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Maria Eu-gênia – audiobook

Publiquei mais um mp3 em meu audioblog.

Desta vez é uma leitura do conto Maria Eu-gênia, extraído d’A Tragicomédia Acadêmica.

Atenção para o comentário em áudio do ET, um dos meus ouvintes mais fiéis:

902 membros

E a comunidade orkutiana Comédia da Vida Universitária, que criei para meu livro A Tragicomédia Acadêmica, está agora com 902 membros. Meus agradecimentos aos novos integrantes e obrigado a todos pelo apoio.

Mona

Hoje foi um daqueles dias em que acordei botando fogo pelas ventas, com ódio amargo contra toda a humanidade, o que evidentemente inclui a mim mesmo, já que também eu faço parte dessa malta fedida. Na cama, quando me deparei comigo, só de raiva, quase me mordi. Cara chato que não larga do meu pé interior… Pois é, assim fui passando o dia. E olha que nem estou na minha casa, mas na de amigos. Eu e o Jorge Recóndito, o desgraçado, meu Mister Hyde particular. Logo de cara, já fui implicando – por dentro, por dentro, discreto, sem fazer propaganda – com a babá desses meus amigos, que não pára de falar, o volume no máximo, sempre a distrair o nenê, que se chama Luca, mas que ela evangelicamente trata por Lucas. Às vezes vem me dar recados do dia anterior, mas cada informação que me passa todo o quarteirão registra. Só fala em caixa alta: SEU YURI, ONTEM, QUANDO O SENHOR NÃO TAVA AQUI, LIGOU UM AMIGO SEU… Talvez o bebê goste disso. Eu não. Hoje respondi pequenininho, uma carranca horrorosa: tá, tá… Talvez a tenha assustado. Em sua santa ingenuidade de babá infantilizada, talvez não imaginasse que um cara TÃO LEGAL, TÃO GENTE BOA, TÃO GENTLEMAN (puts, ela jamais diria isto), enfim, TÃO BACANA fosse capaz de semelhante esgar, de tão feia careta.

Não sei se é poema

Eu estou sempre dizendo que sou um péssimo poeta e não é para bancar o humilde. É porque, na minha opinião, sou ruim mesmo. Mas me é sempre inevitável pagar “micos poéticos”. Encontrei o “poema” abaixo – talvez apenas uma letra sem melodia de uma banda que nunca existiu (Os Toalhas) – naquele meu arquivo que recuperei aqui em São Paulo, espalhado em duas caixas de papelão. É de 1994 e foi escrito em Brasília, numa provável noite de vácuo interior…

Concentração de poder

Do site Navegante de elmundo.es:

“James Bond já tem um candidato a inimigo empenhado em conquistar o mundo (!bwhahahaha!): uma simpática companhia com um logotipo colorido e ambição ilimitada: Google. Não contentes em terem inventado uma nova forma de publicidade, revolucionando como que por acaso o acesso à informação na Rede, agora parecem decididos a substituir a indústria das companhias telefônicas em conjunto. Seus últimos movimentos parecem indicar sua intenção de se converter em provedor de acesso à Internet via WiFi. A combinação de acesso sem fio + buscador + localização geográfica + armazenamento remoto será extremamente poderosa; literalmente mudará o mundo. Também causará uma concentração desmedida de poder nas mãos de uma companhia, o que não é bom. Por simpática que nos possa parecer.” (Leia mais.)

Fui espancado!!

Pelas mensagens que pipocaram em meu celular, vi que a notícia correu feito relâmpago entre meus amigos. Mas fiquem descansados que estou bem, muito bem. Para um escritor, toda experiência é lucro. Aos que não conhecem o ocorrido, me explico: fui espancado por quatro playbadboys “sarados” — essa espécie animal que não tem mais o que fazer — em plena rua Harmonia (Vila Madalena), de madrugada, a poucos metros do apartamento em que estava hospedado. O máximo que conseguiram foi me tirar alguns mililitros de sangue e quebrar meu lindo nariz. O mais irônico é isso tudo ter rolado não apenas minutos após eu ter escrito os dois posts anteriores, mas também na mesma noite em que o Globo Repórter apresentou uma matéria sobre jovens de classe média e classe média alta que se envolvem com crimes e violência. Certas sincronicidades parecem só acontecer comigo. Não é à toa que estou na comunidade “Eu atraio loucos!” do Orkut. Claro que o assunto renderá uma crônica mais detalhada.

