blog do escritor yuri vieira e convidados...

Autor: yuri vieira Page 50 of 107

O making of do FICA

Eu e o Pedro Novaes escrevemos um roteiro para o making of do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Vila Boa de Goiás que não é senão uma carta ao Glauber Rocha. As imagens foram captadas pelo cumpadi Dib Lutfi e por seus alunos na oficina de Fotografia de Cinema (da qual eu e o Pedro participamos como monitores) – além de outras imagens oriundas dos arquivos do Festival – e editadas pelo cumpadi João Paulo Carvalho e pela cumadi Aline Nóbrega durante a oficina de edição. Foi projetado no dia da premiação e fez o maior sucesso: recebemos elogios do Zuenir Ventura, do Ismail Xavier, do Lisandro Nogueira, do Nasr Chaul (Presidente da Agepel), do Alcides Rodrigues (governador de Goiás), entre outros. Para minha sincera surpresa, o texto da carta chegou a causar comoções.

Nada como uma ótima parceria e o enorme empurrão dos nossos consagrados cumpadis

Ê, globalização!

Estamos sendo citados em chinês, veja só:

“谁会对现在这么多的血腥、恐惧与不确定感到兴趣?谁是这些悲剧事件政治上的得利者?每个人都同意最近事件将会严重损害圣保罗前任市长 Geraldo Alckmin,主要反对党的总统大选候选人选战…… 许多人已经提到 PT 执政党与犯罪组织、国际毒枭之间的关联。但是,尽管有着这种极端的改变,这些负面的宣称从未检视能够理清现况的事实 。”《圣保罗遭受…来自 PT 执政党的攻击?》,The Fire Throat

Use a ferramenta de linguagem do Google para traduzir o trecho para o inglês.

A culpa é da sociedade

Um filme que vezenquando costuma voltar à minha mente é o Monty Python Live at the Hollywood Bowl. Trata-se da filmagem duma série de esquetes apresentados num teatro da Califórnia pelo engraçadíssimo grupo inglês. Na verdade, a cena que interessa aqui é a do assassinato do Bispo de Leicester, reconhecido graças a uma tatuagem na nuca. Enquanto o casal que o encontra discute se é melhor chamar a polícia ou a Igreja, o filho intervém: “Chame a Polícia da Igreja”. Dito e feito, vem ao palco um par de policiais em trajes eclesiásticos em busca de indícios que possam delinear ao menos um suspeito. Interrogam, pois, diversas testemunhas – da forma mais gaiata possível – e, incapazes de descobrir qualquer prova mais substancial, caem de joelhos e pedem a Deus que lhes dê uma luz, que lhes aponte o assassino. Então, diante do estupor dos demais personagens e das gargalhadas da platéia, surge do alto do proscênio uma mão enorme com o indicador em riste a apontar para a cabeça do homicida: “FOOOI EEELE!!!”, brada uma voz profunda e cavernosa. Num átimo, a Polícia da Igreja voa sobre o culpado que, à guisa de defesa, não diz senão que sempre foi um injustiçado e que “a culpa é da sociedade”. Os dois Policiais da Igreja, convencidos de que ele tem razão, passam a interrogar os demais: “Você faz parte da sociedade? Sim? Então está preso. E a senhora? Também é um membro da sociedade? É? Está presa. E você garoto?” E, assim, toda a sociedade vai parar na cadeia…

Bem, os últimos acontecimentos aqui no Brasil apenas corroboram o fato de que é exatamente este o processo pelo qual estamos passando.

Irregularidades com urnas eletrônicas

Veja este artigo sobre o problema que podem ser, se mal fiscalizadas, as urnas eletrônicas.

Doctor Evil e MiniMe

Fidel Castro e Hugo Chávez

Matando aula

Hoje, meu sobrinho de cinco anos de idade chorou para não ir à escola. Disse minha irmã:
“Vai sim, você precisa estudar! Ou será que você quer ser presidente do Brasil quando crescer?”

FICA supera festivais europeus

Olha aí o Carlos Teófilo, Pedro:

O director executivo do Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela, Carlos Teófilo Oliveira, disse hoje que os festivais europeus estão a ser superados pelo de Goiás, na região Centro-Oeste do Brasil.

