O Garganta de Fogo

blog do escritor yuri vieira e convidados...

Os números do socialismo cubano

Os números totais do morticínio cubano, reunidos ao longo de vinte anos de pesquisas pelo economista Armando M. Lago, presidente da Câmara Ibero-Americana de Comércio e consultor do Stanford Research Institute, são os seguintes:

Fuzilados: 5.621. Assassinados extrajudicialmente: 1.163. Presos políticos mortos no cárcere por maus-tratos, falta de assistência médica ou causas naturais: 1.081. Guerrilheiros anticastristas mortos em combate: 1.258. Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14.160. Mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824. Civis mortos em ataques químicos em Mavinga, Angola: 5.000. Guerrilheiros da Unita mortos em combate contra tropas cubanas: 9.380. Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por atividades subversivas no exterior, como por exemplo as vítimas do terrorismo brasileiro subsidiado pelo governo cubano).

Fonte.

O Nascimento de Jesus

Durante toda essa noite Maria estivera inquieta, de forma que nenhum dos dois dormiu muito. Ao amanhecer, as pontadas do parto já estavam bem evidentes e, no dia 21 de agosto do ano 7 a.C., ao meio-dia, com a ajuda e as ministrações carinhosas de mulheres viajantes amigas, Maria deu à luz um pequeno varão. Jesus de Nazaré havia nascido para o mundo; e estava enrolado nas roupas que Maria tinha trazido consigo, para essa possível contingência, e deitado em uma manjedoura próxima.

Da mesma forma que todos os bebês tinham vindo ao mundo até então, e assim continuariam vindo, nasceu o menino prometido e, no oitavo dia, conforme a prática judaica, foi circuncidado e formalmente denominado Joshua (Jesus).

No dia seguinte ao nascimento de Jesus, José fez o seu registro. Encontrando-se então com um homem com quem tinham conversado duas noites antes, em Jericó, José foi levado por ele até um amigo abastado que tinha um quarto na pousada e este lhe disse que trocaria de quartos, com prazer, com o casal de Nazaré. Naquela tarde eles se mudaram para a pousada, onde ficaram por quase três semanas, até que encontraram hospedagem na casa de um parente distante de José.

Punheta

O Alex Castro está fazendo uma enquete sobre masturbação. Aponta ele a contradição entre um certo discurso pedagógico moderno, segundo o qual a punheta seria algo saudável a ser estimulado, e nosso comportamento social, onde falar sobre masturbação e especialmente abrir-se sobre as própias punhetas é ainda um grande tabu. Explica ele: “Dependendo do ambiente e do momento, as pessoas falam de tudo, discutem sua impotência ou frigidez, falam da sua flatulência, contam anedotas sexuais constrangedoras…. mas ninguém se masturba!”

Por isso, a enquete, perguntando aos leitores sobre suas experiências e ponto de vista sobre o tema. Vá lá e responda!

Machinima

Você está cansado de buscar um ator com aquele tipo físico específico? Seu roteiro possui demasiados figurinos, locações e efeitos especiais que levam o valor do orçamento à estratosfera? Você acredita que seu argumento até daria uma boa animação, mas não sabe desenhar e modelar em 3D lá muito bem e quem sabe fazê-lo não quer ouvir suas minguada$ idéia$? Seus problemas acabaram! Basta usar o Machinima, um processo que se aproveita do ambiente de diversos tipos de jogos para PC, incluindo o Second Life (que não é um jogo), tornando possível a execução de cenas inteiras, totalmente dirigidas por vc (marcação dos personagens, planos, movimentação de câmera, etc.), e sem o drama da necessidade de grandes períodos de renderização.

Assista a diversos filmes e trailers neste site.

Uma introdução ao Machinima feito com o Machinima:

Já existe inclusive um festival que premia diversas categorias:

Este vídeo, por exemplo, já foi assistido 2.995.094 vezes no You Tube. São regras de etiqueta para o banheiro masculino:

Procure por mais vídeos feitos com o Machinima no You Tube.

Pegada Ecológica

A questão ambiental anda no centro das atenções da mídia e dos políticos. Nas últimas duas semanas, desde a estúpida declaração do Lula que dizia que, em síntese, o meio ambiente, os quilombolas e os índios eram os culpados pela marcha lenta do desenvolvimento, pululam todos os dias artigos sobre esta relação entre a natureza e os rumos do país na mídia. É claro que o Brasil vem fazendo um planejamento estratégico excelente, que a corrupção é coisa do passado, que a capacidade de investimento do governo é enorme, que o ambiente legal estimula o empreendedorismo e a iniciativa privada, que a carga tributária não onera em nada a produção, que a burocracia é mínima e que a pobreza não limita o mercado consumidor. Enfim, evidentemente, os únicos obstáculos que restam são a legislação ambiental rigorosa demais e a leniência e o paternalismo com alguns índios e pretos.
Diante de tanta sandice, às vezes faz bem mudar o ângulo pelo qual se olha para questão ambiental e tentar enxergar nossa relação individual com os problemas entre homens a natureza. Calcule sua Pegada Ecológica.

