blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: Mídia Page 8 of 60

Um clandestino

O anti-spam do Gmail costuma funcionar perfeitamente e é mais comum vê-lo barrar mensagens legítimas, escritas por amigos e conhecidos, do que deixar passar um email indesejado. Mas a mensagem abaixo entrou clandestinamente na minha caixa de entrada, chamando minha atenção pela forma com que os caras conseguiram burlar os filtros de palavras-chave. Claro, deve ser a coisa mais batida do mundo, mas pelo menos para mim foi uma novidade. O mais engraçado é imaginar a fé do remetente em nossa boa vontade de decifrá-lo. Trata-se dum convite para quem quiser ganhar dinheiro com o câncer alheio… (Só podia ser uma coisa… assim… agradável.)

Rum’or N-e-w,s,:
O_n’cology M-e*d+. I_n*c’. (_OTC: O NCO) a Ca+ncer Tr eatme*nt Sol_utio-ns Gro-up is s,a i,d to h’a.v-e
exp++erienced o_v_e r a 100 0% inc+_rease in reve*n,ues f’o r t-h*e fisca+l 3’r’d q,uarter en_ding J_u+l_y+,
2’0-0-7 compar*.ed w,i*t-h t.h+e pri*or y+e-a.r whi,le fi’scal fo,urth qu_arter resu+lts f+o r 2_0+0+7 a r.e on
tr ack to exc_eed t_h_i,s ye,ar’s thi*rd q*uarter resu.lts.
O.N’C-O add,itionall-y plan,s to in-cre-ase se,rvice off_.erings whic-h a’r*e c-urre’ntly und*erwa-y.
Don’’t w,a’i_t f+o’r t_h’e n-e’w s to c*o+m*e o’u,t a,n+d l_o,s,e t,h.e oppor+t-unity to g,e+t in fron_t of the
genera_l inve,st_ing publi,c. On*co,logy M’e,d is in a mul,.tibillion do,llar ind,us+try w’h+e’r_e
t-h,e-y a+r e ga+ining m+arket s,hare rapi+dly.
C.a-l l y-o’u+r br,oker n’o,w f*o.r O+N’C.O+.

Pronto, agora vc já sabe que técnica usar para escapar do Echelon. Aposto que é invenção do Bin Laden.

Não falha, mas tarda

Estamos hospedados há alguns meses no DreamHost. O serviço é bom, há mil e um recursos, dificilmente ocorrem downtimes, e coisa e tal. Mas sinto que o site ficou bem mais lento. Às vezes a página leva mais de 5 segundos para carregar, o que é deveras irritante. Ossos da decisão de adotar o serviço duma empresa cuja voracidade vem assustando suas rivais e, muito provavelmente, absorvendo mais clientes do que é capaz de suportar.

Um dos meus sonhos de consumo – além, é claro, do veleiro, do Porsche e da Harley Davidson – é poder pagar um servidor dedicado. Um dia a gente chega lá.

Vergonha nacional

Já estou tão consciente de que não sou um blogueiro – ao menos um que preste – que nem sequer tomei conhecimento deste excelente protesto nerd: procure pela expressão “vergonha nacional“, no Google, e você encontrará o site do Senado Federal. (Clique aqui e confira.)

(Via ex-blog do César Maia.)

Cadê o Digestivo Cultural?

Um dos meus maiores desejos, no tocante à vida virtual, era poder dizer: amigos, hospedem seus sites em serviços brasileiros! Mas, após passar por maus bocados com dois dos maiores serviços de hospedagem locais, transferi meu site – sim, há cerca de quatro anos – para serviços internacionais e, embora tenha passado por um ou outro transtorno, nunca amarguei a perda de dados. Outros problemas inerentes ao trabalho de qualquer webmaster – downtimes, lentidão, instalação de módulos, etc. – ainda poderão ocorrer, mas como os serviços estrangeiros costumam custar 70% mais barato que os brasileiros não fica difícil relevá-los. Agora, realmente, perda de dados é o fim da picada. E, até o momento, parece que é exatamente o que vem ocorrendo com o Digestivo Cultural, site do qual sou colaborador. (Clique nos links da página inicial e veja o que ocorre.) Escrevi ao Julio Daio Borges, o editor, e ele me disse que já está nesse sofrimento há cerca de duas semanas. O nome do seu algoz? Terra Empresas. Se estiver pensando em hospedar seu site com ela, muito cuidado. Pela descrição que ele me fez do contato com o suporte técnico, tudo se passa como num desses casos cyber-kafkianos em que a empresa diz que está tudo sob controle sem demonstrar, em qualquer uma de suas respostas, que ela realmente sabe o que está acontecendo.