Agora só falta estender a competição paralela…

Ainda no FICA

Eu e o Pedro Novaes ainda estamos ralando aqui no Festival Internacional de Cinema Ambiental, em Vila Boa de Goiás – enquanto monitores e roteiristas – na oficina de fotografia de cinema do Dib Lutfi, diretor de fotografia e/ou cinegrafista dos filmes “Terra em Transe”, “Como era gostoso o meu francês”, “A falecida”, “O Desafio”, “O Ponto de Mutação”, etc. As imagens captadas por Dib e seus alunos estão sendo editadas (com uma baita força da Aline Nóbrega) na oficina de João Paulo Carvalho, editor de dezenas de novelas e seriados globais, tais como O Sheik de Agadir, Irmãos Coragem, Selva de Pedra, Dancing Days, Malu Mulher, Plantão de Polícia, Carga Pesada (primeira versão), Armação Ilimitada, TV Pirata, etc., e dos filmes América (João Moreira Sales), Dom, Maria, Mãe do Filho de Deus (ambos de Moacyr Góes), Benjamim (Monique Gardenberg), entre outros, incluindo filmes da Xuxa, Renato Aragão e Angélica. O produto final das oficinas será apresentado na noite de encerramento do festival.

Cá entre nós: nada como tomar umas e outras com quem trabalhou junto a alguns dos maiores diretores brasileiros e com quem estava por trás da dinâmica do excelente Armação Ilimitada. Altos causos, altos papos. Os figuras são excelentes.

Depois deste fim de semana, quando tivermos tempo, voltaremos ao tema.

Lula e a falta de educação

O artigo do Rui Nogueira – O ProUni de Lula, a USP, a Unicamp e a Unesp – deve ser lido por inteiro, mas eis alguns trechos:

Chamar as coisas pelo nome, retratá-las como elas se apresentam e são usadas pelos atores públicos no cenário político. A propaganda supera o jornalismo, principalmente o impresso, sempre que chefes de reportagem, repórteres, fotógrafos e editores abrem mão de cumprir a tarefa mínima da profissão, que é conectar “lé” com “cré”, explicar de onde as coisas nascem, por onde transitam e para onde se dirigem. Eis o que nos distingue do instantâneo do rádio e da TV.

Fazer cobertura política sem tratar do significado das ações políticas, relatando apenas o que os políticos dizem, é escrever atas ingênuas, equivale a fazer propaganda. É óbvio que há declarações políticas que beiram o vazio, são desprovidas de conteúdo, típico palavrório ao vento. Mas o discurso que o presidente da República adotou, dizendo sempre o que os outros não teriam feito, em comparação com o que ele realizou ou promete realizar, é perfeitamente mensurável do ponto de vista político-partidário e da política pública citada.

Literatura, internet e direitos autorais

Eis as três matérias, de autoria do jornalista Rogério Borges, publicadas no jornal O Popular:

Perdas e Ganhos

Escritores que publicam seus trabalhos na internet
abrem mão da renda com direito autoral em
nome da divulgação maior de seus trabalhos

“Todo escritor quer ser lido, mas também todo escritor quer ser recompensado pelo seu trabalho.” A afirmação, feita pelo escritor Yuri Vieira, condensa uma discussão que vem ganhando corpo com a proliferação na internet de blogs e livros virtuais, de acesso livre a qualquer um que esteja conectado à grande rede de computadores: a do direito autoral flexibilizado. Esses instrumentos trazidos pelas novas tecnologias têm mexido com a relação entre os autores e suas obras e deles com as editoras.

Ao publicar um texto na internet, muitos escritores deixam claro que não se importam com a reprodução daquele trabalho, desde que haja a menção à autoria, desobrigando o pagamento de direitos autorais pelas obras em questão. “Eu transformei o meu livro A Tragicomédia Acadêmica em uma obra virtual, em um e-book, e estou cadastrando o título no Google Books”, anuncia Yuri, 34 anos, que mora em Goiânia.

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