Já que está rolando essa onda de imagenzinhas bonitas, vou contribuir. Eis uma escultura do australiano Ron Mueck: Mother and Baby (2001).
E um video da exposição:
Detalhe da lateral do Teatro Goiânia
Malditos sejam…
Malditos sejam todos vocês!
Charlton Heston, na cena final de O Planeta dos Macacos (1968)
Para quem não viu, eis algumas fotos daquelas famigeradas férias do filho do Lula (e seus acompanhantes) às custas do erário.
Tinha cismado com aquela canção. Quando não olhavam, ele a cantava baixinho, até que alguém reparava e ele aumentava a voz. Sentia-se feliz por não ter vergonha. Mas logo percebeu que tentava provar a si mesmo que não tinha vergonha — e envergonhou-se. Calado, agora preferiu retê-la na cabeça, e assim passou o resto do dia, absorto e grave como se planejasse um furto. Só à noite quis romper o silêncio, quando ligou para a namorada, certo de que encontraria uma ouvinte piedosa. “Alô”. Ele não respondeu. Queria começar direto pelos versos que tanto o ocuparam pela manhã, “Quem é?”, mas os desgraçados lhe faltaram, e teve de se render, surpreso e derrotado pela fuga. “Marcelo, é você?”, “É… sou eu”
Sigo em minha grande cruzada contra o barraquismo deste blog e em dia de escritores argentinos. De Jorge Luís Borges:
“… la idea de que alguien gane en una discusión es un error, porque, qué importa; si se llega a descubrir una verdad, poco importa que salga de “a”, de “b”, de “c”, de “d” o de “e”. Lo importante es llegar a esa verdad o es indagar esa posible verdad. Pero, en general, se ve a la conversación como una polémica, ¿no?; es decir, se entiende que una persona pierde y otra gana, lo cual es un modo de estorbar la verdad o de hacerla imposible. Esa mera vanidad personal de tener razón; por qué tener razón. Lo importante es llegar a la razón, y si alguien puede ayudarnos mejor.”
Outro dia publiquei aqui um excerto de Ernesto Sábato, meu escritor favorito, embora não seja o autor de meu livro favorito, que é, de longe, Grande Sertão Veredas.
Sábato me fascina pelo conjunto da sua obra, pela especificidade de cada uma, pelos territórios que explora – trevas e angústia, desespero e loucura, impotência – e pelo ser humano que é, desesperado e apaixonado, racional e absolutamente descrente da razão.
Quando Paulo de Tarso chegou em Atenas, ficou espantado com a quantidade de palradores que encontrou:
“Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes, de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir alguma novidade.”
Atos 17:21
É como se o texto falasse dos blogueiros de hoje. “Diaristas”, diria o Schopenhauer. Hablan, hablan, hablan… Por mim, tudo bem. O problema é a quantidade enorme de pretensos escritores que vão surgindo por aí apenas porque escrevem artigos em sites e publicam opiniões sobre tudo e sobre todos em seus respectivos blogs. Como eu mesmo venho fazendo e, por que não?, como o próprio Dostoiévski também fez. No entanto, o Ronaldo Roque é que está certo: escritores são aqueles que narram, que escrevem ficção, não esses que se deixam meramente engolir por seus blogs. Se Dostoiévski não tivesse mergulhado na ficção, ninguém hoje daria importância a seus artigos, crônicas e notas de jornal. O que fica é a Literatura. Aliás, já mostrei que dou conta do negócio. Mas tá na hora de continuar mostrando, do contrário, ficarei à margem do sentido da minha vida… 😛
Groove Mixers: Morpheus & BuddhaBoy.
1. Wash Your Face / DTO
2. Nag Champa / Deepfried
3. Flow / Sudaka
4. Universal Dub / J. Boogie
5. Newspaper / Dj fuss
6. Whirl Wind / bitstream dream
7. Play / Sudaka
8. Stratosphere (JMD Remix) / DJ Rise
9. You Are / Jacobs Ladder
10. Dawa Zangpo / Sub Dub
11. You’ve Limbs And Baksheesh / Hiss And Buzz
[audio:http://www.archive.org/download/gTEK_chillout_session_011/grooveTEK_Chillout_Session_011.mp3]
Caso queira se inscrever no podcast dos autores, copie este link e cole no seu iTunes.
Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén