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O Festival de Literatura do Second Life

No Primeiro Festival Literário do Second Life, entre outras pessoas, conheci Jeremy Neumann, avatar de Jeremy Ettinghausen, editor da afamada Penguin Books, de Londres, a primeira editora a criar seu QG virtual no SL. Para meu azar, escrevo apenas neste, como dizia a Hilda Hilst, código secreto que é a bela (sem ironia, é bela mesmo) língua portuguesa. (Mas que é secreta, ah, isso é.) Enfim, encontrei o figura, que me pediu uma cópia do meu livro, e eu, sem nenhuma tradução d’A Tragicomédia Acadêmica para lhe apresentar… Se eu conseguisse falar com o Bruno Tolentino, que foi professor de literatura em Essex, e que gostou desse meu primeiro livro, talvez… ah, deixa pra lá.

Olha aí (acima) a foto do Jeremy feita logo após a palestra do Will Fresse, avatar de Will Francis, agente literário que trabalhou junto à Random House e atualmente está na Greene & Heaton. (Ótima palestra por sinal.) A todos eles, incluindo aí o Fleet Goldenberg, o Erik Gordon Bainbridge e a Dee Dwi – falarei deles em outra oportunidade -, presenteei com a camiseta que fiz usando a imagem de um Dostoiévski apaixonado, isso na frente, e o endereço Karaloka.net, nas costas. (Não é por falta de marketing que eu não me dou bem. É por pura indisciplina e, principalmente, por interferência negativa dos Illuminati, hehehe.) Infelizmente não pude assistir à palestra da Coelacanth Seurat, a respeito de bibliofilia, e do Atrus Blackthorne, sobre o trabalho de escritor freelancer, pois foram simultâneas a outras palestras. (Leia sobre a programação do Festival aqui.)

Veja mais algumas fotos do Primeiro Festival de Literatura do Second Life:

Fazer cinema no Brasil… um cu!

Caro Pedro

O roteiro de curta-metragem Espelho (anteriormente Reflexo e, depois, No Espelho do Cinema) foi um presente de dia dos namorados que dei à Cássia há dois anos, quando ainda estávamos juntos. Se o roteiro foi aprovado numa lei de incentivo (20 mil e não 30) o mérito é todo dela, porque, além de eu achar uma chatice toda a burrocracia envolvida, sem falar das panelinhas, me sinto, sim, um peixe completamente fora d’água nessa questão vampiresca, tanto que não receberei cachê pelo projeto, pelo roteiro e pelo trabalho que eu por ventura ainda venha a ter com ele. Já disse a ela que não quero nada e você pode confirmar. O projeto é dela, está no nome dela e meu nome consta apenas na Cessão de Direitos do meu roteiro. Quanto ao meu laptop, eu o paguei com dinheiro que recebi de um trabalho como monitor do Dib Lutfi (aliás, fui praticamente diretor das filmagens, porque ele mesmo me pediu para ser dirigido, ou a coisa não iria andar) e como roteirista do making of do FICA, juntamente com uma grana emprestada por minha irmã. (Meu eterno obrigado a você, Pedro, pela oportunidade, não esqueço essas coisas.) Se sua produtora tinha ou não capital de giro, se ela me pagou com dinheiro que recebeu do estado ou de empresas privadas, Pedro, eu não faço idéia, e isso não importa para quem vende a própria força, talento e capacidade de trabalho. Aceitar fazer um trabalho por uma determinada quantia é bem diferente de ganhar aquilo que a própria pessoa estipula num orçamento muitas vezes arbitrário e distante da realidade do mercado. (Aliás, quatro anos atrás, fiz 19 roteiros para uma agência publicitária de Brasília, que fazia a campanha do Detran e do Procon, e nunca fui pago, não porque abri mão da grana, mas porque eram desonestos mesmo. Prometeram, prometeram e no final nada. Quem mandou eu confiar em petistas e não exigir contrato de trabalho? Quem trabalha tem de receber, porra!) E, falando em orçamento arbitrário, o Eduardo Castro, que está montando aquele documentário explosivo sobre a Guerrilha do Araguaia, me falou sobre um certo documentário bobo, a que assisti no Festcine, que, segundo ele, não custou mais de R$3000,00 mas recebeu da lei R$50.000,00. Onde foi parar essa grana? Está certo isso?

