru do Cu – graças a Deus, não com o inverso – quando, durante uma apresentação de sua montagem d’As Bacantes (1996), fui seqüestrado para o palco. Nossa, por incrível que pareça, me diverti bastante…

O Guru do Cu ou o Cu do Guru
O teórico Frederic Jameson nos chama a atenção para essa incapacidade de assombro que assola a Arte e aquele que a frui, e é ainda mais contundente quando adverte-nos sobre a complacência com que são recebidas certas manifestações de delírio bárbaro. Ora, desconectado do sentido do divino, ou pelo menos da noção do “EU” como sujeito e não como objeto, o homem acabou por perder até mesmo a capacidade de ser ultrajado.

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