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Minha nova confissão

Vez por outra, o pessoal aqui do Garganta faz uma confissão. Bem, como hoje lá fora tá um céu azul e um sol danado e eu estou de castigo, vou me dar o direito de, calmamente, fazer uma confissão bem mal-humorada. Não, não me desculpe.

Confesso, tranqüilamente, que não suporto mais ouvir algo sobre o Juscelino de Tal.

Primeiro, porque não sou ligado a coisas do tipo e tal (não, não me desculpe).

Segundo, porque ele não traz nenhum ganho. Não gera riqueza, não dá emprego, não traz conforto. Afinal, ele nos dá um caminho a seguir? Alguma pista, ao menos? Ele nos mostra como nos conhecermos melhor? Um psicólogo (para quem pode pagar, claro) pode fazer melhor que ele. Até um padre pode fazer isso melhor que ele. Sem falar naquele amigo do peito, para quem você conta aquela sua fraqueza mais tola ou mais suja (sim, todos as temos) e os dois terminam a “sessão” em meio a leves gargalhadas.

Enfim, que ensinamento ele nos dá? Que podemos ver o futuro? Ah, se isso fosse mesmo verdade… De qualquer forma, até conheço pessoas que “vivem” no passado, mas sei de nenhuma que “mora” no futuro.

Acho que, no máximo, o Juscelino de Tal vale como entretenimento. Mas, daí, prefiro um piquenique.

Ah, já ia me esquecendo: por favor, não me desculpe.

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5 Comments

  1. ahahaha. vc é que pensa que o cara “não traz nenhum ganho”. num único dia, graças a ele e às eleições, este blog atraiu 8900 visitantes. no mês de Outubro, a publicidade do site gerou ganhos que precisariam de no mínimo 5 meses em fase de calmaria para serem gerados. hehehe. no mais, sem comentários, deixarei isso com o Yuri.
    []’s

  2. Rodrigo, disse tudo! Ando meio cansada desse senhor e seu séquito! Não tem outro lugar pra levarem esse papo nostradâmico, não?
    Deu no saquinho que eu nem tenho!

  3. Só pra dizer que eu agüentaria seis Jucelinos por dia, de segunda a domingo, mas não consigo mais ouvir a voz do Lula. Ô jegão convencido! hehehe. (Ainda bem que estou retomando alguns princípios zen-budistas…)

  4. daniel christino

    O Jucelino é uma espécie de “bicho-de-pé” do Ego. A gente sabe que faz mal, mas dá uma coceirinha boa.

  5. fiume

    Bem, eu não tenho essa coceirinha, não. E sou bem capaz de arrancar esse bicho do meu pé com um canivete, só pra me livrar dele. Sem anestesia. Abs. R.

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