Na minha opinião, o Ricardo deveria receber não 80 mil reais, mas 80 mil dólares para rodar o curta dele. Só que esse dinheiro deveria vir de empreendedores, não de produtores indiretos e compulsórios, tal como é agora, mas, sim, de gente que queira viver do cinema e ter lucro com ele. (Daí meu manifesto para estudantes de administração e empreendedores em geral. Porra, já existiram empresas de cinema nos anos 50 do século passado, por que não podem existir agora?) E se um curta não dá retorno financeiro, é porque se trata dum cartão de visitas, dum trabalho de marketing para quem o fez. E isso também seria vantajoso para quem quisesse se estabelecer como produtor de cinema.

Eu acho que esse sistema de incentivo está viciado sim, e tem muita gente por aí comprando até carro com a grana. (Eu ando de Caravan 1983 até hoje.) Conheço gente em Brasília que abriu editora e, para cada livro que lança, entra com um projeto diferente numa lei de incentivo. E ainda ganha mais que o triplo do autor! Ou seja: é uma empresa privada cujo capital de giro e cujo lucro vêm prontos do Estado! Isso é muuuuito esquisito e só funciona para quem tem o famigerado Q.I., o Quem Indica. A própria Cássia tentou me convencer várias vezes a publicar meus livros mediante essas leis, mas nem fodendo, não me meto mesmo com isso, prefiro ficar na internet e esperar que as pessoas entendam o potencial dos ebooks, com os quais venho lidando desde 2000. (Um dia irão emplacar!) Só não me tornei editor (de mim mesmo) este ano porque minha família não aprovou a venda de um terreno nosso, que eu propus especificamente para isso, por 80.000 reais. Dinheiro nosso!!! Aceitei a decisão porque afinal tenho três irmãs, meus pais estão mais vivos do que eu e, por isso, não posso pretender ser o único herdeiro de algo que ainda pode ser usufruído por toda a família. Além de publicar dois novos livros que tenho engatilhados, eu iria reeditar A Tragicomédia Acadêmica e sair arregimentando vendedores (estudantes interessados, Centros Acadêmicos, etc.) pelas universidades do país, dividindo o lucro pau a pau. Mas… a vida não é mole, principalmente para quem tá cagando e andando para esses incentivos que só têm incentivado uma maioria de gente muito ruim, sem qualquer talento, pretensiosa, amoral e com o ego nas nuvens. Até parece que isso irá levar o cinema a algum lugar. Faz-me rir…

Cá entre nós, cada dia que passa fico mais fã do Francis Ford Coppola — é preciso dizer o nome completo e não apenas Coppola, não se deve esquecer de articular o sobrenome Ford como quem estivesse a dizer “Forte” –, afinal o cara não apenas rodou um dos melhores filmes de todos os tempos (Apocalipse Now), mas chegou a vender uma fazenda e falir sua empresa para finalizá-lo: ele tinha visão e acreditava nela. Sem falar que é um caso raro de diretor e produtor, de artista e empreendedor, uma figura a quem Spengler certamente atribuiria o qualificativo de gênio, isto é, “a força fecundante do varão que ilumina toda uma época”. Em suma, o cara é Macho pra caralho!!!

