blog do escritor yuri vieira e convidados...

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O Genial Bennio

Para mim, outro dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos é quase que absolutamente desconhecido (outro dos melhores porque há alguns dias fiz um post dizendo que LavourArcaica era um dos melhores filmes nacionais já feitos). Trata-se de O Diabo Mora no Sangue, realizado em 1967. É essencialmente um filme do genial cineasta mineiro-goiano João Bennio, pai de seu roteiro, produtor e também ator principal. Digo essencialmente porque, por motivos que desconheço, Bennio à época convidou Cecil Thiré para dirigir o filme, também estrelado por Ana Maria Magalhães.

Literatura não é rock

Henry Miller

Esse aí é o Henry Miller. É mais ou menos com essa idade que os escritores começam a ser abordados pelas fãs. Tarde demais…

Não é a fé que mata

Essa charge, que ninguém achará engraçada, é pro Rodrigo

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Maomé e Anne Frank — final

Não considero desproporcional a relação entre o Holocausto e a crença muçulmana feita pela Liga Árabe Européia (ver A maometização das consciências). Ao que parece, a condenação (parecer ser algo como um mandamento) da adoração de imagens, sobretudo de Maomé, é proporcional ao tabu que o Holocausto representa no mundo ocidental.

Maomé e Anne Frank — 4

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Eu, o careta, e o Superbowl

Confesso que não entendo os estadunidenses (tá no Aurélio! tá bom, vou chamá-los de norte-americanos).

Estava assistindo a alguns clipes de rap na TV. Eles pegaram a minha atenção porque tinham legendas. Ou seja, pude entender o que os caras falavam, coisa impossível por conta do meu inglês e de um monte de gírias. Sabe o que diziam?

Um falava algo do tipo: “Vem cá, garota, te ponho de quatro, você vai gostar” — e o cara ia mostrando com as mãos e os quadris o que faria. Em outro, uma garota ficava dizendo: “Você não gostaria que sua namorada fosse tão gostosa quanto eu?”

Aí eu fiquei pensando. Poxa, não teve pouco tempo atrás aquele rebu por conta de um mamilo?

O Plágio de Brokeback

O filme até que é bom, mas temos que reconhecer que O Segredo de Brokeback Mountain é um plágio descarado. Afinal, há alguns anos, o Brasil já tem um famoso casal de cowboys gays – Rocky e Hudson – nas tiras de Adão Iturrusgarai. No rústico mundo do Velho Oeste, eles tiveram a coragem de sair do armário muito antes de Ennis e Jack, personagens do filme de Ang Lee, vencedor do Leão de Ouro em Veneza e sério candidato ao Oscar de melhor filme.

Vai, o filme é bom, mas também não é nada demais. Que é legal abrir os armários do Texas e do Wyoming, isso é. Podíamos, quem sabe, fazer uma versão nacional ambientada em Goiânia…

O Cueca Apertada

Escreveu Lin Yutang, em 1938, n’A Importância de Viver:

“A minha idéia de um bom magazine é esta: uma reunião quinzenal de bons conversadores, para deixá-los falar uns com os outros, por uma ou duas horas. Os “leitores” escutariam essas conversas. Depois disto, iria o leitor para a cama e, na manhã seguinte, ao acordar para os seus deveres cotidianos, sentiria, ainda persistente junto às suas faces, o sabor da conversa da noite passada”.

E esses meus amigos teimando em não realizar nosso podcast com debates, isto é, um… “cueca apertada”.

Lamento de Donzela

Eu quero um homem

que faça versos

que me mostre o quanto eu não sei

fazer versos

e me deixe subitamente feliz por não precisar mais

fazer versos.

eu quero um homem que seja

um menino

magro, desamparado

rejeitado por todas as mulheres

e ainda assim tenha no peito

um amor quente e inquestionável

úmido e salgado como lágrima

espesso como sêmen

explosivo como sêmen.

Ou um homem velho, bruto,

fatigado das mulheres.

Perguntas que não querem calar…

Pergunta 1: a Bruna Surfistinha está esperando as vendas do livro dela darem uma arrefecida para posar nua? (Pois é de se estranhar que ainda não o tenha feito, certo?).
Pergunta 2: na segunda arrefecida ela se casa em grande estilo?
Pergunta 3 e mais importante: será que o casamento da Bruna Surfistinha vai sair em Caras?
Seria talvez o ápice da história do Brasil. Depois, vem a decadência.

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