blog do escritor yuri vieira e convidados...

Autor: yuri vieira Page 61 of 107

Mensalão de ex-guerrilheiro

O ex-deputado, ex-presidente do Partido dos Totalitaristas – e ainda safado – José Genoino já recebeu seu castigo por haver participado do mensalão: 100 mil reais in cash. Sim, na verdade, sua “indenização” por ter sido capturado pelo exército na época em que lutava para implantar uma ditadura comunista no Brasil.

Dirceu, Palocci, Genoino, Gushiken… puts! É por haver gente desse tipo que o blog surrealista Amigos do Presidente Lula é o primeiro site da internet que fede. (Finalmente uma inovação técnica totalmente brasileira.)

Lulianas & Cia


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Jean-Nõel Jeanneney e o Google Books

Concordo com Jean-Nõel Jeanneney, diretor da Biblioteca Nacional da França, quando afirma que a difusão de livros pela Internet será uma revolução tão grande quanto a da invenção da imprensa. Mas esse papo de que o Estado precisa controlar o processo não me dá nem raiva mais, me dá é preguiça. Diz ele:

“O livro [Quando o Google Desafia a Europa: Em Defesa de uma Reação] foi conseqüência de um artigo que escrevi no Le Monde no início de 2005, logo após o anúncio do Google [Google Books]. É claro que é bom ter acesso à informação, mas é preciso que seu controle não fique só com uma empresa, que seu financiamento não se dê só pela publicidade e que essa grande quantidade de informação seja ordenada. Não se pode deixar a cultura e a difusão da língua só nas mãos do mercado. Quem é a favor dessa liberdade absoluta acha que tudo se resolverá se não houver controle, mas posso afirmar, como historiador, que não é isso que acontece.”

Ilustrações para O Arco-íris da Gravidade

O artista-plástico Zak Smith criou nada mais nada menos que 760 ilustações para O Arco-íris da Gravidade, de Thomas Pynchon. São imagens tão noiadas quanto a escrita deste quase canônico autor americano.

A traição de Judas

Acabei não indo assistir – apesar da insistência do meu bróder, o artista-plástico Juliano Moraes – ao documentário da National Geographic sobre o famigerado Evangelho de Judas. Aliás, creio que ele não ouviu – na festa em que nos encontramos, ocupado que estava em discutir com certo Barbosa sobre “arte crítica”, “crítica de arte”, gnosticismo e “religião enquanto mítica” – o motivo da minha preguiça. Na verdade, após todos os alcoóis, até mesmo eu acabei por me esquecer do meu argumento contra a validade dessa idéia de Judas ter apenas obedecido a Jesus quando de sua traição. Graças ao De Gustibus, veio-me a lembrança e vejo que não fui o único a levantar a questão, aliás, uma questão óbvia. Também o Cláudio – e provavelmente mais alguns milhões de pessoas mundo afora – no blog Se Liga:

Desculpem a minha ignorância nesses assuntos, mas se Judas não fez nada mais que atender a um pedido do próprio Jesus quando o traiu, por que ele se enforcou depois?

Claro que alguém poderá dizer: e quem pode ter certeza se ele realmente se suicidou? Bem, nesse caso darei um sorrisinho pseudo-fundamentalista e voltarei à leitura do meu livro de Urântia, que dá uma boa idéia da piração do revolucionário Judas, o qual esperava ver seu Mestre convertido no Messias político de sua crença e à cabeça duma luta armada pela emancipação do povo hebreu. Judas achava que, feito o Neo da Matrix, Jesus, caso fosse realmente o prometido Messias – àquela altura, devido à aparente contradição de certas atitudes do mestre, Judas já acumulava muitas dúvidas e rancores pessoais -, assim que se visse nas mãos dos seus inimigos, poderia partir pra porrada cósmica. Seu raciocínio era: se o Mestre é quem diz ser, se livrará sozinho de seus perseguidores; se não o é, não terei feito mais que minha obrigação ao livrar o mundo de um falso Messias. Sim, porque esse papo de “meu Reino não é deste mundo” não entrava na cabeça do confuso apóstolo, para quem este mundo era tudo o que de fato existia. Ainda assim, segundo consta, sua traição foi um “chover no molhado”, um ato completamente desnecessário à consecução dos planos do Mestre. Judas se deixou meramente levar pelo orgulho ferido e pela vergonha de participar de um grupo que definitivamente não pretendia aderir à batalha política contra o invasor estrangeiro.