Enfim, conforme passam os anos percebo com maior clareza o porquê de o Rubem Fonseca ter ido aos Estados Unidos estudar cinema e, ao voltar, não ter escrito senão livros e contribuído com um roteiro ou outro. Direção? Para quê? Porque esse país gosta mesmo é do atraso, odeia empreendedores, gosta é de mamar nas tetas do Estado, se caga nas fraldas até hoje, e não passa de um adulto infantilizado, mais ou menos como eu o sou. Qualquer pessoa madura sabe que a maior vitória que há é a vitória sobre si mesma, e não é outra coisa o que o escritor faz: é ele contra o papel em branco, contra o Word em branco, contra o destino em branco, contra seus fantasmas, contra si mesmo. O diretor de cinema, ao contrário, quando não é autor do próprio roteiro, já está com meio caminho andado, bastando-lhe apenas vencer as circunstâncias e um que outro idiota que possa cruzar seu caminho, seja ele um profissional incompetente, um ator metido a estrela, um produtor estressado e assim por diante. (Claro, com produtor quero dizer “administrador do orçamento”, uma vez que não existe investidor estressado no Brasil, afinal, o dinheiro é todo a fundo perdido e vem dos contribuintes.) E é apenas por isso que, para um escritor como Rubem Fonseca, muito maior valor há em escrever um livro, e vencer a si mesmo, que em vencer idiotas com o uso duma câmera: porque é sempre muito mais digno de nota vencer alguém tão filho-da-puta, espertinho, escroto, vagabundo, traiçoeiro e devasso, como cada um de nós é lá no fundo, do que vencer esses vícios nos outros, é muito mais difícil vencer a si mesmo interiormente do que dominar o outro exteriormente. (Não encare o verbo “vencer” no sentido negativo, mas no sentido de “conduzir sem sofrer oposição”.) Para mim, cinema é narrativa, tal como a literatura, e pouco me importa o que pensam os anti-narrativos. Aquelas porcarias que em geral ganham o rótulo de “cinema experimental” — a única forma legítima de experimentação que reconheço se chama criatividade — não passam de expressões do interior duma pessoa que é, lá no íntimo, tão confusa e vazia de significado quanto seu próprio filme. Escrever e filmar é, a princípio, a mesmíssima coisa. A diferença está em que é muito mais barato controlar meus dedos que agora teclam do que todo um set de filmagem. A diferença está no nível de controle, de poder. Por isso, quanto mais dinheiro para se fazer um filme, melhor, mais recursos serão movidos de acordo com seus pensamentos. Nesta linha de raciocínio, posso afirmar que o Ricardo deveria receber não 80.000 dólares, mas 1 milhão. Mas, porra, a gente vive num país miserável!!! Desde a tal “Constituição Cidadã”, o Estado não faz senão amarrar a mão dos empreendedores e, de forma suicida, tentar absorver toda a mão de obra que acabou desempregada por sua própria culpa. (Isso quando não parte de vez para os projetos assistencialistas.) Não existe o moto-perpétuo. Dinheiro do Estado é dinheiro confiscado ao povo, aos empresários. (Vale lembrar que qualquer um que conseguisse poupar poderia tornar-se um empreendedor em potencial, mas o estado não o permite.) Em suma: o governo está matando a galinha dos ovos de ouro, vai se foder logo logo. E nós com ele.

Você acha que um empresário, caso tivesse uma visão clara do processo, ficaria feliz em ajudar a realizar um filme por meio de leis de incentivo? É um labirinto o caminho que esse dinheiro percorre. E estamos num país de impostos altíssimos. O cara está “dando” aquela grana ao cineasta, a qual supostamente pertence ao Estado na forma de tributos, e ainda acha bonito. Mas ao menos 70% dela não deveria pertencer senão a ele. Porque o Estado é um vampiro sanguessuga que atrapalha a prosperidade deste país. Sem falar nos sanguessugas circunstanciais, tal como esses negociadores de notas fiscais que pretendem ajudar o realizador a “provar” que o dinheiro do orçamento do filme foi realmente gasto conforme o estabelecido. Veja o absurdo: no Brasil as notas fiscais são verdadeiros produtos que dão lucro a um monte de gente!! “Ah, fulano cobra menos pela nota, vamos fazer com ele…” É uma seqüência de trambicagens fora do comum.

Conclusão: tô cansado desse tal de cinema brasileiro. Vão todos tomar nos seus respectivos e supostamente imaculados cus. Porque fazer cinema no Brasil é de fato um cu. O cu do povo. Hoje em dia, onde quer que haja um cu, há um representante do estado lá dentro. Muah hahahaha! (Rindo para não chorar…)

Primeiro Festival Literário no Second Life

Hoje irá rolar um festival de literatura no Second Life. Haverá oficinas, debates e palestras. Veja abaixo a circular do grupo de que participo. (Não irei traduzir, afinal, será tudo em inglês mesmo. Quanto à camiseta da foto abaixo, eu mesmo a fiz. Trata-se de Dostoiévski abraçado a uma gata.)

SL Literary Festival
Saturday, December 16

Schedule of workshops, classes and speakers

Classes generally run one hour each and will be located on the South Lawn.

3:00 PM

PUBLISHING
INDUSTRY/AGENTING

William Fresse
, real life literary agent Will Francis at Greene & Heaton Literary Agency in London, will speak about the publishing industry, what agents do and the process of taking a book from typescript to publication. Question and answer period afterward.

