blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Cassino Royale

48667.jpgNada contra o Bond loiro. É meio estranho, mas funciona. E Daniel Craig é um ator melhor que o Pierce Brosnan. Já tinha visto alguns filmes dele (Nem Tudo é o Que Parece, Estrada para a Perdição, Munique). Ele é bom. Mas é feio. Talvez as garotas digam que ele é quase feio. Tudo bem.

O filme é bom, sim. Tem roteiro. A introdução é bem bacana. Os diálogos entre 007 e Vesper Lynd (ave, Eva!) são a melhor parte. E há um trecho com certa tensão: o do jogo de pôquer. Curioso é que não há gadgets. Dá para prever algumas coisas, mas, vá lá, é um filme de ação.

Saí do cinema com a sensação de que a diversão vale o ingresso. E olhe que eu devo ter ido à sala mais cara do país — Cinemark com lugar marcado, por R$ 21; até o Roberto Justus estava lá.

Jobim e Mongaguá

Tom Jobim morreu num 8 de dezembro. Foi em 1994. John Lennon também, mas 14 anos antes. Do Lennon, não me lembro; tinha 9 anos. A morte de Jobim foi um episódio bem estranho.

Eu havia acabado de chegar ao jornal quando me deram a notícia. Foi uma surpresa para todos. A redação do Estadão passou o dia bem mais silenciosa do que normalmente. Eu tinha começado a trabalhar no jornal havia um mês, achei que, sei lá, aquilo poderia ser algo normal. Mas nunca mais aconteceu. Nunca mais vi a redação em luto daquele jeito. Todos estavam tristes, cabisbaixos.

Mas o pior foi a manchete do jornal no dia seguinte, a única diferente de todos os grandes do País: “Jatene será o ministro da Saúde”. Perfeita sintonia, não?

Estranha foi a homenagem de São Paulo ao compositor. Tudo bem que ele não tinha lá uma grande proximidade com a cidade… Mas precisava ser aquela passagem subterrânea na Avenida Tiradentes?

Acho que mais lamentável mesmo foi a minha história sobre Mongaguá. No fim de 1993, Jobim iria fazer um show gratuito no Parque do Ibirapuera num domingo. Eu ainda estava descobrindo São Paulo e rolou um churrasco em Mongaguá. Alguém conhece Mongaguá? Vou morrer sem ter visto Jobim.

Colibri e flamboyant — 2

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Outro beija-flor na Cidade de Goiás

Colibri e flamboyant

beija-flor1.jpg

Beija-flor na Cidade de Goiás

Depois do 11

Embarque no Aeroporto de Congonhas

Embarque no Aeroporto de Congonhas, em SP

Frase de cinema — 27

aspas_vermelhas_abre.gif Io non sono intelligente. Sono sveglia! aspas_vermelhas_fecha.gif

(Eu não sou inteligente. Sou esperta!)

Monica Vitti, para Marcello Mastroiani, em La Notte (1961)

Aïnouz e Goiânia

Do Blog do Merten, crítico de cinema, no Portal Estadão, que está cobrindo o Festival de Tessalônica, na Grécia:

Soh reencontrei Karim [Aïnouz, diretor] hah pouco. Estah feliz da vida porque O Ceu de Suely ganhou o premio de direcao no recem encerrado Festival de Goiania. Nao eh soh o prestigio do premio, que cai bem face ao lancamento ainda recente, na sexta passada. O premio vem acompanhado de um cheque de R$ 20 mil e isso tambem conta pontos.

PS.:

O post do Merten é de segunda-feira

Frase de cinema — 26

aspas_vermelhas_abre.gif Fantasmas não choram aspas_vermelhas_fecha.gif

Carmen Maura para Penélope Cruz, em Volver (2006)

A sombra do Marilson

maratona.jpg

Uma coisa chata para os repórteres é conseguir dar uma cara nova a algo que parece “velho”. É que os fatos se repetem. Presidentes dizem o que já haviam dito antes, todo domingo tem jogo de futebol, sempre há um feriado prolongado e por aí vai. É a mesma coisa para os repórteres fotográficos. Fotos de futebol, do presidente ou trânsito quase sempre parecem as mesmas. Mas, às vezes, o cara (repórter ou fotógrafo) consegue fazer algo diferente. Como nesta foto do New York Times (por Vicente Laforet) da chegada da maratona de Nova York. Ficou bonito o recurso da sombra, mesmo não sendo novo.

Não a vi nos jornais brasileiros, mas compreendo que eles precisavam mostrar a cara do Marilson Gomes dos Santos, o brasileiro que venceu a prova. Acho até que o próprio NYT deve ter publicado outra mostrando seu rosto.

Ameaça ao eDitador

Caros, passo a partir de agora a postar imagens femininas para lembrar o eDitador de balancear um pouco mais a participação entre colaboradores e colaboradoras no blog. Começo, propositalmente, pela deusa Vênus. Abs. R.

botticelli_birth_venus_2.jpg

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