blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: cinema Page 17 of 31

Do filme Waking Life

waking life

So I’m walking along, and Lady Gregory turns to me and says, “Let me explain to you the nature of the universe. Philip K. Dick is right about time, but he’s wrong that it’s 50 A.D. Actually, there’s only one instant, and it’s right now, and it’s eternity. And it’s an instant in which God is posing a question, and that question is basically, ‘Do you want to be one with eternity? Do you want to be in heaven?’ And we’re all saying, ‘No thank you. Not just yet.’ And so time actually is just this constant saying No to God’s invitation. That’s what time is, and it’s no more 50 A.D. than it’s 2001. There’s just this one instant, and that’s what we’re always in.” Then she tells me that actually, this is the narrative of everyone’s life. That behind the phenomenal differences, there is but one story, and that’s the story of moving from No to Yes. All of life is like, “No thank you, no thank you, no thank you,” then ultimately it’s, “Yes, I give in, yes, I accept, yes, I embrace.” That’s the journey. Everyone gets to Yes in the end, right?

(Waking Life, diálogo final.)

Yes, digo eu, totally right…

Frase de cinema – 12

God is a kid with an antfarm…

He´s not planning anything

Keanu Reeves em Constantine.

Alemanha X Grécia

Outro dia comentei por alto – no texto A Culpa é da Sociedade – sobre o filme Monty Python Live at the Hollywood Bowl. Esqueci de dizer que, entre os atos da apresentação, o grupo humorístico inglês projetava alguns curtas-metragens impagáveis. O Márcio Santana Sobrinho me enviou o link de um deles, veja:

Frase de cinema — 11

aspas_vermelhas_abre.gif Tenho saudade do meu pai.

Tenho saudade de tudo… aspas_vermelhas_fecha.gif

Fernanda Montenegro, em Central do Brasil (1998)

O enigma da passividade

Nunca deixa de me espantar, por mais comum e generalizada que seja, a passividade das pessoas, que se deixam gratuitamente enrabar sem esboçar a mínima reação. A única explicação possível é a de que não se importam ou, mais provável, de que até gostem disso.

Ontem, superatrasados, fomos eu e Juliana finalmente assistir a X-Man 3. A projeção começa e os trailers são exibidos com um foco errático: a imagem ganhava e perdia nitidez todo o tempo. Paciência. Quem sabe, com o início do filme, a coisa se consertasse. Vem a atração principal e o problema persiste. Contrariada, Juliana se levanta e pacientemente vai do lado de fora da sala e chama a atenção de um funcionário. O foco de corrige, mas se sustenta por apenas alguns minutos, logo retornando ao padrão errático anterior. Como se não bastasse, com mais algum tempo, o som Dolby desaparece e somos obrigados a nos contentar com apenas as inaudíveis caixas de trás da tela. Tudo isso, fora o estado lamentável da cópia, absolutamente arranhada e repleta de problemas, resultado do tratamento porco dado por projecionistas porcos que não respeitam a sagrada matéria de seu trabalho: a película cinematográfica.

Desta vez, vou eu em busca de socorro. O problema no áudio não se corrige. Finalmente, com princípio de dor de cabeça, desistimos e pedimos nosso dinheiro de volta.

Me agride obviamente que alguém preste com a maior naturalidade e cara lavada um serviço tão porco, especialmente nessa arte que é também meu ofício e à qual me devoto com máxima delicadeza. Mas o que mais me espanta é que ninguém além de nós tenha esboçado qualquer reação a essa agressão e assalto às nossas carteiras. Fomos embora e outras 10 pessoas continuaram lá passivamente se deixando enrabar.

Por essas e outras, nutro pouquíssima esperança na espécie humana.

Frase de cinema — 10

aspas_vermelhas_abre.gif

— Are you alone, Mr. Gittes?

— Isn’t everybody?

aspas_vermelhas_fecha.gif

Jack Nicholson responde a ???, em Chinatown (1974)

O último espetáculo da diva

marilyrosa.gifmarilynlastsitting7.gifmarilynlastsitting2.gifMARILYN.jpeg

Estas fotos fazem parte de um ensaio do fotógrafo americano Bert Stern para a Vogue. Foram feitas poucos dias antes da morte de Marilyn, em 5 de agosto de 1962 — a revista as publicou no dia seguinte. Stern a fotografou num quarto de hotel, num clima de estúdio improvisado, e construiu imagens marcadas por muita sensualidade e espontaneidade, como se vê. As fotos pertencem a colecionadores privados. Valem hoje uma fortuna.

Uma curiosidade: marcas vermelhas foram feitas pela própria diva nos negativos das imagens que ela não aprovou.

100 filmes

Tempos atrás rolou uma brincadeira na rede na qual era preciso descobrir nomes de artistas ligados a uma gravadora — acho que era a Virgin — a partir de uma fotomontagem. Uma cobra branca, por exemplo, era a banda Whitesnake.

Agora está rolando outra, inspirada naquela, sobre filmes. São 100 ao todo. Aqui vai a foto para o caso de alguém quiser tentar (faça assim: deixe no comentário qual você descobriu). Só que é preciso lembrar que o nome do filme está em inglês (o IMDb, que se apresenta como o maior banco de dados sobre filmes na Terra, pode ser útil). Eu já recebi a foto com 60 nomes descobertos. Clique na imagem para ampliá-la.

Frase de cinema — 9

aspas_vermelhas_abre.gif Forget it, Jake. It’s Chinatown. aspas_vermelhas_fecha.gif

??? para Jack Nicholson, em Chinatown (1974)

Por que os argentinos são melhores contadores de histórias?

Neste final de semana assisti ao ótimo “O Cachorro” (“El perro”), filme do argentino Carlos Sorin, diretor do também muito bom
“Histórias Mínimas”. Trata-se da história – quase um filme infantil – de um aposentado solitário, cuja vida muda quando ganha um cachorro de raça que começa a ser premiado em exposições. O Cachorro tem a mesma característica de muitos dos melhores filmes do cinema contemporâneo argentino: a capacidade de extrair profundidade de histórias muito simples e, de forma conectada a isso, a sutil maestria de contar histórias muito humanas sem decair para o lacrimogêneo, para o sentimentalismo barato e para as emoções fáceis. Vejo este traço comum em vários filmes recentes muitos bons como o próprio “Histórias Mínimas”, “O Filho da Noiva”, “Lugares Comuns”, “Cleópatra” e “Kamchatka”, entre outros.

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