Will Francis
joined Greene & Heaton, a London-based literary agency, in 2003 after working at Random House and PFD, and is actively building a list of his own clients. He is interested in literary fiction, crime, science fiction and fantasy, as well as a wide range of non-fiction, including history, biography, politics, philosophy, popular science, popular culture, art and literary criticism. His clients include Jonathan Jones, Tim Radford and Jordan Goodman.

Book Collecting & Care
An introduction to book collecting and the care of books: different styles of collecting, how to chooses the best books, where to find them, how to get the best value for money and how to care for your collection so it stays looking its best! Will include a handout with information and resources.

Coelacanth Seurat in RL is a professional editor/writer and collects and sells rare books. In SL, she runs an experimental bookstore, Coelacanth Books, in Changmi (98, 252, 95) and writes for several in-world publications.

4:00 PM

FREELANCE WRITING
AND EDITING FOR RENT MONEY

A imitação do Amanhecer

Depois da via crucis do Pedro com o Banco do Brasil, vamos a algo mais inspirador. Comprei “A imitação do amanhecer” do Bruno Tolentino. Entre uma e outra leitura teórica, é um bálsamo voltar à erudição sem pedantismos do Bruno. Poesia é um negócio doido. Tematicamente, o livro fala de Alexandria – aliás, a capa é muito bonita, desenhada a partir de uma gravura de Johann Bernhard Fischer von Erlach, toda em tons de cinza levemente azulado, com o nome do autor, em violeta, e o nome do livro, em preto, alinhados ao topo e à direita da página, margeados pelo imponente e mítico farol; obra da designer Paula Astiz. Mas do que fala mesmo a poesia???

Um conselho ao escritor iniciante

Acabo de receber mais um daqueles emails que sempre me fazem rir cada vez que chegam por aqui: um escritor iniciante me pedindo conselhos. Ora, não sou eu mesmo um escritor iniciante? Não publiquei apenas um livro? Que conselho poderia eu dar a quem quer que seja? Qualquer um pode conferir através das resenhas espalhadas pela imprensa e pelos cadernos literários: muitos escritores na casa dos 50 anos ainda são chamados de iniciantes, mesmo após terem publicado cinco ou seis livros. E isso simplesmente porque a literatura é a droga da arte mais difícil que existe, uma vez que, além de talento, também exige experiência de vida. Daí que, para acabar de vez com essa história, transmitirei o conselho que a Hilda Hilst, entre cômica e séria, me repetiu diversas vezes: “Você quer vencer como escritor? Então escreva em inglês, porque português, apesar de ser uma língua bonita, ninguém entende e quem entende não entende de mais porra nenhuma…”

É isso. 😛

O bate-papo desta semana

Quero apenas avisar que o podcast com o Olavo de Carvalho, gravado ontem, não será publicado antes do final da semana. Primeiro porque estou com um trabalho atrasadíssimo a entregar pra Cora Filmes. (Não me demita, Pedro!) Segundo porque, infelizmente, meu Windows XP é oficial, original, legalizado, o que significa que o sacana baixou e instalou as atualizações da semana passada que, por sua vez, entraram em conflito com meu programa de gravação e também com os de edição de som e vídeo, os quais tive de desinstalar. Ou seja, tá tudo muito enrolado por aqui.

Também continuo recebendo muitas perguntas direcionadas ao Olavo. Quero dizer que, apesar de curtir a repercussão do podcast, eu e o Olavo já havíamos combinado deixar o bate-papo sem amarras, correndo solto. Na única vez em que tentei lhe fazer as peguntas que encontrei previamente num fórum do Orkut, fiquei foi mais gaguejante e perdido do que de costume, já que, ao mesmo tempo que não via como interromper o fluxo impagável do seu raciocínio, também sentia que não devia ignorar as perguntas dos ouvintes, muito melhores do que as que sou capaz de fazer. Bom, aconteceu que não consegui fazer as perguntas e ainda perdi o fio da nossa conversa, percebendo, com isso, que só funciono mesmo é na base do improviso. E, aliás, essa é uma das razões pela qual o Olavo irá estrear sua rádio online no dia 4 de Dezembro: para responder a todas as perguntas que recebe por email. Além disso, ele poderá conversar ao vivo com até 5 pessoas ao mesmo tempo – via telefone, SkypeOut, etc. (Agradeçam ao Sílvio Grimaldo, foi ele quem apresentou o BlogTalkRadio ao Olavo.)