Boa sorte aí, Julio, espero ver o site online o mais breve possível.

Second Life, a volta do que não foi

Enquanto não me afogo em minhas próprias secreções nasais (argh!!!!) surfo distraído pela Internet e trombo com esta matéria do Estadão. “O fim do Second Life como o conhecemos“. Mas o futuro já acabou? Pensei, entre uma e outra aplicação de Aturgil. Lembrei-me imediatamente de outra notícia, agora do Portal G1, “Atração ‘De volta para o futuro’ é desativada no parque da Universal“. Eu gostava muito desta série, cujo melhor filme é, como quase sempre, o primeiro. A partir de então assisti a tudo que o diretor Robert Zemeckis fez. Discutia-se, há pouco tempo, a possibilidade de mais um filme da franquia, mas a suspensão do brinquedo no parque da Universal jogou um balde de gelo na boataria.

E o Second Life? Bem, as possibilidades iniciais do joguinho (joguinho, joguinho, joguinho) se esgotaram rapidamente a medida que as pessoas iam descobrindo o óbvio. A vida do dia-a-dia é muito chata, seja ela virtual ou não. Segundo a matéria do Estadão

O modelo de exploração se esgotou rapidamente. Levar uma segunda vida ficou chato e sem graça para 80% dos usuários, que abandonaram seus avatares depois da “febre” no início do ano. Hoje, há 9,2 milhões de residentes cadastrados, mas apenas 465 mil estiveram conectados na última semana.

Realmente, ajudar uma senhorita a ficar milionária com bugigangas para alguns tamagochis ultrasofisticados não iria muito longe, mesmo sendo a população mundial pouco atormentada pelo bom senso. A matéria abre flanco para mais uma modificação “revolucionária” (bem, eles não usam o termo, mas o título tem algo de fênix, né não?): a possibilidade de conhecimento gratuíto. Mas meu ceticismo deu o alarme. Querer redefinir o modo de relação das pessoas num ambiente virtual pelo diapazão intelectual é coisa complicada. Em geral nossas relações sociais se pautam pelo emotivo, pelas tonalidades afetivas. Bem esperemos. Ou ele se estabelece ou será mais um joguinho desativado.

Joel Silveira

Para muitos e muitos, é considerado o maior repórter brasileiro. Da Caros Amigos:

Joel Silveira, o repórter dos presidentes, morreu no último 15 de agosto, aos 88 anos. “A víbora” , como era conhecido, viveu a história de perto, denunciava os medíocres e marcou o jornalismo. Releia entrevista concedida para a Caros Amigos em abril de 2000. Vale a a pena ler de novo!

Cansados 4

Do Blog do Noblat:

Enviado por Ricardo Noblat – 15.8.2007| 14h55m

Sinto muito, cansei…

Os caras ficam debochando da turma do “Cansei” – mas que mal há em um movimento desses? Quem de fato não está cansado de um monte de coisas erradas – corrupção, Renan Calheiros, imposto provisório que vira permanente, legalização pela Câmara dos Deputados da infelidade partidária, promessas vãs de combate à violência urbana, a repetição exaustiva da desculpa do “eu não sabia”, a crise da aviação, oposição parlamentar de mentirinha, e por aí vai?

Cinquenta gatos pingados do PSOL não podem vaiar Lula onde quer que ele vá? Não podem se manifestar no gramado em frente ao Congresso pedindo a cassação do mandato de Renan? E não atraem a atenção da mídia? E não têm direito o direito de dizer o que pensam? Por que a turma do “Cansei” não tem? Por que deve ser tratada como se ameaçasse as instituições? Só por que alguns dos seus líderes se vestem na Daslu? Se fosse na Daspu, tudo bem?

Como este país, sua elite, seus dirigentes e seus formadores de opinião são medíocres… Santo Deus!

Jornalismo de qualidade

Jornalismo de qualidade

Admirável Mundo Novo no teatro

Eis uma matéria no Correio Brasiliense sobre a peça que estou adaptando com a diretora teatral Miriam VirnaAdmirável Ainda – a partir do romance Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. Hoje, em Brasília, rolará a primeira leitura pública.

Imprensas

Do Globo:

A grande imprensa

por Ali Kamel

Agrande imprensa está sob ataque. Não do público, que continua considerando o jornalismo que aqui se produz como algo de extrema confiabilidade, conforme atestam pesquisas de opinião recentes. Os ataques vêm de setores autoritários e antidemocráticos, que, diante do noticiário, sentem-se ameaçados.

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