Segundo as últimas informações divulgadas pelo Granma – que está louco para se chamar “Grana” – Fidel Castro está passando bem, assim como seu rebento.
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Esse eu recebi da Aryna Salviano: enquanto a CNN transmitia um pronunciameno do presidente Bush, a jornalista foi ao banheiro e esqueceu seu microfone ligado, encobrindo a fala presidencial com suas fofocas pessoais e demais barulhinhos típicos da toalete.
A respeito do furacão Katrina, vale lembrar que a ação do governo Bush para sanar os problemas ocasionados tem sido tão efetiva que a imprensa de esquerda norte-americana ou praticamente esqueceu o assunto ou continua acusando-o de pai do desastre. (O Bush pode ser qualquer coisa, mas “mãe natureza” ele não é.)
Não sei se vc já assistiu a algum filme, no Telecine (Net), com legendas absurdas e ridículas, tais como se tivessem sido escritas por um hacker de 11 anos de idade ou um aborrescente viciado em Messenger. Mais ou menos assim:
“K-r4mb4 vc p 4ki? Kd su4 n4mor4d4?”
“El4 n4um veiu. Eh q el4 t4h n4qles di4s, s4c4?”
Meu Deus, já vi diálogos escritos assim em três diferentes filmes. Não consegui assisti-los sequer por dois minutos. Será que o responsável pela legendagem dormiu no teclado, deixando o serviço a cargo do filho? Será que o diretor do departamento responsável tem 13 anos de idade e picha paredes nas horas vagas?
Claro, não vejo nada de mal em quem escreve assim ao comunicar-se pela internet, mas… usar semelhante grafia nas legendas de um filme estrangeiro? É o fim da picada. Me dói como se cada letrinha extirpada ou cambiada fosse uma célula dos meus nervos óticos. Imagine então um estrangeiro que apenas recentemente aprendeu o português. Caso se depare com um filme desses – do qual tampouco domine a língua falada – adeus aprendizado do português. Vai ficar perdidinho, babando no controle remoto.
Alguém deveria mandar o autor dessas legendas pra FEBEM o mais rápido possível.
Eu acho uma palhaçada essa pressão do Ministério Público sobre a Google. Porque há gente entre nosso povo que age como um bando de pervertidos, babacas e criminosos, o MP acha que a empresa é que tem de pagar o pato. Sem falar na burrice que é violar a privacidade de gente que jamais deixaria dados verídicos no sistema. Números de IP? A maioria é dinâmico, de pouco adiantaria. O Orkut deveria ser uma experiência de autogestão, não um recreio de jardim da infância que precise de bedel para vigiá-lo. Para começar, há regras. E nelas é vedada a participação de menores. Se há menores ali, o problema é dos pais, não do Estado. Essa estupidez de transferir responsabilidades paternas a uma instituição do Estado apenas mostra o grau do nosso atraso sócio-cultural, da nossa monguice congênita.
E o José Sarney está processando o blog alcilene.zip.net – retirado da rede sem maiores explicações (por essas e outras que o Garganta está hospedado na terra do Tio Sam) – porque sua proprietária publicou a foto ao lado. Mais detalhes no blog da irmã da figura e no Movimento da Ordem e Vigília contra a Corrupção.
Polêmica na revista Forbes digna da revista Marie Clair: o colunista Michael Noer sugere – a partir duma dessas importantes pesquisas acadêmicas – que os homens não devem casar com mulheres carreiristas, essas workaholics que não ligam pra casa, pros filhos e que ganham mais que os maridos. (Pobre auto-estima de matcho!) Sua colega, Elizabeth Corcoran, contra-atacou afirmando que o casamento só não funcionará com homens lerdos incapazes de aprender com os fatos da vida, enfim, com homens burros. Bem, segundo a tal pesquisa, as mulheres bem sucedidas preferem homens ainda mais bem sucedidos. Parece fazer sentido, principalmente na posição papai-mamãe. (Como dizia o Álvaro de Campos, se eu casasse com a filha da minha lavadeira, talvez fosse feliz…)
Enquanto isso, nos EUA, o programa Survivor (CBS) – aquele Big Brother para exibicionistas sádicos radicais – terá suas equipes separadas por etnias: grupo dos brancos, dos negros, dos hispânicos e dos asiáticos. Rush Limbaugh brincou com o absurdo da idéia – onde está o grupo da Al Qaeda? e o dos judeus? – e a mídia politicamente correta caiu sobre dele. Claro que o cara se saiu muito bem da história…
Veja lá no Reinaldo Azevedo: o PT, com a reeleição de Lula (que não irá ocorrer, credo), pretende criar mecanismos stalinistas para controlar os meios de comunicação. Zeus poderia jogar um raio nessa gente…
O Julio Daio Borges, editor do Digestivo Cultural, publicou uma resenha com os melhores podcasts brasileiros e internacionais até o momento. (Por incrível que apareça até o nosso – tão desprezado por nós mesmos, coitado – está lá. Obrigado, Julio.)
Para quem ainda não assistiu, esse é o documentário britânico sobre as relações da TV Globo com a sociedade brasileira, com seus políticos e com a classe artística. Está proibido no Brasil desde 1993. Apesar de trazer um ou outro comentário boboca de viés esquerdista anti-capitalista – como se os problemas apresentados fossem inerentes ao capitalismo e não à promiscuidade entre poder público e poder financeiro -, a peça é bem interessante. É curioso ver, através da ótica dum estrangeiro, o quão bizarra é a nossa televisão.
Atenção para a declaração do Walter Clark, segundo o qual Roberto Marinho é um Citizen Kane sem Rosebud. (Isso me lembra os causos que ouvi do jornalista Washington Novaes e do cineasta Eduardo Escorel – nas duas ocasiões em que almoçamos juntos lá no FICA – sobre os bastidores da Globo nos anos 70 e 80, as confas entre Clark e Boni, etc. Qualquer dia voltarei ao tema.)