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Jean-Nõel Jeanneney e o Google Books

Concordo com Jean-Nõel Jeanneney, diretor da Biblioteca Nacional da França, quando afirma que a difusão de livros pela Internet será uma revolução tão grande quanto a da invenção da imprensa. Mas esse papo de que o Estado precisa controlar o processo não me dá nem raiva mais, me dá é preguiça. Diz ele:

“O livro [Quando o Google Desafia a Europa: Em Defesa de uma Reação] foi conseqüência de um artigo que escrevi no Le Monde no início de 2005, logo após o anúncio do Google [Google Books]. É claro que é bom ter acesso à informação, mas é preciso que seu controle não fique só com uma empresa, que seu financiamento não se dê só pela publicidade e que essa grande quantidade de informação seja ordenada. Não se pode deixar a cultura e a difusão da língua só nas mãos do mercado. Quem é a favor dessa liberdade absoluta acha que tudo se resolverá se não houver controle, mas posso afirmar, como historiador, que não é isso que acontece.”

WordPattern?!

É tão fácil criar um domínio internacional que os caras fazem isso até para uma simples sacanagem de 1º de Abril. O WordPress anunciou a fusão do seu CMS com o Textpattern – o que teria criado o WordPattern – e quase dois mil neguinhos fizeram o download do falso script. Ô tchurminha desligada…

Podres da imprensa

Para quem quer conhecer alguns dos muitos podres da imprensa brasileira, aqui vai um bom texto de Alceu Luís Castilho, editor da Agência Repórter Social. Do Observatório da Imprensa:

Vácuo sindical gera “cartas aos chefes”

50 melhores filmes independentes

O site da revista cinematográfica Empire tem uma lista dos 50 melhores filmes independentes de todos os tempos. Evidentemente é quase exlcusivamente americana, mas é interessante. Cidade De Deus e Amores Perros estão lá. Abaixo, os dez primeiros.

1. Cães de Aluguel
2. Donnie Darko
3. O Exterminador do Futuro
4. O Balconista
5. A Vida de Brian
6. A Noite dos Mortos Vivos
7. Sexo, Mentiras e Videotape
8. Os Suspeitos
9. Sideways
10. Caminhos Perigosos

Vamos votar

Dizem que este site – VotaNet – previu o resultado do referendo sobre as armas com maior eficácia que o Ibope, CNTSensus, DATAFOLHA e semelhantes, o que é estranho, já que a maior parte da população brasileira está fora da Internet. Em todo caso, o site agora quer saber em quem vamos votar para presidente do Buragiru. Entre lá e contribua.

Overmundo

Vocês já conheceram o Overmundo?
Para quem não sabe, trata-se de um projeto idealizado pelo antropólogo Hermano Vianna e seus parceiros, com o objetivo de se tornar um canal de divulgação da produção cultural no Brasil e sobretudo de descentralizar as referências culturais do país, concentradas no eixo Rio-São Paulo.
O site é um coletivo virtual, onde qualquer um pode se registrar e publicar conteúdo que é submetido à apreciação e votação de toda a comunidade, ganhando destaque nas páginas principais. É uma proposta muito bacana e sobre a qual todo o mundo está falando.

Google Books

Ao Ronaldo, Pedro, Alex e demais hermanos que estejam se preparando para publicar seus livros, uma dica: o Google Books já está aceitando catalogar e dispor ao público o conteúdo de livros de contribuidores individuais. (Pro Daniel não rola porque ele acha que o indivíduo não existe. Se é que o Daniel já escreveu ou pretende escrever algum livro.) Você pode escolher se quer divulgar todo o livro ou apenas trechos, que serão indexados e poderão ser encontrados pelos possíveis leitores através duma ferramenta de busca específica. (É o “antigo” Google Print do qual já falei.) Não apenas diversas editoras internacionais já sacaram que vale a pena, alguns autores também. Há histórias de gente (brasileira) que começou divulgando apenas na internet – é possível subir o arquivo em PDF – e, com a procura gerada, já publicou e vendeu oito edições em papel do dito cujo carcará sanguinolento. Eu já estou preparando minha revisão final com as ilustrações e capa do Sérvio Túlio Caetano.

Venezuela em transe (5 vídeos)

Eis o prefeito de Caracas, Juan Barreto, apoiando a desapropriação de edifícios – aquela coisa bem comuna – e dizendo para a repórter que ela não sabe o que é jornalismo (ou seja, puxa-saquismo esquerdista) e que “invasor” é um termo que deve ser usado para designar ricos que precisam de terras para jogar golfe. Termina a entrevista incitando o “pôvo e a póva” contra a jornalista.

Intervalo comercial

“Isso não é nenhuma indireta, hem.”

“Ah, tá, olha só minha cara de crédula…”

Puts grila!

Quero estar na frente da TV quando ocorrer algo semelhante com os apresentadores do Jornal Nacional…

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