Eis o capítulo 4, do Documento 179 (A última ceia), que trata d’As últimas palavras ao traidor:

Ainda os estudantes franceses

Comentei por alto, num artigo um tanto longo, sobre a estupidez dos estudantes franceses, estes que, ao invés de serem o último bastião do libertarianismo, preferem sair às ruas pedindo ao Estado para intervir ainda mais nas relações entre a juventude e a livre-iniciativa. Mas este outro artigo – The striking idiocy of youth – se aprofunda mais na questão e dá um alerta: não apenas a França está à beira do colapso, isto é, da exaustão das fontes financeiras onde bebem os estatistas e beneficiários da social-democracia, mas também a Grã Bretanha, segundo os franceses, a suposta “terra do selvagem liberalismo”.

Our economy is corruptly creating public service jobs — endless co-ordinators of facilitation and facilitators of co-ordination — but not many in the private sector, the only true measure of economic health and growth. Any fool can create public sector jobs, and Mr Brown has done so: but not even the most brilliant man can make them economically productive in the long term.

The British economy has all the brilliance of a fish rotting by moonlight, and eventually — to change the metaphor slightly — the bill will come in. And since so large a proportion of the population is now dependent, wholly or partly, on the State, the bill will be a large one, not only in financial terms but in social terms as well. We will need our very own CRS.

Nacionalidades no espaço

Segundo este artigo, os países que já enviaram homens ao espaço são os seguintes: EUA, Rússia, Alemanha, China, Cuba, República Tcheca, Hungria, Polônia, Mongólia, Bulgária, Vietnã, Romênia, Índia, França, Arábia Saudita, Itália, Espanha, México, Canadá, Japão, Holanda, Grã-Bretanha, Austrália, Bélgica, Suíça, Ucrânia, Afeganistão, Áustria, Cazaquistão, Eslováquia, Síria, África do Sul e Israel. Ou seja, são estes os países que estão cagando e andando pro fato de o Brasil ter entrado no time. Os demais devem estar com inveja.

Bom, se tudo der certo, eu também irei ao espaço sábado que vem. Depois dou os detalhes, isto é, provavelmente através do livro Eu odeio terráqueos!!.

Windows no Mac

Está engraçado acompanhar a repercussão, entre os macmaníacos, do fato de agora ser possível rodar, sem a necessidade dum emulador, o Windows num Macintosh. (Sim, graças aos chips da Intel adotados recentemente pela Apple.) Este artigo – Win on Mac: A Sign Of the Apocalypse? – resume muito bem a nova situação. Segundo o autor, Steven Levy, usar um Mac com sistema Windows é como tomar Pepsi numa garrafa de Coca-Cola.

Eu sou empresário

Prosseguindo com as confissões, devo dizer que esta semana estive na Receita Federal – onde vi vários demônios com chicotes e muitos capetas arrastando pessoas físicas por correntes – e descobri essa desgraça: ainda sou um empresário!! Não, claro, a desgraça não é ser empresário e sim sê-lo no Brasil. (Empreendedor no Brasil? Que maldição!! Gestapo nele!!) Assinei a transferência de cotas em 2000 e o Estado acredita que sou um capitalista criminoso até hoje. Em virtude disso, cancelaram meu CPF, afinal não paguei meu imposto de renda de empresário bem sucedido, digo, bem fodido, em todos esses anos. (Renda?! Ahahahaha ohohohoho…) Incrível, a gente leva meses para conseguir abrir caminho em meio à burocracia e finalmente registrar uma empresa, depois vem um fiscal filho-da-puta – que bom, prenderam uns 40 deles esta semana – vem um fiscal com sua multa de R$30 mil (ou R$11 mil no bolso dele) e quebra nosso negócio – sim, apenas por causa duma reforma sem alvará – mandando um puta investimento pras cucuias, e nos deixando perdidos na selva burocrática da qual não se consegue sair. Pague para ser empresário, reze para deixar de sê-lo. O horror, o horror. E o Diogo e a Marina, no boteco, me contando outro dia que o irmão dela abriu uma empresa na Austrália por telefone, em meia hora. Aposto que pra sair dela basta entrar num site e clicar em delete. Cada dia que passa gosto mais do Thoreau.

Lá vem o astronauta

Este post é apenas para desejar uma feliz aterrissagem ao astronauta brasileiro Marcos Pontes, afinal, todos sabemos que o maior perigo das escaladas está na descida e que, enfim, pousar nas estepes do Cazaquistão não é algo tão suave quanto cair no oceano. Que o diga esse astronauta indiano…

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