O Garganta de Fogo

blog do escritor yuri vieira e convidados...

Winter grOOve Chill Mix

Groove Mixers: Morpheus & BuddhaBoy.

    Tracks/Artists:

    1. Wash Your Face / DTO
    2. Nag Champa / Deepfried
    3. Flow / Sudaka
    4. Universal Dub / J. Boogie
    5. Newspaper / Dj fuss
    6. Whirl Wind / bitstream dream
    7. Play / Sudaka
    8. Stratosphere (JMD Remix) / DJ Rise
    9. You Are / Jacobs Ladder
    10. Dawa Zangpo / Sub Dub
    11. You’ve Limbs And Baksheesh / Hiss And Buzz

    [audio:http://www.archive.org/download/gTEK_chillout_session_011/grooveTEK_Chillout_Session_011.mp3]

Caso queira se inscrever no podcast dos autores, copie este link e cole no seu iTunes.

United 93 – 9/11

Palavras do Dalai Lama

Atenção, budistas brasileiros:

Sobre o interesse crescente dos brasileiros pelo budismo, o monge [Dalai Lama] sugeriu que as pessoas mantenham suas religiões. “Em razão do meu respeito e da minha admiração por outras tradições religiosas, eu sempre aconselho as pessoas que é melhor e mais seguro que cada um conserve a sua tradição religiosa… ao invés de adotar uma nova.”

Apesar de reconhecer que todas as religiões têm aspectos singulares que podem ser incorporados por seguidores de outras crenças, o Dalai Lama criticou o que chama de tendência “new age”. “Por vezes, vemos uma tendência new age, de alguém que pega um pouco daqui, um pouco de lá, coloca tudo num liquidificador, mistura tudo, e às vezes coloca um rótulo de novo budismo. Acho que isso é um erro, é melhor que você siga uma tradição autêntica”, disse.

Fonte: Terra notícias.

Daniela Mercury contra Lula

E a Daniela Mercury desceu a lenha no Lula, durante show em Portugal:

Com uma alegria electrizante cantou, dançou e levou a plateia ao rubro durante duas horas e meia. No final do espectáculo, em exclusivo ao CM, a baiana reafirmou o que dissera no palco, quando exclamou que os brasileiros devem castigar Lula da Silva.

“Eu sei que estavam na minha frente milhares de brasileiros, que têm direito de votar e eleger. O Brasil precisa de alternância, porque o segundo mandato de cada governação tem sido frustrante. Veja-se o exemplo de Fernando Henrique Cardoso e agora o exercício do poder pelo PT, liderado pelo presidente Lula – que eu nem quero entrar em detalhes. Estamos desapontados com a fragilidade de algumas pessoas que tinham obrigação de dar o exemplo”, disse.

Sem se deter, Daniela Mercury, defendeu ainda a punição dos responsáveis pela situação no seu país: “O Brasil precisa de punir as pessoas pela impunidade que grassa no país, que é prejudicial para a democracia e para o povo brasileiro. Estamos cansados da violência e do exemplo que os políticos dão, desta democracia da corrupção. Realmente, é muito importante que os brasileiros não votem em Lula da Silva, como punição por tudo o que aconteceu nos últimos anos. Não me cansarei de o pedir aos meus conterrâneos, em todos os meus ‘shows’”, explicou.

Fonte: Correio da Manhã.

Sonetos

Um dos meus sonetos, o Soneto Psicose, está classificado na 19ª posição entre os preferidos dos internautas na categoria “sonetos interessantes” do site Sonetos.com.br, que contém, no total, 9093 sonetos. Nada mau, né. (Bem, ruim mesmo só meus sonetos…)

Roberto Weil

Encontrei o site do ilustrador e cartunista venezuelano Roberto Weil através do blog Nota Latina. Nesses dois desenhos ele mostra o que está ocorrendo na Venezuela atualmente: manipulação e opressão.

Manipulación
Bota do tirano

Aliás, parece que a América Latina está mesmo tentando reciclar, na prática, o conceito de “efeito dominó”. Cruzes! Sai de retro, Lula!

Entre Nagasaki, Chernobyl e a Rua 57 em Goiânia

Completam-se hoje 20 anos do maior acidente nuclear da história, a explosão do reator da Usina de Chernobyl, na Ucrânia, à época parte da URSS. Pouco mais de um ano depois, deflagrava-se o maior acidente radiativo já ocorrido no Brasil e quiçá também um dos maiores do mundo: a tragédia latino-americana do Césio 137, em que catadores de sucata romperam a cápsula com material radiativo de um aparelho radiológico abandonado, levando à morte de quatro pessoas e à contaminação de milhares de outras bem aqui, a alguns quilômetros da minha casa.

Vinte anos depois, a humanidade se vê às voltas com a possibilidade da retomada da opção nuclear e de nova corrida armamentista. Aquela para a geração de energia, em função do aquecimento global fomentado pela queima dos combustíveis fósseis; esta, em função da loucura fundamentalista.

