Quero estar na frente da TV quando ocorrer algo semelhante com os apresentadores do Jornal Nacional…
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Escrevi há algum tempo sobre o afastamento de Boris Casoy do Jornal da Record. (Aqui e aqui.) Agora ele foi à Folha de São Paulo defender o impeachment de Lula. (Apoiaaado! Apoiaaado! Apoiaaado!)
É UMA VERGONHA! por Boris Casoy (*)
Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo. Quem se der ao trabalho de esmiuçar a história do país certamente constatará que nada semelhante havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do Planalto. Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e de incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável.
Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além. Exibe notável desprezo pelas liberdades e pela democracia. Manipula a máquina administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua inesgotável sanha de poder. Um exemplo mais recente é a ação grotesca contra um simples caseiro, transformado em investigado por dizer a verdade depois de ser submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer stalinista.
Não se investiga o ministro Palocci, acusado de freqüentar um “bunker” destinado a operar negócios escusos em Brasília e de ter mentido a respeito ao Congresso. Tenta-se, a qualquer preço, desqualificar a testemunha para encobrir o óbvio. E o desespero da empreitada conduziu a uma canhestra operação que agora o governo pretende encobrir, inclusive intimidando o caseiro.
Do presidente da República, sob a escusa pueril de dever muito a Palocci (talvez pela conquista do troféu dos juros mais altos do mundo e pelo crescimento ridículo do PIB), só se ouve a defesa pífia dos que não conseguem dissimular a culpa. A única providência das autoridades federais foi um simulacro de investigação, com a cumplicidade da Caixa Econômica Federal.
Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.
Para ampliarmos nossas fontes e evitarmos chegar a citar o João Cléber, como vaticina a Jamila, o Newseum apresenta as primeiras páginas de centenas de jornais em todos os continentes e linka para todos eles. É possível fazer a busca através de um mapa que leva direto aos jornais do país que interessam. Muito bacana.
A infiltração petista é tão profunda neste país que até este blog já foi invadido. Agora nós temos alguém para fazer elogios à gurua do PT, Marilena Chauí! Cruzes!! Depois eu é que sou o nefelibata, o selenita. Ossos da fraternidade. Na verdade, minha maior loucura é aceitar colaboradores baseado tão somente na amizade, mesmo quando certos amigos têm cobras e lagartos sob o cocuruto. (Não vou nem linkar o texto.) Mas deixa pra lá. Só queria postar este artigo que uma outra amiga, Carol, a Gata-Lôca, me mandou lá do Rio:
Inaceitável
Miriam Leitão, O Globo (24/03/06)
Políticos e jornalistas perguntaram ao ministro Antonio Palocci se ele processaria o seu ex-assessor Rogério Buratti. Sua resposta foi que jamais processaria alguém enquanto fosse ministro, porque não usaria o poder do cargo que ocupa contra um cidadão ou um jornalista. No caso Francenildo, o governo Lula faz muito pior: está usando todo o poder do Estado contra o cidadão. Isso é inadmissível na democracia, mas previsível no governo Lula.
Tá na seção Erramos, de hoje, na Folha:
A espécie de tartaruga tigre-d’água-americano possui manchas vermelhas na cabeça, e não uma orelha vermelha, como informou erroneamente o texto “Tartarugas são retiradas da República” (Cotidiano, pág. C8, 9/3). Tartarugas não têm orelhas.
Coluna de Cláudio Weber Abramo hoje no Diário do Comércio de São Paulo:
O episódio envolvendo as declarações do caseiro Francenildo Costa sobre a freqüência do ministro Antonio Palocci a uma casa mantida por integrantes da chamada “república de Ribeirão Preto” está servindo para lançar um pouco de luz sobre duas esferas interdependentes: o processo político brasileiro e a forma como o Estado é gerido.

“(…)segundo Leonardo Attuch, autor do livro A CPI que Abalou o Brasil, Mino Carta recebeu R$ 2,5 milhões do Mensalão para sua revista Carta Capital , cujo petismo fiel e intransigente fica assim explicado. O dinheiro saiu por ordem direta de Luiz Gushiken. Attuch informa que uma lista extensiva de jornalistas ‘amiguinhos do governo’ está para vazar a qualquer momento. Que acontecerá a esses mensaleiros da mídia? O mesmo que aconteceu a seus oitocentos colegas subsidiados pela CUT em 1993. Nada. Continuarão posando de fiscais impolutos da moralidade alheia.”
Fonte: OdeC.
Anteontem assisti a um documentário sobre terrorismo islâmico no canal da National Geographic. Poucas novidades. O que realmente me chamou a atenção foi a descoberta, por parte do FBI, e após o atentado ao WTC, de que um dos seqüestradores que acompanhara Mohamed Ata havia usado o serviço de pay-per-view do hotel onde se hospedaram um dia antes para assistir a filmes pornôs. Estranho comportamento para um “fanático religioso” suicida, não? Certamente já prelibava o encontro com as huris no paraíso. (E ainda vem neguinho me dizer que os caras matam motivados por fé religiosa. Tá bom. Só se for a fé em bucetas angelicais.)
Cláudio Weber Abramo chama atenção para artigo de Paulo Queiroz, Procurador Regional da República, publicado no Correio Braziliense, apresentando fortes e convincentes argumentos em favor da extinção do Senado e da adoção de um sistema legislativo unicameral.