O Garganta de Fogo

blog do escritor yuri vieira e convidados...

Abaixo o Goiás!

20071202183837.gifCaramba! Enquanto Goiás e Corinthians disputavam quem iria para a série B, o clima aqui
em São Paulo era de Copa do Mundo. No gol do Grêmio ou nos dois gols do Goiás, o que se via, ou melhor, ouvia, aqui era a comemoração dos rivais, com gritos, foguetes etc. Coisas da rivalidade do futebol. Parecia Copa do Mundo. Ao fim das partidas, sagrando o Goiás — não merecidamente, pois livrou-se apenas por sorte ou incompetência do adversário — o remanescente da série A, houve foguetório, buzinaço, gritaria, etc. Parecia mesmo a Copa. Não quero nem saber! Ainda bem, apesar de não ter sido merecido, que o Goiás permaneceu na elite do futebol brasileiro. De resto, espero que alguém assuma as rédeas da administração alvi-verde e que corte as cabeças de toda a atual diretoria. Se precisar, eu mesmo me ofereço para acionar a guilhotina!

Diana

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Diana Krall no parque Villa-Lobos, em São Paulo. Eu estava testando a câmera de um amigo.

Fiume in concert

Alguém pode me ajudar a completar os Xs?

—— Dez7 — Diana Krall, Parque Villa-Lobos, SP

—— Out7 — Björk + Juliette and the Licks + Arctic Monkeys + The Killers, Tim Festival (Anhembi), SP

—— Mar7 — Pet Shop Boys, Credicard Hall, SP

—— Set6 — Chico Buarque, Tom Brasil, SP

—— Dez5 — Pearl Jam, Pacaembu, SP

—— Jun5 — Wynton Marsalis, com Lincoln Center Jazz Orchestra, Praça da Paz, SP

—— Nov3 — Maria Rita, Direct TV (ex-Palace), SP

—— Ago3 — Paralamas, Praça da Paz, SP

—— Dez2 — Doces Bárbaros, Praça da Paz, SP

—— Mar2 — Roger Waters, Pacaembu, SP (1 hora antes do show, caiu uma credencial na minha mão)

—— Xxxx1 — Marisa Monte, Palace, SP

—— Out1 — Belle & Sebastian, Free Jazz, Jockey, SP

—— Set99 — Chico Buarque, Centro de Convenções, Goiânia

—— Mai99 — Chemical Brothers, Via Funchal, SP (de graça, mas não me lembro por quê)

—— Mai99 — Prodigy, Anhembi, SP (fiz uma matéria pro Popular, com fotos do Gavroche)

—— Out98 — Kraftwerk + Massive Attack, Free Jazz, SP (um amigo desistiu de ir e me deu o ingresso no dia do show; tenho certeza de que o do Kraftwerk estará entre os melhores de todos os tempos, não importa a quantos outros shows eu vá)

—— Set98 — Chemical Brothers, San Francisco, EUA (não foi bem um show; eles simplesmente foram os DJs da noite na boate; a entrada custou US$ 10; foi muito, muito bacana mesmo)

—— Ago98 — Caetano, Praça da Paz, SP

—— Abr98 — Rolling Stones &+ Bob Dylan, Pista de Atletismo do Ibirapuera, SP (bem mais simples e bem melhor que o de 95)

—— Mar98 — Oasis, Anhembi, SP

—— Jan98 — U2, Morumbi, SP (alguém abriu?)

—— Nov97 — David Bowie, Pista de Atletismo do Ibirapuera, SP (a banda que abriu se chama No Doubt) (uma bandinha americana bem ruim, com uma vocalista loirinha, abriu o show, mas não faço idéia de quem eram)

—— Nov97 — Bush, Olímpia, SP (esqueci o nome da banda, fazia sucesso na época, mas acho q nem existe mais; tinha uma música chamada Machine Head e outra chamada Breathe in, Breathe out…)

—— Xxx97 — Erika Badu, ??????, SP

—— Jul97 — Nina Simone, Praça da Paz, SP (show memorável; ela já estava velhinha e às vezes parecia estar cantando para ela mesma)

—— Jun97 — U2, Giants Stadium, Nova Jersey, EUA (a banda que abriu foi o Rage Against the Machine)

—— Jun97 — Tibetan Freedom Concert, Downing Stadium, Nova York (Björk, Alanis Morissette, Beastie Boys…. tinha muitos outros, mas não me lembro mais)

—— Dez96 — B.B. King, Praça da Paz, SP (preciso dizer algo?)

—— Xxx96 — Jamiroquai, ?????, Free Jazz??, SP

—— 1996 ou 97 — Buddy Guy, ?????, SP

— 1996 ou 97 — Fernanda Abreu, Palace, SP

—— 1996 ou 97 — Gil, Palace, SP

—— 1996 ou 97 ?? — Roni Size (tenho certeza de que já fui a um show dele, mas não lembro nem data nem lugar)

—— Jan96 — Jimmy Page & Rober Plant (+ Black Crowes), Pacaembu, SP (espetacular! espetacular!)

—— Jan96 — The Cure + White Zombie + SuperGrass + Pato Fu, Pacaembu, SP (o do SuperGrass foi uma bobagem)

—— Jan96 — Ed Motta + Ivan Lins, Praia de Ipanema, Rio

—— 1995 — Carmina Burana, Pacaembu, SP (será que ópera vale? de qualquer forma, foi um puta show)

—— Jan95 — Rolling Stones, Pacaembu, SP (quem abriu mesmo?)