Enfim, espero que os ouvintes entendam minhas dificuldades e limitações.

Ateus e Muçulmanos

Marcelo era ateu, mas de um ateísmo singular, que não vinha do seu professor de história, nem do seu psicanalista. Vinha de sua avó. A velha era católica demais, ia sempre à missa, falava dos santos e do Juízo Final. Por isso todos ficaram revoltados quando apareceu o tumor.

— Logo ela, que tem tanta fé! Por que Deus faz uma coisa dessas?!?

O rapaz estava entrando na adolescência, e queria compreender a contradição. Se Deus existia, por que deixava sofrer os que criam nele? Seu pai não soube responder:

— Essas coisas transcendem o entendimento, meu filho.

Mas o jovem estava angustiado. Queria se livrar logo da contradição. Resolveu dar a Deus um ultimato:

— Cure minha avó, e acreditarei em Você!

A velha morreu no dia seguinte, logo depois de deixar um bilhete aos netos:

Meus queridos, não esqueçam suas orações.

Todos se comoveram, menos Marcelo, que a essa altura já tinha cedido à descrença total.

— Pobre velha. Morreu com sua ilusão.

— Não diga isso, meu filho!

Por dentro, todos pensavam como ele, mas em público preferiam passar como crentes.

Veio o vestibular, vieram o primeiro carro e a primeira namorada. Marcelo agora acreditava na ciência e nas leis impessoais que regiam o universo. Deus era a ilusão de que os desafortunados precisavam para levar a vida. Ele vivia por outros motivos: as mulheres, por exemplo. Eram gostosas de beijar, de tocar, e cediam facilmente quando estavam bêbadas. Era uma lei da ciência: mulher + álcool + carro = sexo = prazer. Ele só não entendia era por que elas eram tão pegajosas, por que faziam tanta questão da fidelidade. Era mais uma coisa que transcendia seu entendimento. Assim como a rápida ascensão do islamismo no seu país. Marcelo continuava achando que religião não passava de ignorância.

— Essa gente precisa de ilusões cada vez piores… Que tristeza!

Mas, quando soube que os muçulmanos eram polígamos, a idéia imediatamente lhe agradou.

Olavo de Carvalho fala sobre Religião/B

Neste sexto podcast, “lado B“, Olavo discorre sobre os seguintes tópicos: pensamento epidérmico e pensamento profundo; diferença entre Deus e Alá; fraternidade; a conversão acentuadamente “civil” islâmica e a conversão estritamente espiritual cristã; o Verbo Divino; Fé e confiança; a conversão não é instantânea; a Salvação; o pensamento de Jacques Derrida como testemunho da perdição da alma; a Imortalidade; o Livro de Urântia (Urantia Book); a Bíblia e a literatura; a Bíblia como chave para interpretação da vida pessoal; alma fechada e alma aberta; a diferença entre o poeta e o louco; “Deus não é objeto para o pensamento”; “o desconstrucionismo, o marxismo e a psicanálise defendem-se da crítica tal como o faz o homossexualismo”; unidade planetária e globalização; abismos culturais; George Soros; “os quatro graus de credibilidade”; maturidade intelectual; uma dica de filme; o lançamento de sua rádio online.

    [audio:http://www.archive.org/download/Bate_papo_com_Olavo_de_Carvalho/olavo6ladoB_64kb.mp3]
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Olavo de Carvalho fala sobre Religião e Sociedades Secretas

Neste sexto bate-papo (“lado A”), o filósofo Olavo de Carvalho discorre sobre os seguintes temas: Islã, Frithjof Schuon, religião comparada, judaísmo/hinduísmo/budismo, conceito de religião, revelação e doutrina, Cristianismo, o indivíduo, fé e crença, a filosofia perene, Martin Heidegger, religião evolutiva?, Islã e terrorismo, queda do Império Romano, os feudos, a Igreja Católica, racionalismo e moral cristã, Emmanuel Swedenborg, a Bíblia, ateus, sociedades secretas, Maçonaria, os Illuminati, René Guénon, o caos e a unidade do Islã, califado mundial, etc.

    [audio:http://www.archive.org/download/Bate_papo_com_Olavo_de_Carvalho/olavo6ladoA_64kb.mp3]
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Um filósofo na Playboy

Leia o artigo aqui.

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