Pois é, só agora os artistas, os verdadeiros formadores de opinião da massa maria-vai-com-as-outras, começaram a abrir a boca. Christiane Torloni, Lima Duarte, Ana Carolina e agora Carlos Vereza. E é claro que a massa, conforme seu costume, não atira mais pedras nos críticos, afinal, o óbvio em pessoa resolveu esfregar-se em sua cara. Agora a massa aplaude. (A massa com um mínimo de informação, obviamente.) Como diz o Mainardi, perdeu a graça meter o pau no Lula. Ao menos também tive, logo no início, meu próprio ataque de Regina de Duarte. Ou de Olavo de Carvalho, se preferir. Eu prefiro.
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Outro dia, zapeando, dei de cara com a Cláudia Ohana naquela novela Malhação. Já tinha visto a Lucélia Santos e o André de Biasi ali, o que me pareceu bem surreal para estes intérpretes de antigos personagens de sucesso. Algo me diz que esse programa é uma espécie de reciclagem – bem, reciclagem é um eufemismo para castigo, mas vá lá, ce entendeu – reciclagem para atores que ficaram muito tempo longe da Globo. É um castigo certamente bem remunerado, mas ficam lá, sendo malhados pelos egões dos atorzinhos novatos e, claro, daí o título da novela: Malhação. Dureza, hem.
Élio Gaspari, na Folha de hoje:
ELIO GASPARI
A diplomacia do trivial deliranteÉ do chanceler Celso Amorim o qualificativo “nosso guia” para designar a clarividência diplomática de Lula. Bajulá-lo, elevando-o à condição de líder mundial, faz parte do ritual de oferendas-companheiras. O senador Aloizio Mercadante, por exemplo, escreveu que “não há líder no planeta que não queira se reunir com ele para trocar idéias e percepções sobre a construção do futuro”. “Em nossa região, a maioria dos chefes de Estado busca seu conselho.” Será que foi o caso de Evo Morales?
Claro que a crítica da Christiane Torloni poderia ter ido muito, mas muuuuito mais longe, afinal, ela só cita o Lula praticamente uma vez e nem fala diretamente do PT. (!!!) Aliás, ela nem estaria sendo uma atriz original se o tivesse feito, uma vez que a Regina Duarte é a vanguardista neste quesito. Mas tudo bem, vá lá, seus comentários não deixam de ser uma medida do senso comum não anestesiado.
Via Gata lôca.
Na comunidade Tirem da reta já – comunidade que visa convencer ao menos uma parcela do povo a tirar seu rabo da reta do PT e do Lula – surgiu essa pergunta:
Professor Olavo, Alckmin não é o nosso candidato dos sonhos. Mas, que ele é muito melhor que o Lula, não restam dúvidas. Ele pelo menos não é comunista. O que você acha da idéia de apoiá-lo nas próximas eleições?
Respondeu o Olavo:
O que não tem remédio remediado está. Vou votar no porra do Alckmin.
Taí uma informação interessante para você, Paulo, que anda perguntando a tanta gente se vale ou não a pena votar no Alckmin.
Só uma coisa me caiu estranha nessa comunidade: fui o décimo terceiro a aceitar o convite. 13. Justamente o número do sapo barbilongo. Cruzes…
Somos mesmo o país da piada pronta, como diz o Simão. Da Folha Online:
Garotinho anuncia greve de fome em protesto a “boicote”
Análise interessante. Do Estadão:
Uma aposta, mais de 2 milhões de hits e o sexo a três
Site com aposta inusitada ilustra como é difícil prever o comportamento viral
O verbete da Uncyclopedia sobre o Brazil já sofreu alterações na parte em que trata das línguas e dialetos falados por aqui. Veja.
It exists a curious dialect spoken in Minas Gerais State that is had as the language with less words of the planet. This dialect is spoken near the city of Pocrane. This is an example: two men are speaking while making coffee:
man 1 : Pó pô pó?
man 2 : Pó? pó pô!
On regular portuguese:
man 1: Posso por o pó de café?
man 2: O pó? pode por!
Now on english:
man 1: Can I put the coffee in the water?
man 2: The coffee ? shure you can !