Em entrevista concedida ao portal da revista Imprensa, o jornalista (Boris Casoy) faz revelações sobre como o partido de Lula age diante da liberdade de informação. “Pressionaram a direção violentamente para me tirar da Record. Ameaçaram cortar a publicidade”, conta. “Fizeram uma grande pressão (…) Queriam que eu não cobrisse mais o caso Celso Daniel”, revela.
(No site do jornalista Diego Casagrande.)
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E Oriana Fallaci está sendo processada por difamar o islamismo.
E o mundo virtual assiste ao início de três grandes batalhas: sites de jornalismo de contéudo fechado (The New York Times) contra os de conteúdo aberto (BBC); BMR e ACAM contra Creative Commons; e, finalmente, Googleputer contra MicrosoftTV. Façam as apostas.
Ainda bem que nós temos o Boris Casoy…
E o Larry Rohter ataca novamente. 🙂 Desta vez, pegando o mote da má vontade do governo brasileiro para com a inspeção de sua produção de urânio enriquecido, ele fala do nosso “Complexo de vira-latas” – termo cunhado por Nelson Rodrigues -, e ainda explica para o americano o que é “jeitinho” e “driblar”. (Sem falar que afirma que a tecnologia não é nossa, mas dos alemães.) Pô, o cara tá nos fazendo o maior favor com essa sua hermenêutica do brasileiro. Finalmente seremos entendidos pelos gringos. (Principalmente se o Lula ameaçá-lo de novo.)
Enquanto a eleição no site BetaVote.com dava a vitória de Kerry por 88% dos votos mundiais, a eleição americana, de fato, chegou à vitória de Bush por 51% dos votos. O que mostra que o Olavo de Carvalho estava certo ao afirmar que o resto do mundo, ao utilizar as fontes erradas – tipo New York Times – não tinha a menor idéia do que realmente se passava pela cabeça dos americanos.
“Quem afirma que ‘o primeiro dever do jornalismo é a crítica do poder, onde quer que ele se manifeste -na política, na economia, nos negócios’, não pode, por princípio, manter com ele uma relação promíscua e proveitosa, sob o risco de ser desmoralizado. Essa é a primeira razão, não a única, pela qual o jornalista Mino Carta há muito tempo não pode e não deve ser levado a sério.”
Fernando de Barros e Silva, hoje, na Folha de SP.
Eu ia escrever um artigo a respeito, mas já não é necessário. Este aqui, do Primeiro Leitura já põe os pingos nos is. Só posso acrescentar: imagine o que não iriam dizer se o Bush resolvesse expulsar os jornalistas do Manhattan Connection. Nunca vi uma edição em que não o chamassem de burro pra baixo. Enfim, “de acordo com a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras, a decisão vai colocar o Brasil em uma lista de países que não respeitam o princípio da liberdade de imprensa”, informa o PL. A ditadura vermelha está tentando engatinhar…
Observando “noveleiros” da minha família e amigos — a própria Hilda Hilst adorava uma novela — percebi que, no fim das contas, para eles novela não é senão um jogo de futebol mais longo e complexo. Mesmo quando a novela vai mal das pernas, quando as reviravoltas e peripécias são inverossímeis, continuam lá, firmes, assistindo e torcendo para uma melhora do enredo. Reclamar reclamam, mas não arredam pé da frente da TV. (Hilda, por exemplo, fazia críticas e comentários impagáveis. Por conta disso cheguei não exatamente a assistir com ela uma novela, mas a assisti-la assistindo uma novela.) Enfim, reclamam, criticam, mas continuam cheios de esperança. Não é este exatamente o comportamento dos torcedores de futebol?
No final do ano passado, conheci Andréa Maltarolli, autora do programa Malhação, numa festa na casa do jornalista Washington Novaes. Me disse que estava planejando uma novela com temática espírita. Ou pelo menos com elementos espíritas. Coversamos sobre projeções astrais e coisas do gênero. Espero que ela leve seu projeto adiante. Gostei dela.