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Categoria: Mídia Page 41 of 60

Nós, os idiotas

Vale à pena reproduzir aqui artigo de hoje, na Folha, do Cláudio Weber Abramo, diretor-executivo da Transparência Brasil. Aliás, o Cláudio tem também um blog que é de acompanhamento obrigatório.

Acham que somos idiotas?

CLAUDIO WEBER ABRAMO

A entrevista que o ex-deputado Roberto Jefferson concedeu à revista “Carta Capital” há alguns dias traz um trecho que merece atenção mais detida. A horas tantas, disse o sr. Roberto Jefferson o seguinte: “Eu quero deixar claro que o recurso [o caixa clandestino de Furnas] não sai do caixa da empresa. Isso é da relação com as empresas que fornecem serviços à empresa. É assim em todas as estatais. Por isso os partidos se digladiam pelas nomeações. Sempre foi assim”.

O Polêmico Decano da Direita

Terminando o giro do fim de tarde pelos blogs, o Smart Shade of Blue também viu a matéria na Folha de hoje, mas parece que não achou tão disparatada. Ele apenas a reproduz. Por outro lado, notou que o Olavo de Carvalho – uma entrevista com ele se segue à dita matéria – também tem seu mensalão

Mídia sem Noção

Jesus Cristo e todos os santos me acudam! Alguém, além do Alexandre Soares Silva, viu essa matéria na Folha sobre a emergência da “nova direita”. É preciso reproduzi-la aqui na íntegra, tamanho o disparate. Nessas horas, fica difícil discordar do Mídia sem Máscara e do Diogo Mainardi. Sobrou até pro coitado do Gianetti. Leia a matéria e depois não deixe de ver a hilária crítica do Alexandre a ela.

Lavando a Égua e a Alma

O Persegonha, do Leite de Pato, respondendo a um leitor abusado que, por acaso, era petista:

Petista, meu caro, vi o seu primeiro comentário sobre o FHC (ex-presidente cuja política econômica É RIGORASAMENTE A MESMA DE LULA) e fiquei um pouco estarrecido.

1. Você me chama de reacionário. Foda-se se pensa assim. Talvez eu seja mesmo. Como Nelson Rodrigues, como Churchill, como Paulo Francis e outros, o que muito me orgulha, pois se eles são reacionários, estou do lado certo: da defesa da liberdade de expressão, da democracia burguesa (o que de melhor se inventou em termos de se escolher governos), da livre iniciativa, enfim dessas coisas que transformam, por exemplo, uma Coréia do Sul, que há 50 anos atrás era uma espécie de Haiti da Ásia, num dos países mais ricos do mundo.

Quem vigia os que vigiam os que vigiam?

Não estou sozinho.O Accuracy in Media, ONG americana que monitora a ação da imprensa, também reclamou do tratamento dado pela mídia (no caso, a americana) ao episódio da caçada do Dick Cheney (eu comentei o assunto aqui e aqui).

Fiquei conhecendo esta instituição e seu site pelo post do Yuri sobre Fidel e a morte de JFK. Será que não há uma iniciativa que se proponha este papel que seja realmente neutra? Porque esses camaradas, pelo tom e conteúdo de suas publicações, têm evidentemente inclinação conservadora. Apesar de aparentemente não admitirem isso, são uma espécie de Mídia sem Máscara norte-americano, que vê uma orientação esquerdista – ou, mais que isso, um complô de esquerda – na mídia nacional. Ponto para a versão brasileira, que abertamente expõe sua orientação e motivações.

Google, Googol e Googolplexo

Sabe-se que Google é um trocadilho com a palavra ‘googol’. Sabe-se também que a empresa tem a ambição de abraçar todo o conhecimento humano, toda a informação – mas obviamente não abarcará o infinito. Que o diga Carl Sagan no livro Cosmos:

“Quando consideramos o seccionamento de uma torta de maçã até atingir a um único átomo, confrontamos com uma infinidade dos muito pequenos. E quando olhamos para um céu noturno, confrontamo-nos com uma infinidade dos muito grandes. Estas infinidades representam um regresso sem fim que continua não somente até muito longe, mas para sempre. Se nos colocarmos entre dois espelhos, por exemplo em uma barbearia, veremos um grande número de imagens de nós mesmos, uma a reflexão da outra. Não conseguimos ver uma infinidade de imagens porque os espelhos não são perfeitamente planos e alinhados, a luz não viaja infinitamente rápido e porque estamos no caminho dela. Quando falamos sobre infinidade estamos nos referindo a uma quantidade maior do que qualquer número, não importa o tamanho dele.

Viva a evolução!

Já aviso. Este será um post politicamente incorreto. Portanto, se você se importar com isso, por favor não o leia.

Muitos anos atrás, vi numa nota de jornal o que considerava a morte mais estúpida até então. Uma pessoa estava caminhando pela praia, na Austrália, quando uma prancha trazida por uma ventania acertou sua cabeça. Que jeito de morrer, não?

Mas, mais tarde, descobri mortes bem mais imbecis. Foi num domingo calmo de plantão — acho que faz uns dois anos —, quando uma repórter de ciências me mostrou um site genial. Chama-se Darwin Awards. É engraçadíssimo. A proposta é “homenagear”, em nome do pai da evolução, aquelas pessoas que contribuíram para melhorar o “banco genético mundial” ao se eliminar dele. Não entendeu, né?

O país do futuro

Segundo o “messias” eleito pela imprensa – agora messias é sinônimo de ativista social (bom, parece que era ou é mais ou menos o que pensam os judeus e por isso não O reconheceram) -, segundo Bono Vox, o

México es el país del futuro, vivan el sueño mexicano… y esta es la banda del futuro”.

Pô, México, U2? Quero dizer, ¿tú también? Estamos jodidos…

Firefox nos trinques

O principal motivo para eu navegar com o Firefox é a visualização através de abas: abro diversos sites na mesma janela, o que é muito prático quando se está escrevendo um email ou um post que faça referência a algum site específico. Muito bom mesmo.

O segundo motivo é a barra de ferramentas da Google, muito mais completa no Firefox que no Internet Explorer. Com ela você pode pesquisar imagens, vídeos, lugares (Google Maps), produtos (Froogle), glossários, dicionários, desktop, etc. (Para instalá-la, clique no selo no final deste post.)

Velhinho caçando codornas atira no amigo

Se o cara não fosse vice-presidente dos EUA, provavelmente as manchetes seriam mais ou menos assim.

Me digam seriamente se eu sou um louco obsessivo. É ou não realmente relevante dizer que o cara era um companheiro de caçada do doidão do Cheney? Se não falam que era companheiro de caçada, qual seria a diferença então também de remover o “acidentalmente”. Poderia-se dizer simplesmente “Cheney atira em homem”. Vejam as manchetes em vários canais de mídia de diferentes localizações e orientações ideológicas. É um exercício de reflexão interessante:

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