Aparentemente, não sou o único a reivindicar para o talento nacional a originalidade da idéia de um romance entre cowboys gays, retratada em O Segredo de Brokeback Mountain. Agora vejo que o Gustibus noticiava ontem, citando a coluna Gente Boa, de O Globo, que o ator José de Abreu reclama, para o cinema nacional, a vanguarda neste sentido. Ele atuou, em 1980, no filme “A Intrusa”, em que fazia uma das metades de um par cowboy gay gaúcho…
Além disso, também não se deve esquecer, conforme ressaltou o caderno Mais! há duas semanas, que nosso Grande Sertão Veredas também trata do tema, embora, no final, a coisa acabe não sendo bem assim.
Como disse o Cláudio, o melhor do Brasil é o Brasileiro… 🙂
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E tem também os caubóis gays do Adão Iturrusgarai!! Que já era uma sacanagem com a história do Rock Hudson, uma espécie de Fred Mercury do cinema, por quem todas as moças se derretiam. Aí, quando bateu as botas, vazou a real: o negócio do rapaz era entregar (“the business of the ‘guy’ was to deliver”)… E o Iturrusgarai mandou ver! Pau dentro!
Agora, injusto é ninguém sacanear aquele grego chiliquento que matou Heitor, se não me engano, porque ficou irritadinho de o outro lhe ter matado o jovem concubino…
E, finalmente: eu não sei quem é esse tal de cláudio, mas “o melhor do brasil é o brasileiro” é do Cascudo! A César o que é de César, e a Claúdio o que lhe caiba (e agora? Será que esse também entrega?? Porque César… enfim.)
Alex Cojorian e a Crônica do Caos Brasiliense
Em tempo: só agora vi que vc já tinha comentado do Iturrusgarai. Mas faltou mesmo dizer a origem do nome dos rapazes: Rocky & Hudson, que vem do que acima se expõe. Vale!
Bernardo
Cara, A Intrusa não tem nada a ver com Brokeback Mountain; muito menos o Grande Sertão. O primeiro é uma adaptação de um conto de Jorge Luis Borges, e não passa nem perto da tema´tica gay de brokeback…. Quanto ao grande sertão, nem se fala.. O livro é muito mais do que essa temática.
Além do mais, temáticas iguais não significa – nem ao menos lembra – plágio. São histórias compeltamente diferentes. Por fim, a originalidade é uma ilusão. Se vc for tão sensível a proximidades de tema/conteúdo, vai acabar dizen do que tudo no ocidente é plágio dos clássicos greco-romanos.