blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Blackle

Estudos mostram que um monitor, quando sua tela está inteiramente branca, consome 70W, e que, quando está inteira preta, consome 50W.
Segundo o Google Trends (site de estátistica do Google), em média 3.750.000 pessoas acessam o site do Google simultaneamente.
Desta forma, se a tela do Google fosse preta, haveria uma economia mundial de cerca de 750 Megawatts/hora.

1 kWatt = R$ 0,02 => 750 000 kWatt = R$ 15.000,00

Portanto, se a tela do Google fosse preta, haveria uma economia mundial de cerca de R$ 15.000,00 por hora.
Pensando nisto, a Heap Technology criou o Blackle, um site igual ao Google e ligado ao mecanismo do Google, porém preto. O Blacke, além de tudo, conta quantos usuários estão logados no momento e mostra o que isso significa em kilowatts/hora de energia economizada.

UPDATE:
Não se trata exatamente de um hoax, mas como tem muito nego com tempo no mundo, parece que esta história do Blackle já andou gerando polêmica. No Techlogg há um teste definitivo que contesta algumas das alegações de economia de energia feitas pelo site da Heap Technology. Segundo eles, em monitores CRT de fato há redução no consumo, mas longe da escala mencionada pelo Blackle, conforme cálculo acima. Por outro lado, segundo o Techlogg, nos monitores LCD, que brevemente serão maioria, pode na verdade haver um aumento de consumo com a tela preta.

Olho de Vidro

O blog sobre cinema da Sertão Filmes, editado pelo Pedro Novaes e do qual eu e o Paulo Paiva somos colaboradores, já está em seu novo endereço. Agora só falta recolocar os links e demais firulas bloguísticas. Cada dia está com um visual distinto, mas uma hora haverá de encontrar sua própria cara. (No começo, não curti esse título, mas o Pedro insistiu e já estou começando a achá-lo engraçado.)

O blog do Fernando Meirelles

O Pedro Novaes me enviou o link do blog Blindness, uma espécie de “diário de viagem” do diretor Fernando Meirelles pelas entranhas da produção de seu filme mais recente, uma adaptação do romance do José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira. Em geral, quando leio textos de pretensos diretores de cinema, me lembro daquela sentença do Fernando Pessoa na boca de Bernardo Soares: “Ofende-me o entendimento que um homem seja capaz de dominar o Diabo e não seja capaz de dominar a língua portuguesa”. Aqui, Pessoa se referia a um livro sobre ocultismo pessimamente escrito. Mas fico particularmente irritado quando alguém tenta dominar o diabo da técnica cinematográfica sem antes dominar a escrita. O Fernando Meirelles prova que não é um desses: o cara manda bem.

Para quem tem interesse nos bastidores de uma produção cinematográfica, para quem trabalha ou quer trabalhar com cinema, o blog é uma mão na roda. Aliás, uma amiga que trabalhou durante dois anos na produtora O2 me disse que, lá, o Meirelles é visto como uma espécie de guru interno. Já um de seus sócios, segundo ela, é o mauzão da área. (Parece que as demais sócias são mulheres.) Ao fim e ao cabo, os caras são espertos e sabem que não são apenas as duplas policiais que devem ter um cara que bate e um que fala manso. Cinema também é diligência.

Com relação a diretores que sabem escrever, sugiro ainda os livros/textos de Andrei Tarkovsky, Andrzej Wajda, Glauber Rocha e François Truffaut.

Não falha, mas tarda

Estamos hospedados há alguns meses no DreamHost. O serviço é bom, há mil e um recursos, dificilmente ocorrem downtimes, e coisa e tal. Mas sinto que o site ficou bem mais lento. Às vezes a página leva mais de 5 segundos para carregar, o que é deveras irritante. Ossos da decisão de adotar o serviço duma empresa cuja voracidade vem assustando suas rivais e, muito provavelmente, absorvendo mais clientes do que é capaz de suportar.

Um dos meus sonhos de consumo – além, é claro, do veleiro, do Porsche e da Harley Davidson – é poder pagar um servidor dedicado. Um dia a gente chega lá.

Cadê o Digestivo Cultural?

Um dos meus maiores desejos, no tocante à vida virtual, era poder dizer: amigos, hospedem seus sites em serviços brasileiros! Mas, após passar por maus bocados com dois dos maiores serviços de hospedagem locais, transferi meu site – sim, há cerca de quatro anos – para serviços internacionais e, embora tenha passado por um ou outro transtorno, nunca amarguei a perda de dados. Outros problemas inerentes ao trabalho de qualquer webmaster – downtimes, lentidão, instalação de módulos, etc. – ainda poderão ocorrer, mas como os serviços estrangeiros costumam custar 70% mais barato que os brasileiros não fica difícil relevá-los. Agora, realmente, perda de dados é o fim da picada. E, até o momento, parece que é exatamente o que vem ocorrendo com o Digestivo Cultural, site do qual sou colaborador. (Clique nos links da página inicial e veja o que ocorre.) Escrevi ao Julio Daio Borges, o editor, e ele me disse que já está nesse sofrimento há cerca de duas semanas. O nome do seu algoz? Terra Empresas. Se estiver pensando em hospedar seu site com ela, muito cuidado. Pela descrição que ele me fez do contato com o suporte técnico, tudo se passa como num desses casos cyber-kafkianos em que a empresa diz que está tudo sob controle sem demonstrar, em qualquer uma de suas respostas, que ela realmente sabe o que está acontecendo.

