Olhaí por que deram um chá de sumiço no Boris Casoy. O governo federal ameaçou retirar sua verba publicitária da Record, caso o Boris não fosse afastado, e os pastores cretinos, que pelo jeito não entendem mesmo nada de consciência, baixaram a cabeça. Lula é de fato um ditador em fase larvar. E ainda estou com saudade do Boris…
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“Outro dia eu até me lembrei da promessa de campanha do Lula. Ele pode até ter criado dez milhões de empregos. Só que foi na China e não aqui. Caímos numa verdadeira arapuca.”
Rodrigo Loures, presidente da federação industrial paranaense, em entrevista à Isto É Dinheiro Nº471
No dia 15 de Setembro, a jornalista italiana Oriana Fallaci encerrou sua missão: partiu desta pra melhor. Bom, melhor em termos, vá lá saber o que é o pós-vida de uma atéia honesta e corajosa, talvez ela preferisse ter deixado de existir, sei lá, mas… enfim, a mulher trabalhou muito por aqui entrevistando, conforme diz a revista Época citando a própria, “os filhos da puta estúpidos que mandam em nossas vidas”. (Faltou entrevistar o Chávez e o Lula, provavelmente.) Eu a li pela primeira vez ainda garoto graças à coleção de revistas Playboy que meu pai mantinha. Sempre que rolava uma entrevista com algum ditador, terrorista, líder revolucionário, aiatolá e assim por diante, lá estava a assinatura dela: Oriana Fallaci. Uma mulher de fibra que, ainda pré-adolescente, participou da resistência florentina contra os alemães na Segunda Guerra. Indignada com a violência e com os ataques à liberdade, tornou-se correspondente de guerra e, por fim, uma entrevistadora que parecia jogar pimenta na cara dos entrevistados. Há uma entrevista com ela, na revista Época, concedida ao jornalista dinamarquês Flemming Rose, o editor do Jyllands-Posten, o mesmo que lançou o concurso de caricaturas de Maomé. Sim, porque seus últimos três livros são alertas contra a islamização da Europa que, conforme me disse o Olavo de Carvalho outro dia, foi prevista por Frithjof Shuon, discípulo de René Guénon, ainda no início do século XX. (Citei alguns dos artigos da Oriana sobre o mesmo tema, por ocasião dum comentário do jornalista Janer Cristaldo.) Bom, leia este trecho da entrevista publicada pela revista Época:
Rose – Você se encontrou com o Papa Bento XVI no ano passado. Sobre o que vocês conversaram?
O governo boliviano deu uma leve recuada em suas ofensivas contra a Petrobrás nos últimos dias. (Por enquanto.) Indagado a respeito pela Agência Estado (li no jornal O Popular), o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, saiu-se com uma pérola:
AE: A eleição presidencial no Brasil de alguma forma influenciou esse processo de nacionalização?
Villegas: Sim. Compreendemos que o Brasil está num processo eleitoral. Nós, como governo, alentamos que ganhe o presidente Lula. Não somente para a Bolívia, mas para a América Latina. Isso é importante.
Alguém ainda duvida que essa gente é toda ela farinha, digo, cocaína do mesmo saco? Com este post, inauguro a tag “América Latrina”.
Conforme comentei, essa pressão do Ministério Público sobre o Orkut e a Google poderia não visar apenas combater crimes, mas iniciar uma caça às bruxas contra o pensamento discordante, isto é, tornar-se pura ação totalitarista. Quem não quis apoiar a Google, a liberdade de expressão e de opinião, agora poderá ter dificuldades para reclamar. Os totalitaristas começaram a mexer em seus (nossos) direitos digitais. (O Alerta Total já tinha avisado que a Polícia Federal estava de olho na comunidade Fora Lula 2006.) Ou terão sido hackers? Não parece, mas a verdade é que até agora ninguém se pronunciou. Veja esta matéria:
Comunidades somem do Orkut sem deixar rastros
Bastou uma madrugada e pronto. Pelo menos dez grandes comunidades do Orkut foram apagadas, sem explicação. A maioria tratava de temas políticos e era relacionada à oposição.
A maior de todas as comunidades varridas da rede na madrugada de sábado, a “Fora Lula 2006”, tinha 180 mil integrantes. Diferentemente do costume em casos assim, nenhum grupo de “defacers” (hackers que desfiguram páginas) assumiu a autoria da ação.
“Foi um ataque à liberdade de expressão”, afirmou ao G1 o publicitário Fernando Nascimento, 21 anos, criador e moderador da “Fora Lula 2006”. “Já sabia que isso poderia acontecer, não fui pego de surpresa”, completou.
O moderador da também apagada “Serra 45”, Thierry Besse, 21 anos, teve o próprio perfil apagado. A comunidade que ele mantinha, com 11 mil participantes, sumiu. Para Thierry, que é filiado ao PSDB, os ataques tem caráter criminoso.