—— Dez?94 — Barão + Mundo Livre S.A., Olímpia, SP

—— Out93 — Caetano & Gil (Tropicália II), Anhembi, SP

—— 1991 ou 92 ?? — Ney Matogrosso & Rafael Rabello, Teatro Goiânia

—— 1991 ou 92 ?? — Marisa Monte, Teatro Goiânia

—— 1991 ou 92 — João Bosco, Teatro Goiânia

—— 1990 ou 91 — Artur Moreira Lima, Teatro Goiânia (não me lembro por que, mas fui parar no camarote do teatro)

—— 1989 ou 90 — Mercedes Soza, Teatro Goiânia

—— 1989 — Raízes de América, Teatro Goiânia

—— Set88 — Capital Inicial, Ginásio Rio Vermelho, Goiânia (foi no dia do meu aniversário, um domingo; fiz a festa no dia anterior)

—— 1987 — Chico Buarque, Ginásio Rio Vermelho, Goiânia

—— Nov87 — Rita Lee, Ginásio Rio Vermelho, Goiânia (ela comemorava seus 40 anos)

—— Nov87 — Sting, Estádio Mané Garrincha, Brasília (o Capital abriu)

—— Jan87 — Milton Nascimento, Maracanãzinho, Rio (ele celebrava os 20 anos de Travessia)

—— ???? — Jean-Luc Ponty, Ginásio Rio Vermelho (caraca, esse eu não tenho a menor idéia de quando foi….)

—— 1985/86/87 (explosão do rock nacional; alguns vi mais de uma ou duas ou três vezes) — Titãs, Paralamas, Camisa de Vênus, Barão (com e sem Cazuza), Ultraje, Lulu Santos, Plebe Rude, Finis Africae, Blitz (com a Fernanda Abreu, mas sem o Lobão), Lobão, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, RPM, Kid Abelha e os Abóboras Selvagens (sim, eles se chamavam assim), 14 Bis, Beto Guedes, Biquíni Cavadão…. Quem mais?

PS: “&” significa que tocaram juntos; “+” quer dizer que tocaram no mesmo evento

Comunicação

A graça está no fim do texto. Do Locutório, por Simone Iwasso

Isso porque a empresa é de comunicação…

O repórter recorre à secretária: faz mais de um dia que meu celular do jornal não dá sinal. Tem como trocar o aparelho? Precisa ver com o setor lá de baixo que cuida dos equipamentos. Vejo isso pra você, ela responde. Vai, volta e dá o recado: a responsável falou que é pra você tirar o chip e a bateria e ligar de novo. Já fiz isso, argumenta. Aproveita que alguém ia para o mesmo local e pede para dar o recado à tal responsável. A pessoa vai, volta e solta: olha, ela disse que é pra tirar o chip e a bateria e ligar de novo. Já sem paciência, liga ele mesmo. Ela, meio crédula, fala então deve ser então algum problema com a operadora.

O dia passa e nada. Na outra tarde. Tenta de novo com a secretária. Tem de comprar outro então, diz. E quanto tempo isso demora? Ah, um mês mais ou menos, precisa fazer o pedido, esperar aprovação para depois fazer a compra. E o que eu faço enquanto isso? Posso pegar outro celular da editoria? Não, não pode. Por que não? Porque não pode. Irritado, vai procurar o editor no dia seguinte. Por fim, consegue usar outro que estava sobrando.

Ao colocar o chip e finalmente voltar a ter acesso à sua linha, checa mensagens e recados acumulados. Entre coisas pessoais e profissionais, retornos de entrevistas, aparece três mensagens de voz da responsável do setor lá de baixo. Na primeira, ela dá o retorno: estamos verificando com a operadora se o problema é do aparelho ou da linha. Na segunda, ela comunica que não há nada de errado com a linha e então deve ser do aparelho. Na terceira ligação, com voz ofendida pela falta de retorno, ela pede, por favor, para que ele retorne e assim eles vejam o que é possível fazer.

É surreal, mas aconteceu com um amigo.
Escrevi, com autorização, porque fazia parte da série crônicas prontas da vida real.

“Literatura é para parasitas”

Diogo Mainardi, em entrevista ao Digestivo Cultural:

“Literatura é para desocupados e parasitas. Por muito tempo, fui um desocupado e um parasita. Eu era mantido por meus familiares e por minha mulher. Quando precisei ganhar dinheiro para sustentar meus filhos, arrumei um emprego e larguei os livros. Pode parecer uma explicação prosaica demais, mas foi o que aconteceu. Abandonar a literatura não foi uma decisão literária. E não teve nenhuma conseqüência, exceto para mim. Não sou um Rimbaud. Quanto ao comichão literário, não sei o que é isso. Nunca escrevi porque tinha a necessidade de escrever: escrevia porque era o que me interessava fazer.”

Grafite — 14

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Cuba

Do River Run:

Prisioneiros políticos de Cuba

Abaixo, segue uma lista de alguns dos prisioneiros políticos em Cuba. Reparem nos crimes que eles cometeram e na gravidade das sentenças. Alguns fazem parte do Projeto Varela, que apenas buscava coletar assinaturas para pedir eleições em Cuba.

Clique para ver a lista

Ambiente de trabalho

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Estampa de camiseta de um redator

7º bate-papo com Olavo – lado B

Agora, meu sétimo bate-papo com o Olavo de Carvalho, já publicado aqui, também está no You Tube.

Revelação

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