Depois de um atraso de quase um ano – que pode se justificar graças a muita enrolação, indisciplina e ao meu trabalho de direção de um curta-metragem de ficção e de dois documentários – finalmente consegui me organizar e publicar o lado B do meu mais recente bate-papo com o filósofo Olavo de Carvalho (Nov/2006), cujo arquivo eu já nem me lembrava onde estava. Teve neguinho que só faltou me jogar pedra por conta dessa demora, mas… enfim: saiu. Ainda preciso anexá-lo a um “vídeo” e colocá-lo no You Tube com os demais, que é onde a demanda é maior. Mas já dá para baixá-lo do Archive.org e ouvi-lo logo abaixo.
Temas abordados: o homem perante o Infinito (e o bobão do “entrevistador” como exemplo da “baixa inteligência do homem moderno”); a divinização do espaço, Fritjof Capra; só Alborghetti poderia comentar as “críticas” da imprensa ao livro The God Delusion, de Richard Dawkins; Bruno Tolentino e o Kung Fu, o gnosticismo adolescente e as contradições do filme Matrix; verossimilhança na ficção (a lista de super-heróis do filho do Olavo, O Exterminador do futuro, o filme Coração Satânico e seu diabo de meia tijela); o desconhecimento sobre temas e conceitos religiosos; a humanidade é mais trouxa do que julga o esforço vão da Matrix de falsificar até mesmo bananas (na verdade, bastam uma ou duas mentiras); Santo Agostinho e o poder do diabo; o diabo não é capaz de fazer a banana; o gnosticismo é uma prova permanente da estupidez humana; todos nós passamos por momentos gnósticos; o movimento revolucionário mundial; o PC do B e a apologia do genocídio; Coronel Ustra; a existência do PC do B equivale à existência de um Partido Nazista; a UNE, Cuba, o crime e a esquerda no Brasil; mais de 50.000 homicídios ao ano; o pobre não é culpado pela violência; o programa True Outspeak no BlogTalkRadio; o verbete da Desciclopédia sobre o Olavo; o governador petista punheteiro; Hilda Hilst também mandava tomar naquele lugar; a sinceridade é um tesão; o Brasil escolheu a tragédia.