A Banff Mountain Photography Competition é o principal concurso internacional de fotografias sobre montanhas. Realizado pelo Banff Center e pela National Geographic Society, acaba de divulgar as imagens premiadas na edição deste ano. O grande prêmio foi para a imagem acima, capturada por Andrew Querner, durante uma escalada no Cirque of the Unclimbables, Canadá. A expressão de incerteza de seus companheiros em meio ao clima inclemente durante uma escalada radical resume de maneira incrível a experiência do montanhismo. Para conhecer os ganhadores nas outras categorias, clique no link acima.
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Esse cara parece um deputado brasileiro jogando golfe…
As sincronicidades são mesmo fabulosas. O vulcão equatoriano Tungurahua (Garganta de fogo, em quechua) começou a vomitar cascalho, cinza e lava novamente. (Veja no Google Maps.) Aliás, ainda não expliquei o porquê de eu ter usado o nome e a foto desse vulcão no blog, mas qualquer dia o farei. (Há algumas fotos da minha escalada ao dito cujo no meu perfil. Fotos com mais de dez anos.) Pois é, o cume do vulcão, onde estive sentado (veja a foto) e em cuja neve enterrei um papel com uma citação de Nietzsche, já não existe desde 1999, quando explodiu. (A erupção anterior havia sido em 1925.) O fato é que, em 1999, alguns anos depois da minha escalada, eu também sofri algumas explosões internas que não vêm ao caso. Assim como estou novamente prestes a entrar em erupção: – “Não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.” (Ah, essa raça irritável dos homens de letras! Tão cheia de frescuras…)
Enfim, eis os versos nietzscheanos que viraram fumaça:
“Vós outros olhais para cima quando aspirais elevar-vos.
Eu, como estou alto, olho para baixo.
Qual de vós podeis estar alto e rir-vos ao mesmo tempo?
O que escala elevados montes ri-se de todas as tragédias da cena e da vida.”
Zaratustra
No alto do vulcão, pensei com os zíperes do meu anorak North Face que Nietzsche certamente nunca subira ao cume dum “elevado monte”. Ao menos não nos Andes. (Enquanto o Tungurahua tem mais de 5000 metros, o Monte Branco, ponto culminante da Europa, não passa dos 4800 metros.) Do contrário, conheceria o microclima dessas montanhas, que as enche de nuvens, justamente no ápice da aventura, e não nos deixa ver ninguém lá de cima, muito menos rir das cenas da vida. A gente, tanto quanto o vulcão, fica é a ponto de explodir…
Que Deus ilumine o caminho daqueles que ali morreram esta semana. Hermanos, oiga lo que les digo, vivir cerca de un volcán es como vivir con una espada colgada sobre la cabeza… de toda la gente.
Quantas faltas você consegue cometer antes de ser expulso?
Nada como a mistura entre televisão ao vivo e Internet. Foi o Fiume quem mandou este espetacular vídeo do Fernando Vanucci, na Rede TV, trocando as pernas e falando nada com nada ao comentar a final da Copa do Mundo. Hilário. Pelo que consta, ele teve primeiro seu áudio cortado e, em seguida, o programa deu lugar a um longuíssimo intervalo comercial. Na volta, os ex-goleiros Zetti e Ronaldo, constrangidos convidados, assumiram a apresentação do programa para, depois, serem substituídos por um dos âncoras jornalísticos da Rede TV.
Cláudio Weber Abramo filosofa sobre a expulsão de Zidane na final da Copa:
Chifrada na lei
A expulsão de campo do futebolista francês Zidane por conta de cabeçada que desferiu no zagueiro italiano Materazzi durante a disputa do título mundial, no último domingo, dá origem a especulações interessantes sobre o primado da lei.
Quero recomendar esse livro ao amigo Pedro Novaes, que costuma dar a volta ao mundo para participar das reuniões de jovens lideranças. Poxa, não é preciso, bróder, basta ler o livro…
Vive la France! (Et Portugal…)
(Dica do Márcio Santana Sobrinho.)
Resting my case em relação ao Roberto Carlos exposto em outro post, aqui vai a sequência de imagens mostrando sua dedicação e garra no lance do gol da França:
Clique nas imagens para ampliá-las.
Esta rivalidade às vezes beira a imbelicidade — em ambos os lados, diga-se.
A Folha ligou para o argentinho Clarín após o jogo. Queria comprar fotos da repercussão da desclassificação na Copa (da comoção nas ruas, etc.). Seja lá quem atendeu bateu o telefone.