blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: Livro de Urântia Page 4 of 8

Rodam de Alexandria

Reli o Documento 160 do livro de Urântia e fiquei de cara: esse livro é realmente um Despertador. Acho que quem não conhece nada do dito cujo poderia começar a leitura por esse documento. E, claro, sem esquecer de relevar alguns vícios da tradução. Por exemplo, no final do primeiro parágrafo o correto seria grafar “evangelho”, ou mesmo “boa nova”, e não “evangelhos”, o que pode dar a impressão de que se está falando dos textos do Novo Testamento, os quais obviamente ainda não existiam. Outro: a expressão “modern phraseology” do original virou “construção moderna de frases”, que a meu ver é totalmente esdrúxula. Mas, enfim, a mensagem está lá e é mais do que válida. Trata-se da visão de um filósofo grego, contemporâneo de Jesus, sobre a boa notícia de que fazemos parte de uma família cósmica.

Santa desatenção

Dia 21 de Agosto foi aniversário do Senhor do Universo e eu nem comentei nada. Santa desatenção, Batman! Mas vamos lá: Feliz cumpleaños, Lord Djísus!!!

Buracos negros

Estive lendo recentemente “O universo numa casca de noz” e relendo “Uma breve história do tempo“, ambos de Stephen Hawking. Entre outras coisas, eu pretendia verificar se determinados detalhes da cosmologia do Livro de Urântia não estariam equivocados. Sim, porque este livro, mesmo tendo sido publicado pela primeira vez apenas nos anos 50, não se referia nunca aos tais “buracos negros”, o que muito me incomodava. E agora vem à baila Mr. Hawking, atual “proprietário” da cadeira de Newton em Cambridge, para dizer que estava enganado, que os buracos negros não engolem realmente tudo que lhes cai na boca e que não são um “atalho através do espaço-tempo”. Isto quer dizer: mais um ponto para o Livro de Urântia, que, como já disse numa entrada anterior, afirmava a existência de um décimo planeta em nosso sistema solar mais de 50 anos antes da descoberta dos cientistas.

Deuses

“Não há dúvida que os deuses apareceram, não só nos tempos primitivos como também mais tarde, na história. Comeram e combateram conosco. Mas de que serve para o faminto o esplendor de banquetes já passados? De que serve ao pobre o tilintar do ouro que percebe através do muro do tempo? O que se pede é sua presença.” Eumeswil, Ernst Jünger.

Deixe-os com o Che

E não é que até Jesus “me deu uma dura” através do Livro de Urântia? Veja o que ele diz no Documento 141, quando Simão tenta tirar uma “idéia errada” da cabeça de um futuro prosélito:

Um idioma

“A maneira mais simples de promover o entendimento será o de promover uma língua que seja compreendida por todos.” (Arthur Koestler)
Apesar de o “Livro” afirmar a mesma coisa, isso certamente não será possível em menos de mil anos…

Criacionismo

Eis um texto dos mais interessantes, do Olavo de Carvalho, sobre o conflito entre evolucionistas e criacionistas, ciência e fé.
A propósito: o famigerado Livro de Urântia apresenta a mais sedutora síntese daquelas duas teses. Nele, a evolução natural é colocada como etapa posterior da criação de vida, a qual jamais poderia surgir ao acaso.

Ah, é?

Segundo o último senso, há 3.840.101 planetas habitados no universo local de Nébadon. O sistema de Satânia, no qual estamos, possui 619 mundos habitados. (Sim, mundos porque alguns não são planetas, mas satélites de algum outro planeta habitado ou não.)

Ultímaton

E já que estamos falando de física, quando é que algum pesquisador irá se debruçar sobre essa informação pirada do livro de Urântia: “O ultímaton, a primeira forma mensurável de energia, tem como núcleo o Paraíso. (…) Os ultímatons funcionam por atração mútua, respondendo apenas à atração circular da gravidade da Ilha Estacionária do Paraíso. Sem a reação à gravidade linear, eles mantêm-se vagando assim em um espaço universal. (…) A atração mútua mantém cem ultímatons juntos na constituição do elétron; e nunca há mais nem menos do que cem ultímatons em um elétron típico.”

Um cético

Eis alguns comentários bastante interessantes, de Javier Garduño, que tentam refutar a suposta origem não-humana do Livro de Urântia. Ele toca em pontos que não podemos deixar de lado.

Page 4 of 8

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén