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Categoria: Viagens

Viagens intergaláticas

Veja o que disse o astronauta Edgar D. Mitchell, chefe da expedição Apollo 14 (de 1971) em entrevista a Alan Vaughan, da New Realities Magazine:

« Quanto à vida mais inteligente, não duvido de que exista em algum outro lugar do universo e, muito provavelmente, em nossa própria galáxia. (…) Precisamos fazer novas aberturas científicas para ir além da limitação da velocidade da luz, ou provavelmente não encontraremos outros seres, porque as distâncias são imensas. Esse é um longo caminho para o futuro, mas acredito que algum dia faremos contato com vida inteligente em outro sistema solar. E não tenho muita certeza se precisaremos do programa espacial para tanto. Pode estar extremamente longe e ser hipotético, mas, se o fenômeno da projeção astral tiver qualquer validade, poderia ser uma forma viável de viagem intergalática e certamente muito mais segura do que o vôo no espaço.»

Alguns dos meus amigos me acham um tanto louco por também afirmar esse tipo de coisa. Claro, há a diferença de que, segundo depoimentos que ouvi, este sonho do Mitchell já é realidade para muita gente.

Unidade Prata

Semanas após iniciar meu livro Eu odeio terráqueos!!, encontrei e li o livro on-line Unidade Prata de um certo Aldomon. Embora fique claro que o autor não tem pretensões literárias, verdade é que – pelo menos para quem vê o mundo mais ou menos como eu vejo – o livro empolga como um Júlio Verne. E o elemento fantástico é o seguinte: Aldomon afirma ser tal livro sua autobiografia. De um cara nascido no estado de Goiás creio que o vulgo esperaria algo, digamos, “country”, uma coisa meio Leandro&Leonardo. Só que o que lemos é a história de como ele, Aldomon, chegou a descobrir quem ele realmente é (ou diz ser): o comandante de uma nave mãe – a Unidade Prata (integrante da frota liderada pelo ser arcangélico Ashtar Sheran) – encarnado na Terra com o intuito de esclarecer os objetivos de tão improvável comando extraterrestre. Se minhas pretensões com meu livro tivessem alguma semelhança com o que ele faz ali, eu morreria de inveja. Porque o livro dele dá ou um puta filme de ficção científica ou um excelente mangá. (Aliás, pretendo adaptá-lo para roteiro.) O contraste entre sua morgação diurna – típica do adolescente sem rumo – e suas várias tarefas noturnas – em projeção astral e a bordo de naves e cyberarmaduras – é realmente digno de cinema. Ou de vídeo-game.

“Peraí, e o que ele diz é verdade?”

Bom, se fosse, ele seria quase um Neo (Matrix), só que sem a prepotência messiânica, já que afirma serem muitos os ETs infiltrados por aqui.

“Pô, cara, você não respondeu: é verdade ou não é?”

Vai saber…

Quem nasceu primeiro: Deus ou o homem?

Um leitor — que assina com o adorável pseudônimo de “Clô Aka” — me escreveu a respeito do texto Neste Natal, Solte Sua Imaginação, afirmando que, apesar de ser fã de literatura fantástica, acha uma sandice acreditar que o universo possa ter uma organização tão “humana” quanto aquele ali descrito. Ora, podemos dizer que essa questão não é senão uma espécie de antinomia, um antagonismo entre duas posições igualmente defensáveis: uma primeira afirmando que nós, ou melhor, nossa “humanidade” é que é semelhante à Divindade; outra que, como a do Clô Aka, acredita que essa suposta Divindade, com que tantos “desperdiçam sua fé”, é que é criada por nós à imagem e semelhança de nossas próprias imperfeições. Enquanto não houver provas concludentes para qualquer dos lados, o negócio é soltar a imaginação. Alguns preferem achar que o universo se parece mais a uma grande máquina que a um de nós, pobres mortais, ou à obra de um Deus. O filósofo Olavo de Carvalho — sempre imperdível — escreveu um ótimo texto sobre o tema: O homem-relógio. Não deixe de ler, amigo leitor de nome cheiroso.

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