Boa sorte aí, Julio, espero ver o site online o mais breve possível.

Second Life, a volta do que não foi

Enquanto não me afogo em minhas próprias secreções nasais (argh!!!!) surfo distraído pela Internet e trombo com esta matéria do Estadão. “O fim do Second Life como o conhecemos“. Mas o futuro já acabou? Pensei, entre uma e outra aplicação de Aturgil. Lembrei-me imediatamente de outra notícia, agora do Portal G1, “Atração ‘De volta para o futuro’ é desativada no parque da Universal“. Eu gostava muito desta série, cujo melhor filme é, como quase sempre, o primeiro. A partir de então assisti a tudo que o diretor Robert Zemeckis fez. Discutia-se, há pouco tempo, a possibilidade de mais um filme da franquia, mas a suspensão do brinquedo no parque da Universal jogou um balde de gelo na boataria.

E o Second Life? Bem, as possibilidades iniciais do joguinho (joguinho, joguinho, joguinho) se esgotaram rapidamente a medida que as pessoas iam descobrindo o óbvio. A vida do dia-a-dia é muito chata, seja ela virtual ou não. Segundo a matéria do Estadão

O modelo de exploração se esgotou rapidamente. Levar uma segunda vida ficou chato e sem graça para 80% dos usuários, que abandonaram seus avatares depois da “febre” no início do ano. Hoje, há 9,2 milhões de residentes cadastrados, mas apenas 465 mil estiveram conectados na última semana.

Realmente, ajudar uma senhorita a ficar milionária com bugigangas para alguns tamagochis ultrasofisticados não iria muito longe, mesmo sendo a população mundial pouco atormentada pelo bom senso. A matéria abre flanco para mais uma modificação “revolucionária” (bem, eles não usam o termo, mas o título tem algo de fênix, né não?): a possibilidade de conhecimento gratuíto. Mas meu ceticismo deu o alarme. Querer redefinir o modo de relação das pessoas num ambiente virtual pelo diapazão intelectual é coisa complicada. Em geral nossas relações sociais se pautam pelo emotivo, pelas tonalidades afetivas. Bem esperemos. Ou ele se estabelece ou será mais um joguinho desativado.

Best shortfilms on You Tube

Resolvi buscar no You Tube: “best short films” (melhores curtas-metragens). E então descobri a lista com o título acima: Best shortfilms on youtube. Qual não foi minha surpresa ao encontrar, entre esses melhores curtas, o vídeo “From Goyaz to Glauber Rocha“, cujo roteiro escrevi com o Pedro Novaes, e que realizamos com a ajuda de Dib Lutfi e João Paulo Carvalho. Bem, verifiquei – não sem uma pontinha de desapontamento, confesso – que o dono da lista é brasileiro, afinal, seria muito estranho um vídeo em língua portuguesa, e sem legendas, tocar a mente de um estrangeiro. (O brasileiro costuma ter um comportamento de torcida de futebol que sempre me faz duvidar de sua isenção crítica.) Em contrapartida, estamos em contato com a organização de um evento em Barcelona, uma mostra sobre o Glauber Rocha, que nos convidou a apresentar por lá o mesmo vídeo. Quem estiver na Catalunya…

Uma trincheira no You Tube

Com o fechamento autoritário da RCTV pelo protoditador Hugo Chávez, a internet e, mais particularmente, o You Tube explicitam seu caráter unívoco de “trincheira virtual”. Se a empresa venezuelana já não possui permissão para transmitir como um canal aberto, ao menos não deixou de produzir seus programas, os quais vem sendo divulgados no site El Observador e no próprio You Tube.

NoFim…


Quem liga para isto?

Os Editores

03.06.2007 | A boa e a má notícias são, por vezes, uma só: NoMínimo completa cinco anos no ar neste domingo, 3 de junho, e seu conteúdo pode deixar de ser renovado no final do mês. Isso mesmo, estamos falando do aniversário e da iminência de morte do site de jornalistas, modéstia à parte, de maior prestígio no país. Nosso patrocinador, a Brasil Telecom, que nos mantém desde o início sob a lógica empresarial de nos comercializar e, sobretudo, municiar com notícia e opinião seus três portais – IG, iBest e BrTurbo -, alega motivos de economia, cortes de despesas, não lhe interessa – o que é pleno direito dela – sequer cogitar participação menos onerosa com novos possíveis sócios na operação.

Estadão no Second Life

Do Portal Estadão

Estadão fará jornal no Second Life Brasil

Batizado de Metanews, o jornal terá como jornalistas os avatares

SÃO PAULO – O jornal O Estado de S. Paulo será o primeiro órgão de imprensa do País a produzir e editar um jornal no Second Life – ambiente virtual semelhante ao mundo real conhecido como metaverso. O Estado fechou uma parceria com a KAIZEN Games, companhia responsável pelo Second Life Brasil, e será o jornal oficial desse universo virtual.

Batizado de MetaNews, o órgão de imprensa virtual começará a funcionar a partir do mês que vem e terá como jornalistas os avatares (a representação do usuário no metaverso). Todos os residentes do Second Life Brasil poderão enviar reportagens, matérias, fotos e vídeos.

Texto completo aqui

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