Bolas na Antártida

Obra da artista Lita Albuquerque, produzida com 99 balões azuis, na estação MacMurdo na Antártida. Foto da Reuters.

antartica.jpg

O país dos indivíduos

O Brasil é mesmo um país de individualidades. Nem aqueles que representam o coletivo, que deveriam pensar para o coletivo, para todos, fazem isso, como bem ilustra esta notícia de Mato Grosso e, perfeitamente, a frase do deputado. Da Folha de S. Paulo:

A Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou o pagamento de pensão mensal e vitalícia para ex-governadores do Estado. A medida atende a pedido do governador Zeca do PT, que deixa o cargo em janeiro, mas continuará recebendo o salário de R$ 22,1 mil. “É melhor o Estado proteger o ex-governador do que ele ter de fazer pé-de-meia”, disse o deputado Semy Ferraz (PDT), um dos articuladores da emenda.

Sobre o podcast com o Olavo

Tenho recebido muitos emails indagando a respeito da continuação do podcast com o Olavo de Carvalho. A alguns respondi, à maioria deixei em espera, mas vejo que será melhor esclarecer aqui o problema. Conforme disse num post anterior, tenho sim um bate-papo já gravado, que ainda não pude editar apenas porque a atualização do meu Windows, que é original (droga!), está entrando em conflito com meus programas de edição de áudio e de som. Tentei reinstalá-los algumas vezes, mas o defeito sempre retorna e os programas travam. Não estou nem um pouquinho afim de reformatar o HD ou de soluções drásticas do gênero, das quais corro como o diabo da cruz. O pior é que essa última gravação ficou com um chiado horrível durante as minhas falas, uma vez que o Windows também prejudicou o Voice Changer, o software de gravação que utilizo. Enfim, embananou tudo, o que, somado a outras questões de ordem pessoal e/ou profissional, me fez adiar o prosseguimento deste projeto sem uma noção exata de prazos. Isto não me abalou muito porque tal situação coincidiu com o lançamento da rádio online do Olavo, o que significa que o objetivo básico foi alcançado: ter sido um estímulo a mais para que ele se decidisse por soltar o verbo, de viva voz, através da internet. Claro, ainda pretendo retomar nossas conversas, mas sem correrias. Eu e o Olavo estamos concordes em que essas gravações foram apenas uma amostra do que ainda poderá vir.

Meus agradecimentos a todos os interessados e me desculpe se não pude responder a todos pessoalmente.

A Natureza… no Second Life

E não é que a natureza prossegue seu ciclo de vida-morte-renascimento dentro do Second Life? Olha essa cena digna do Animal Planet:

Kieslowski

fraternidade.jpgRever A Fraternidade é Vermelha numa destas madrugadas foi uma bela meia surpresa — por sorte do acaso, passei pelo Telecine Cult bem na hora em que aparecia o nome do filme. Digo meia surpresa porque a última parte da trilogia das cores do polonês Krzysztof Kieslowski é tão bela quanto eu me lembrava. Sempre tenho o temor de que os filmes de que mais gosto possam não ser tão bons assim depois de uma releitura. Muitas vezes não são mesmo. A memória se afeiçoa aos bons momentos.

Assiti ao filme pela primeira vez no cinema, na época do lançamento — tive de pesquisar na internet (ô, memória); foi em 1994. Dos três, foi aquele de que mais gostei. Talvez porque a incomum amizade entre uma jovem e um velho (a esperança e a desilusão) seja mais explícita do que a busca da mulher de A Liberdade é Azul (1993) pela superação de uma tragédia pessoal (a libertação) ou a do homem de A Igualdade é Branca (1994) por equiparação (ou vingança?) após o divórcio.

(Abri o parêntese porque devo fazer uma ressalva. Vi os dois primeiros filmes também no cinema, na época em que foram apresentados. Portanto, não posso estar tão seguro assim quanto à comparação com o terceiro, uma vez que, reitero, falo por memória afetiva).

Também adoro a forma como Kieslowski nos conta a história do velho, por meio do jovem juiz, antes de o próprio personagem fazê-lo. Havia algo assim nos outros dois filmes? Não me lembro.

Sem falar na brincadeira do acaso, presente nos três filmes. Sempre fica legal no cinema, quando bem feita

Dias atrás, revi Não Amarás (1988), do decálogo do diretor sobre os mandamentos — destes, só assiti ainda a Não Matarás (1988), mas dele já não me lembro nada. Como é triste ouvir a mulher dizer ao garoto que “o amor não existe”! Há algo semelhante, não bem em palavras, no velho juiz de A Fraternidade. Não Amarás é tão simples como bonito.

Depois de Não Amarás e, mais ainda, de A Fraternidade, me deu uma vontade louca de rever A Liberdade e A Igualdade. E também A Dupla Vida de Veronique (1991), com a mesma bela Irène Jacob de A Fraternidade e que, confesso, lembro apenas de ter ficado meio perdido na história ao deixar o cinema — provavelmente o Cine Cultura, em Goiània (ainda existe?), o único na minha época de faculdade que exibia estes filmes na cidade. Quem sabe agora, uns 15 anos depois, Veronique também surpreenda a minha memória.

Page 69 of 271

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén