blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: Religião Page 3 of 30

A porta estreita

É realmente estreita. Já dizia André Gide, num romance homônimo que tomei emprestado da Rosa há muito tempo. A expressão, na verdade, é do evangelho de Mateus (“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição”). Significa o que você acha que significa: é difícil seguir pelo caminho correto, porque é cheio de sacrifícios.

Obviamente tinha a ver com a época – “naquele tempo” os cristão eram perseguidos, torturados, queimados ou devorados vivos por leões, além, é claro, da crucificação que dispensa comentários. Então escolher o cristianismo era quase sempre escolher a dor e o sacrifício. Mais fácil seria contemporizar com o poder.

Atualmente a expressão tem outro significado. Ainda significa que há um custo existencial muito pesado em ser cristão (em qualquer denominação). Nada exemplifica melhor isso do que um post do Tio Rei sobre a morte do terrorista Imad Mughniyeh. Justificando sua felicidade com a morte do assassino, diz Tio Rei

O que fazer diante desse delírio? Entregar-se em holocausto? Ficar esperando o próximo ataque dos Imads? Oferecer a outra face? A nossa face ou a face da imensa massa de inocentes mundo afora? Olhem aqui: não preciso recorrer a Deuteronômios para endossar o ato. Apelo ao direito à autodefesa. Temos de fazer, nesse caso, como Nasser fez no Egito, em 1966, com Sayyd Qutb, então principal ideólogo da terrorsita Irmandade Muçulmana: forca. Anuar Sadat, lembram-se dele?, resolveu relaxar o cerco à turma. Foi assassinado. A morte de qualquer homem nos diminui. A de um terrorista nos eleva e consola. E nada nos impede de rezar por sua alma.

Pois é. Em outro lugar ele diz coisas como “dá pra matar, de modo cristão (afinal, aquele livro do Velho Testamento é acatado pelos católicos), apelando à letra do texto bíblico”. Obviamente, ele não poderia citar o Novo Testamento.

Tio Rei faz parte de um grupo de católicos associados a um tipo ideal (Weber) de religioso exemplificado pelo personagem de Robert De Niro no filme A Missão – o outro tipo, também ideal, é o personagem de Jeremy Irons. Se vocês se lembram do filme, enquanto uma expedição espanhola se preparava para dizimar a tribo indígena na qual estão os dois religiosos, cada um assume uma postura diferente diante do destino. Enquanto o personagem de Irons organiza um procissão, De Niro organiza uma defesa: arma os índios e prepara armadilhas. Representam duas formas de catolicismo, igualmente presentes no livro (e filme) A Última Tentação de Cristo: a cruz e o machado. Já sabemos a opção de Cristo.

O problema com a postura do Tio Rei é apenas um: sob determinadas condições, a vida deixa de ser um valor. Simples assim. Quais as condições? Autodefesa (dele? como assim?). E quando nossas vidas estão em perigo? Quem é o juíz disso? Quem, no mundo humano, está em condições de julgar a vida de um indivíduo? Difícil.

Eu sei que nem preciso dizer, mas direi assim mesmo: se alguém quiser me matar, vai encontrar resistência. Pelo simples motivo de que quero continuar vivo. Se precisar matar quem me ameaça, eu o farei. E não irei para o inferno por isso. Logo, eu não tenho problema com a morte de um terrorista. Poderia justificar a pena de morte pelo mesmo argumento? Sim, mas não justifico, porque o problema da pena de morte é assumir que uma entidade abstrata e não humana, o Estado, tenha condições de julgar sobre a vida ou a morte de alguém.

Mas um cristão tem um problema um pouco maior do que o meu. Vejam, Moisés foi punido por matar um egípcio. Porra, Moisés era o cara que conversava com Deus – ele não falava com mais ninguém! Será que ele não se arrependeu? Provavelmente, mesmo assim o Deus-Pai (e não o Deus-Trino) do antigo testamento não permitiu-lhe entrar na terra prometida. Pedro foi admoestado por Jesus por cortar a orelha de um centurião romano. Uma pletora de Santos poderia ter resistido e lutado contra seus algozes, mas morreram como mártirs. Os exemplos abundam.

O que o Reinaldo está fazendo é perigoso para um católico. Lembrou-me aqueles monges com crucifixos em riste para que os hereges pudessem beijá-los enquanto ardiam nas fogueiras. Joana D´arc talvez seja o melhor exemplo de todos. Queimada viva e depois canonizada. É coisa da teologia medieval, dos milles Christi. Do que estou falando? Da relação entre uma ação e as conseqüências morais que daí derivam. Desconfio que o critério do Tio Rei é por demais utilitarista. Afinal, quantas pessoas não saíram lucrando com a morte do terrorista? Mas o princípio moral cristão não é utilitarista. Ele não pergunta quem sai ganhando com isso. Se o fizesse, justificaria todas as mortes em nome do bem comum. Justificaria também as mortes do Estado em nome do bem coletivo. Em certo sentido, não há nenhuma diferença entre Stálin e Tio Rei neste particular – apenas, é óbvio, uma diferença de intensidade. A justificativa para a morte é a mesma: o bem dos outros. Ou Tio Rei teme um atentado terrorista islâmico na porta da casa dele?