O rol de comunidades apagadas não inclui apenas aquelas de aspecto político-ideológico (como “Heloísa Helena Presidente”, “Mamãe, eu sou reaça”, “Olavo de Carvalho”, “PSDB Nunca Mais” e “Anti-PT”), mas também outras que tratam de cerveja (“Kaiser” e “Skol”) e confissões (“No Escuro”), entre outros temas menos cotados. Os grupos mais populares já começaram a ser reconstruídos. Do zero.
Borracha no Orkut
Uma comunidade do Orkut pode ser apagada de duas maneiras. A primeira depende da ação do próprio moderador. A segunda, da administração do site que, por solicitação dos usuários, barra conteúdo ofensivo.
Os representantes do Google não foram encontrados para comentar esta reportagem.
Veja abaixo a lista das comunidades apagadas do Orkut:
Dica da querida Cássia Queiroz: clique sobre os músicos individualmente e dirija esse grupo de sambistas.
De Mônica Tavares – O Globo:
Na sua coluna de domingo, na nota com o título “Demônio golpista”, Elio Gaspari informa que Lula, durante jantar com empresários, na última quinta-feira, ao responder ao empresário Eugênio Staub sobre como pretendia fazer as reformas necessárias ao país, durante o segundo mandato, teria dito:
“Staub, não acorde o demônio que tem em mim, porque a vontade que dá é fechar esse Congresso e fazer o que é preciso”.
Leia a matéria completa no Alerta Total:
O uso da polícia política, para censurar a livre difusão de informações ou idéias no Brasil, é a mais recente tática de um governo que vira sinônimo de crime organizado, pois viola, sistematicamente, a Segurança do Direito. Sob o pretexto de zelar pela honra dos candidatos a presidente da República, a Polícia Federal desperdiça seu tempo na caça a internautas que publicam ofensas pessoais aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB). As assessorias jurídicas dos candidatos pediram à PF que retire do ar 32 blogs e dezenas de comunidades do orkut que atacam o petista e o tucano.
A Polícia Federal também está à procura de internautas que enviam e-mails coletivos para até 800 mil pessoas ofendendo a honra dos candidatos. Nessas mensagens, eles chamam os políticos de ladrão, corruptos e outras ofensas impublicáveis. O governo acionou todo o aparato da Unidade de Repreensão à Crimes Cibernéticos da PF, comandada pelo delegado Adauto Martins, para reprimir a liberdade de expressão. Um dos principais alvos é a comunidade “Fora Lula 2006”, que tem 170 mil membros e defende que o petista não deve permanecer no governo. Na mira da PF também está a comunidade “Alckmin nem morto!”, que tem 12.500 mil membros.
A usar o aparelho repressivo do Estado para praticar a censura, mesmo com as melhores das intenções, o governo atenta contra a Constituição e pode ser legalmente responsabilizado por tal crime. A censura é caracterizada pelo fato de ser aplicada por agente da administração pública, de ter caráter incontrastável, e não admitir recurso, defesa ou contraditório, e de ser baseada em critérios vagos como a ordem moral e política. O artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de dezembro da 1949, deixa claro: “Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão”. (…)
Tencionei postar um texto sob o título “Freud explica” – a respeito desse assessor “freudiano” que envolve Lula em mais um escândalo – mas em seguida matutei cá comigo: é óbvio que o Reinaldo Azevedo, sentado em sua torre de vigia cibernética, já deve ter escrito um post assim intitulado. Dito e feito. O cara não só está acompanhando – como sempre – passo a passo mais essa petistagem, mas foi o primeiro a tratar dessa armação dos dossiês pra cima do Serra e do Alckmin no caso das ambulâncias. O meu ex-reitor, Cristovam Buarque, de quem não sinto nenhuma saudade, apareceu na televisão afirmando que Getúlio Vargas, graças a um caso semelhante envolvendo um funcionário de confiança, acabou por dar um tiro no peito. Se ele quis dar alguma idéia pro Lula, pode tirar o cavalinho da chuva. A consciência do presidente já está tão morta que nada mais pode lhe causar qualquer dor, quanto mais uma insuportável. Ele ainda vai é se aproveitar da cidadania italiana da primeira dona (dona do Palácio da Alvorada), Dona Marisa, e se aposentar na Itália um dia, como todo mafioso que se preze.
Meu avatar já mergulhou tanto no Second Life que o perdi de vista. Mas descobri hoje que ele e o colunista oficial do Linden Lab, Hamlet Au – aliás, avatar do jornalista Wagner James – já andam trocando informações, tanto que no final do blogroll dele você encontratá um link para este blog em nome do meu avatar, que nem sequer me pediu licença. É o primeiro blog brasileiro com uma seção voltada exclusivamente àquele mundo virtual. Ao menos segundo o Hamlet. Esse avatar ainda vai acabar se dando melhor do que eu…