Autor: rodrigo fiume Page 20 of 35
Tenso, muito tenso. Tensão de primeira mesmo. Mas o final… O final — isto é, como toda aquela tensão é concluída —estraga tudo. A última cena, última mesmo, antes de entrarem os créditos, é uma piadinha bem meia-boca.
That’s all
Meryl Streep, em O Diabo Veste Prada (2006)
Talvez o principal blog de informação política do país, o Blog do Noblat vai migrar do Portal Estadão para o Globo Online.
O horóscopo do Globo previu para mim um domingo no banheiro. A que ponto chegamos…
VIRGEM (de 23/8 a 22/9) Regente: Sol
Instabilidade do sistema nervoso, que pode se refletir na forma de problemas intestinais. Tendência a ser meticuloso demais, superestimar problemas e ignorar conselhos. Dia propício para descansar.
PS.: Dia propício para descansar! Um domingo! Mesmo?! Francamente…
Vez por outra, o pessoal aqui do Garganta faz uma confissão. Bem, como hoje lá fora tá um céu azul e um sol danado e eu estou de castigo, vou me dar o direito de, calmamente, fazer uma confissão bem mal-humorada. Não, não me desculpe.
Confesso, tranqüilamente, que não suporto mais ouvir algo sobre o Juscelino de Tal.
Primeiro, porque não sou ligado a coisas do tipo e tal (não, não me desculpe).
Segundo, porque ele não traz nenhum ganho. Não gera riqueza, não dá emprego, não traz conforto. Afinal, ele nos dá um caminho a seguir? Alguma pista, ao menos? Ele nos mostra como nos conhecermos melhor? Um psicólogo (para quem pode pagar, claro) pode fazer melhor que ele. Até um padre pode fazer isso melhor que ele. Sem falar naquele amigo do peito, para quem você conta aquela sua fraqueza mais tola ou mais suja (sim, todos as temos) e os dois terminam a “sessão” em meio a leves gargalhadas.
Enfim, que ensinamento ele nos dá? Que podemos ver o futuro? Ah, se isso fosse mesmo verdade… De qualquer forma, até conheço pessoas que “vivem” no passado, mas sei de nenhuma que “mora” no futuro.
Acho que, no máximo, o Juscelino de Tal vale como entretenimento. Mas, daí, prefiro um piquenique.
Ah, já ia me esquecendo: por favor, não me desculpe.
O amor não existe