Como já disse, este site mudará de nome de acordo com o astral do momento, tentando manter sempre o conceito: kara (autor) e loka (mundo, plano, lugar). Hoje, após os papos mirabolantes da última festinha, ele se chama o Sanatório do escriba…
Autor: yuri vieira (SSi) Page 15 of 72
Ainda bem que nós temos o Boris Casoy…
“A principal crítica do prefeito foi quanto aos gastos do Executivo Federal. César Maia citou os gastos com as residências do gabinete do presidente e a criação de cargos de comissão para militantes
“O que estão fazendo com o estado em nível federal, colocando a máquina do partido dentro da máquina do governo, é o que nos anos 30 se chamava de Estado Total. Estado Total é a Alemanha nazista“, afirmou.”
(fonte)
Ontem, o Pedro Novaes finalizou – com ajuda da Aline Nóbrega e pentelhação minha – a primeira versão, com vinte minutos, do documentário resultante da nossa viagem à Chapada dos Veadeiros. (A versão final incluirá outros dois parques nacionais.) Com argumento, direção e roteiro dele, devo dizer que ficou ótimo. O vídeo trata da relação difícil entre os Parques Nacionais, encabeçados pelo famigerado IBAMA, e a população do entorno. Há depoimentos bem interessantes. A tônica geral é: o povo reconhece a necessidade de se conservar o meio-ambiente, mas o Estado(IBAMA) não é lá muito aberto às necessidades e à opinião das populações locais. Bem, pelo menos é o que senti. O pedro certamente falaria melhor do assunto.
Fico bastante chateado quando me lembro que, hoje, eu deveria ser um milionário. Explico: em fins dos anos setenta, eu costumava atirar meu Falcon pela janela do quarto – morávamos num sobrado em São Paulo – com as pernas presas a um elástico comprido, o mesmo que meu pai usava para impulsionar seu aeroplano (um aeromodelo sem motor). Se eu soubesse que, mais tarde, o tal bungee jump viraria um esporte radical, teria patenteado minha invenção e, agora, bem, agora estaria montado na nota. Como toda invenção, essa também nasceu de uma preguiça: eu não agüentava mais descer as escadas para buscar meu Falcon cada vez que o fazia saltar de pára-quedas. E, quando um dia o pára-quedas não abriu, vi que o vai-e-vem do elástico era muito mais divertido. Será que, caso eu encontre uma foto da época, ainda poderei registrar a tal patente? Poderei? 🙁
Deu n’O Popular(gyn) de hoje: “Gleison Isaías Nunes bateu a viatura no carro de André Ricardo Barbosa, que queria chamar a perícia. Após a discussão, o soldado encostou sua arma na boca dele e disparou. O PM perdeu o cargo e cumprirá pena em regime fechado”. Eu pergunto: o famigerado desarmamento desarmará também os policiais? E os juízes? (Vide o caso do super-mercado cearense.) Eu acho que deveria, deixando armados apenas os bandidos, afinal, parecem ser os únicos que usam tais objetos coerentemente com sua posição na sociedade…
Clique aqui e saiba como foi assistir ao filme O Exorcista, na Casa do Sol, acompanhado pela escritora Hilda Hilst, pelo poeta, ex-professor de Oxford e ex-detento da ilha do diabo inglesa, Bruno Tolentino, e mais quinze cães.
Eu estava revendo a foto da entrada anterior e, graças às burcas, me lembrei do Clóvis ou, como as crianças costumavam chamar, dos Bate-bolas. Eram uns palhaços sinistros, com máscaras indefinidas ou de caveiras, que, durante o carnaval, saíam pelos subúrbios do Rio de Janeiro a assustar as crianças. Sempre passávamos as férias de final de ano e os feriados curtos na casa dos meus avós paternos, em Guadalupe, bairro onde, segundo dizem, morou o Caetano Veloso logo que chegou ao Rio. Guadalupe ainda era um bairro tranqüilo, pacato, sem a bagunça e a violência atuais. Brincávamos sempre na rua, exceto quando passavam os bate-bolas. Morríamos de medo. Eles andavam com bolas de couro presas em cordas, e as atiravam contra os portões das casas, apitando horrivelmente por baixo das máscaras. Corríamos gargalhando de pavor. Ouvi dizer que, hoje em dia, não apenas as crianças temem esses caras. Agora, muitos ladrões se fantasiam de Clóvis no Carnaval. O medo, que antes era apenas uma ilusão infantil, tornou-se mais uma triste realidade.
P.S.: É claro que, segundo acabo de descobrir, já havia uma comunidade no Orkut sobre esses monstrengos…
Nem Al Quran, nem Antigo Testamento. A melhor maneira de educar esses fundamentalistas islâmicos – no que se refere à relação entre os sexos – é bombardear seus países com caixas contendo dois, e somente dois, explosivos ítens: um aparelho de DVD e a coleção completa de todas as temporadas do Friends. Isto corroeria, com muito mais vigor, qualquer atitude inamistosa entre os gêneros. Veja o testemunho dessa tal Jutta e saiba o porquê dessa necessidade urgente.
Tá, eu sei. Você irá me dizer que a Igreja Católica já fez coisas tão ruins quanto. E, embora eu tenha sido batizado e tenha feito a Primeira Comunhão – da qual tenho ótimas lembranças – não posso dizer que eu seja um católico de verdade, já que não freqüento missas. (Tá, essa também foi infeliz: “freqüentar missas”. Mas você entendeu.) Contudo, continuo achando que, nos dias de hoje, o catolicismo é ainda a religião mais próxima do universal. Porque o islamismo… puts! por mais que me falem bem dele, só me vem à cabeça as imagens da galeria do FaithFreedom.org…