Eis as três matérias, de autoria do jornalista Rogério Borges, publicadas no jornal O Popular:
Perdas e Ganhos
Escritores que publicam seus trabalhos na internet
abrem mão da renda com direito autoral em
nome da divulgação maior de seus trabalhos
“Todo escritor quer ser lido, mas também todo escritor quer ser recompensado pelo seu trabalho.” A afirmação, feita pelo escritor Yuri Vieira, condensa uma discussão que vem ganhando corpo com a proliferação na internet de blogs e livros virtuais, de acesso livre a qualquer um que esteja conectado à grande rede de computadores: a do direito autoral flexibilizado. Esses instrumentos trazidos pelas novas tecnologias têm mexido com a relação entre os autores e suas obras e deles com as editoras.
Ao publicar um texto na internet, muitos escritores deixam claro que não se importam com a reprodução daquele trabalho, desde que haja a menção à autoria, desobrigando o pagamento de direitos autorais pelas obras em questão. “Eu transformei o meu livro A Tragicomédia Acadêmica em uma obra virtual, em um e-book, e estou cadastrando o título no Google Books”, anuncia Yuri, 34 anos, que mora em Goiânia.




Dia 13 de Maio, nosso bróder e colaborador Pedro Novaes se casará com nossa bela sister Juliana. Sim, mais dois a obedecer o “crescei e multiplicai-vos”. Monteiro Lobato, em cartas a seu amigo Rangel, costumava fazer críticas ao casamento e ao conseqüente fim da liberdade que só o solteiro supostamente tem. Claro, ele tinha apenas vinte e poucos anos de idade e não sabia de quase nada. Porque, depois que se casou com Purezinha (“linda e mais inteligente do que eu”), descobriu que os solteiros é que vivem escravizados à idéia de encontrar “a escolhida” ou, o que é pior, escravizados à perene necessidade de arranjar outra, mais outra e ainda outra provisória cara metade. Tal é o grilhão que prende o ego à concepção de que a experiência se ganha com quantidade e não com qualidade de relações. Quem está casado, descobriu ele, se abre ao mundo inteiro e ao além; quem está solteiro só pensa no sexo oposto, pensamento este que ofusca todos os demais…