Enquanto aqui no Brasil ficamos presenciando o nascimento de sites com domínios do tipo www.chatice.com.br, www.coisa-mais-aborrecida.org.br, www.zé-sem-imaginação.nome.br, lá fora os caras vão ampliando o leque de alternativas válidas internacionalmente, isto é, de domínios que podem ser registrados e usados inclusive por nós do terceiro bundo. (Confira no Go Daddy.)

Agora, por exemplo, há a extensão “.eu“, a qual não é de uso exclusivo de europeus. Quando vi a dita cuja fui correndo registrar o nome “fod”. Ficaria lindo: http://fod.eu Mas algum sacana já o havia feito. Então pensei em outro ótimo para um site de crítica cultural: http://bat.eu Mas também já fora tomado. Finalmente a grande idéia: http://beija.eu E não é que também já existe? Safados. Essa moçada não perde tempo. E, no entanto, o céu ainda é o limite. Sem falar que há um sem fim de extensões (o termo técnico deve ser outro, mas não me vem à mente agora), todas disponíveis para qualquer um… que possua um cartão de crédito internacional. Por exemplo: “.de” (não adianta, alguém já registrou http://malda.de, http://novida.de, mas não http://carida.de!!), “.tv“, “.tw“, “.name“, “.info“, “.be“, “.jobs“, “.cc” (para sites fedidos), “.us” (existe domínio mais bonito que http://del.icio.us?) e assim por diante.

Ninguém, em seu juízo são, e principalmente se “pessoa metafísica”, deveria tomar a iniciativa de registrar domínios “.br“. Nada contra nosso país paradisíaco-infernal. Mas a infinidade de exigências do governo para se efetivar um registro que não seja “.nome.br” é o fim da picada: CPF, CGC, PQP… Ô governo do cão esse nosso. Meu site é “.net” com muito orgulho. Viva o livre mercado!