P.S.: Nunca deixe seu dedo médio levantar-se para uma matilha de playbadboys provocadores com os narizes sujos de pó branco. Dedo mau! Dedo bobo! Nada como uma boa lição de autodomínio…

P.S.2: O mais triste é que não havia no apê uma mulher sequer para cuidar dos meus dodóis. Já os playboys estavam acompanhados por duas retardadas, para as quais acreditavam estar se exibindo. Dize-me com quem andas…

P.S.3: Um capoeirista destreinado, tal como eu, pode até minimizar o prejuízo – não fiquei com olho roxo, cortes, furos, nem perdi dentes – mas se consegui desmanchar o cabelo de algum deles, foi muito…

A visitante do planeta X

A Visitante do Planeta XEntre 1997 e 1999, publiquei crônicas mensais na revista Guia da Farmácia, da ABAFARMA (Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico), editada pela Editora Price e com distribuição nacional. (Cada farmácia associada recebia ao menos um exemplar.) Eu ainda não encontrei os disquetes com as cópias desses textos, mas, como venho dizendo ao longo desta semana, a cada dia me deparo com algo novo nas caixas que havia deixado aqui em São Paulo. Hoje encontrei algumas provas gráficas dessas crônicas em papéis do tipo Imation Matchprint, gentilmente cedidas, na época, pelo Rogério Franco, sócio da editora. Seria muito melhor, claro, se eu transcrevesse texto por texto para o site. Mas estou morreeeeeendo de preguiça de tal trabalho mecânico. Por isso, por enquanto, me limitarei a escolher algumas e colocar suas cópias escaneadas neste blog. A primeira se chama A visitante do planeta X e foi publicada na edição de Julho de 1998.

Primeiro conto publicado

E prosseguindo com minha busca pelas caixas abarrotadas de passado, eis que também encontrei meu primeiro conto publicado: Gusto de sangre, de Março de 1990, jornal El Día, Latacunga, Equador. Também foi escrito originalmente em espanhol e dentro da mesma linha adolescente-militante do artigo citado abaixo.

Livro esgotado

Depois de a página do meu livro, neste site, ter sido visitada 764 vezes desde Julho e a página da Livraria Cultura, referente ao mesmo livro, ter recebido outras tantas visitas, o dito cujo se esgotou. Obrigado aos que o adquiriram. Infelizmente, não sei quando sairá uma nova edição d’A Tragicomédia…, pois estou sem editora no momento. (E portanto sem nenhum exemplar aqui comigo.) Vou acender uma vela pro Monteiro Lobato e ver o que rola.

A Nível D

Ainda na casa dos meus amigos Joana e Dante, em São Paulo, eis que encontro duas caixas minhas entupidas de livros, textos que abandonei ou publiquei e, claro, mil e uma lembranças da época em que ali residi. Numa delas encontrei um exemplar da revista uspiana A Nível D, na qual publiquei alguns dos meus contos. Nem sei se essa revista ainda existe. Imagino que não. O número que tenho – Nº1, Ano 4 – deve ser de 1997 ou 1998. Seu editor, Sunami Chun, na época estudante de sociologia, é hoje diretor-presidente (e idealizador) da Monkey LAN House. Eis a capa:
A Nível D
O conto que publiquei nesse número foi Paralíticos e Desintegrados, para o qual os caras arranjaram ilustrações bem engraçadas:
Mauro Austris
Roberto Eca
Logo mais falarei sobre outros achados, alguns bem interessantes. Nada como fuçar no baú de antanho…

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