O dia enseja uma reflexão. Por isso, acho que vale publicar um texto meu escrito há cerca de um ano e meio atrás, após um passeio de bicicleta passando pela famigerada Rua 57 num feriado de finados. Assim como vale à pena assistir ao filme The Last Atomic Bomb, do americano Robert Richter, sobre as vítimas da bomba atômica de Nagasaki, um triste e bonito manifesto pelo fim das armas nucleares, selecionado para o VIII Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, que acontecerá entre 6 e 11 de junho na Cidade de Goiás (GO) (há uma cena
muito impressionante do encontro e diálogo entre um sobrevivente de campo de concentração nazista e uma velhinha japonesa sobrevivente da bomba de Nagasaki – de arrepiar).

VIAGEM URBANA NO DIA DE MORTOS
(Texto escrito em dezembro de 2004)
Neste feriado de mortos, tive uma viagem urbana.
Tenho duas pessoas que moram dentro de mim. Por isso, gosto da cidade, da urbanidade, assim como gosto do mato. Sou cético e, ao mesmo tempo, profundamente esperançoso.
Duas coisas me atraem na cidade: a decadência em toda a sua humanidade, assim como a humanidade em toda a sua decadência.

Três Filmes

Antes de mais nada, desculpas pelo sumiço. A vida está uma doideira, mas espera-se, breve, uma diminuição do ritmo após importantes decisões.
Queria brevemente comentar alguns filmes, dois brasileiros e um quase, em diferentes momentos de vida.
Esta semana, tenho a oportunidade de fazer uma espetacular oficina de preparação de atores com o Sérgio Penna, o mais requisitado preparador de elenco do cinema brasileiro, responsável por filmes incríveis como Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodansky, e Contra Todos, de Roberto Moreira.

Os Sapos de Ontem

Bruno Tolentino

Bruno Tolentino possui elevada ao extremo aquela qualidade escorpiana típica: a capacidade de desaparecer do mapa. É mestre nisso. Quando convivemos por cerca de seis meses, lá na Casa do Sol, eu já sabia que, ao menos aqui no planeta Urântia, seria difícil reencontrá-lo num futuro próximo. E isto simplesmente porque nosso encontro se deu quando ambos estávamos “desaparecidos” na casa da então “obscena” (fora de cena) Senhora H. Logo, não irei recorrer a meus contatos apenas para chatear o cara com a perguntinha: Bruno, além de repassá-lo a meus amigos, posso também divulgar o Prólogo do livro Os Sapos de Ontem na internet? Sei que ele não se incomodaria nem um pouquinho. Saudade das nossas conversas, master!

Baixe o arquivo em PDF do Prólogo do livro onde Bruno Tolentino mata a cobra poética dos irmãos Campos e, em seguida, mostra o pau.

Escreveu Haroldo de Campos:

“Com mais de 40 anos de atividade poética, e mais de 40 livros publicados, dois terços dos quais dedicados à tradução de poesia, tenho bagagem literária abismalmente superior à do desprezível e obscuro articulista, meu desafeto, um salta-pocinhas internacional, tolo, doente e cretino, ou numa só palavra-valise: Tolentino!”

Respondeu Bruno, citando de cara a rainha Vitória:

“We are not impressed. Se nos ativermos ao vernáculo de tantos fascículos, a nudez do sapo-rei é apenas cômica. Se nos estendermos à leitura competente das línguas que anuncia conhecer, a coisa é mais séria, é uma indigente intrujice que não passaria no exame vestibular de Oxford.”

E Bruno, que além de ter sido professor em Oxford também publicou livros escritos originalmente em francês, italiano e inglês, passa o restante do livro desmontando as bobagens dos nossos literatos. Como diz a capa: é pau puro!

P.S.: Conheci o Tolentino no dia do meu aniversário de 28 anos, lá na casa da Hilda Hilst, em Campinas-SP. Rodrigo Fiume, nosso colaborador aqui no Garganta, estava presente e inclusive deu carona até São Paulo para o Bruno. Claro, isso depois de ter feito uma foto minha abraçado ao mesmo tempo com Hilda Hilst e Bruno Tolentino, dois dos maiores poetas brasileiros do final do século XX. Pena que ele e Dante perderam esse filme… (Meu lado fútil ainda não esqueceu disso, Rodrigo.) =B^/

O Escudo de Armas da Venezuela

Publiquei recentemente um artigo sobre o Escudo de Armas da Venezuela – O “ato-falho junguiano” de Hugo Chávez – que mostrava suas três diferentes versões: o antigo Escudo, o atual e o futuro. Eu só não tinha visto ainda esse aí ao lado, criado por Hugo Chávez, que não é senão o atual, mas sob a ação de raios X. Acredite: à semelhança de seu vizinho, ainda é possível ao Brasil ficar muito pior.

Fonte: Uncyclopedia.

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