A internet é mesmo espantosa. Num dia vc escreve sobre alguém e menos de uma semana depois – graças ao Google, lógico – esse alguém bate em suas portas virtuais. Isso aconteceu uma vez quando meti o pau no horrendo show dos irmãos Caruso, um a que assisti no Teatro Nacional de Brasília ainda antes da eleição do ex-iluminado Lula. (Tão iluminado quanto o filho do Jack Nicholson naquele filme homônimo. A diferença é que Lula não consegue mais conversar com o dedo – redrum! redrum! – que fugiu por achá-lo muito chato.) Pouco depois a mulher dum deles (falo ainda dos irmãos Caruso) encontrou meu texto na net e veio toda magoada tirar satisfação. Uê, que é que eu podia fazer se eles, enquanto músicos e compositores, são ótimos cartunistas militantes? E, claro, ambos pra lá de sem graça. Mas, puts, eu havia prometido a mim mesmo que não faria mais isso, botar o dedo na ferida alheia. (Desculpa, Papai do Céu, eu sei que vc disse que muito melhor é elogiar quem merece e calar sobre os demais, mas… ainda vou aprender.)
Pois é, agora recebi um email que curti muito, do Célio Luiz da Silva, o dono da Loira – a urubua mais charmosa de Minas Gerais – sobre quem escrevi há alguns dias: O urubu e o amor. Coloquei ao pé do texto – com autorização dele – o referido email, o qual esclarece minhas dúvidas sobre a possível futura primeira dama de Cambuí…
Ah, é óbvio que fui convidado para a comunidade da Loira e do Célio, à qual já aderi.
Essa internet…
Júlio Mello
Olá Yuri, meu nome é Júlio e estou em fase de construção de um site que terá várias colunas sobre os mais diversos assuntos e estou precisando de pessoas para preencher algumas colunas. Quando vi seu artigo fiquei indeciso sobre qual seria a coluna que eu iria te convidar. A princípio eu iria te convidar pra escrever numa coluna chamada “Pela Rede…” pra falar sobre internet, mas pela sensação que fiquei acho até que você se daria bem escrevendo sobre política. Aguardo resposta ok?um abraço!!! Júlio Mello