A porta estreita a que me referia é o fato de que, para um cristão, é melhor dar a vida do que tirá-la de alguém. O cristão confia em Deus, um princípio metafísico que vigora no mundo. E sua confiança é tamanha que ele é capaz de apostar sua vida nisso. O fato de que precisamos matar para nos defender diz apenas que nossa fé na intervenção divina é menor do que deveria. Um cristão não está indefeso diante de um terrorista, ele está com Deus e não há proteção maior. É uma loucura pensar assim? Se for, meu amigo, então é cada um por si, porque a “bala perdida” está mesmo perdida. É tudo randômico e nós temos que cuidar de nós mesmos. Se não é assim, então eu posso me tranqüilizar e continuar vivendo minha vida normalmente, porque Deus está comigo.

Talvez ele não tenha pensado bastante sobre isso, mas não creio que seja o caso. Ele já defendia postura igual na época da revista Primeira Leitura. Também não dá para imaginar que ele não tenha entendido direito o catolicismo, ele corrige até tradução de texto do Papa. Quando eu disse, noutro lugar, que havia uma “luxúria de morte” incrustrada na teologia cristã, era a isso que eu me referia.

O delírio, segundo Dawkins

O livro, como um todo, não passa de um grande panfleto. É escrito em linguagem comum e, realmente, não creio que seja sensato esperar de um cientista uma argumentação filosófica erudita e profunda sobre um fenômeno que, claramente, o incomoda apenas em seu aspecto político. Dawkins já resolveu, para si mesmo, a questão; e está discutindo com o cidadão médio que ele acredita ser capaz de cair nas armadilhas retóricas de gente como o tal patriarca da família maluca que o Louis Theroux mostrou no documentário (eu vi e até agora acho difícil acreditar).

Por outro lado isso não invalida o núcleo de sua argumentação. De tudo o que eu li, o argumento que o Dawkins considera mais relevante é contra a inferência do Design, ou seja, a idéia de que podemos derivar da complexidade de um objeto o fato de que ele foi feito por uma consciência racional. O contra-argumento dele envolve uma analogia muito interessante com um 747. Vou citar o Dawkins:

O nome vem da interessante imagem do Boeing 747 e do ferro-velho de Fred Hoyle. (…) Hoyle disse que a probabilidade de a vida ter surgido na Terra não é maior que a chance de um furacão, ao passar por um ferro-velho, ter a sorte de construir um 747.

Fundamentalismo Eclético

WBC

Nesta última sexta, vi uma das coisas mais bizarras dos últimos tempos. Alguém aí também assistiu a “A Família mais Odiada da América”, no GNT?

Sempre gostei das reportagens de viagens do Louis Theroux, que também já foram exibidas pelo GNT. Ele tem um jeito ao mesmo tempo honesto e respeitosamente cético com seus objetos que rende excelentes entrevistas e imagens.

Numa série de reportagens em que segue trabalhando para a BBC, Louis, que é filho do escritor Paul Theroux e cidadão britânico e americano, aborda, em viagens pelos EUA, temas como cirurgias plásticas e adição ao jogo. Neste primeiro episódio escolhido pelo GNT para exibição no Brasil, ele visita a Westboro Baptist Church.

Trata-se de uma igreja de orientação batista – embora não-afiliada a ou reconhecida por nenhuma associação ou linha batista formal nos EUA – constituída essencialmente por membros de uma mesma família – a comunidade toda se limita a 75 pessoas -, com sede em Topeka, estado do Kansas, e conhecida nos EUA por sua virulenta homofobia e pelos protestos em funerais de militares americanos mortos no Afeganistão e no Iraque. Crêem eles que o mundo está perdido, que os EUA são uma nação depravada, e que as mortes no Iraque são atos de ira divina, pelo serviço destes militares a uma nação afundada na luxúria e no despudor. Na verdade, como se pode observar em seu site oficial “God Hates Fags” (literalmente “Deus Odeia as Bichas”), toda e qualquer morte por catástrofe, natural ou provocada pelo homem, é comemorada pela igreja, que a toma como resposta divina aos pecadores.

É absolutamente bizarro e um pouco assustador, embora risível. Para se ter idéia, estas pessoas planejaram, por exemplo, um protesto para o funeral das vítimas do massacre na escola amish, na Pensilvânia, em 2006. Em seus cartazes, a WBC chamava as meninas mortas de “putas” (whores) e dizia que elas já “estavam queimando no inferno”. Os membros da igreja foram dissuadidos por um radialista que , em troca de sua desistência, ofereceu-lhes uma hora em seu programa de rádio.

Além da homofobia, a igreja tem declarações anti-semitas, anti-islâmicas, anti-católicas, contra a Suécia, como uma país defensor de homossexuais (o pastor Phelps, patriarca da igreja, atribuiu o alto número de mortos suecos no tsunami do Oceano Índico a isso), contra a Irlanda, a favor de Al Gore – por declarações pretéritas contra um projeto de lei pró-gays -, contra Bill e Hillary, a favor de Fidel Castro e a favor e contra Saddam Husseim.

Independente de tudo isso, o que mais impressiona na reportagem de Theroux é o fato de que nenhum dos membros da igreja abre a guarda em momento algum. Cada vez mais boquiaberto, o telespectador cria a expectativa de que, no momento seguinte, um deles haverá de ceder à lógica e conceder uma vitória às perguntas diretas de um entrevistador cada vez mais abismado. Alguém irá ver que está se contradizendo, vai gaguejar e recorrer a impropérios e à raiva, o que já seria algo. Mas não, friamente, as resposta seguem sempre na mesma linha. O único a vacilar é um pequeno membro da igreja, um neto de Phelps, com quatro ou cinco anos, que ao ler para Theroux uma série de regras de comportamento faz uma parêntese a “não mentir”, dizendo que “algumas pessoas às vezes mentem, principalmente quando são crianças”.

Theroux pergunta: “eu acredito que cada um deve poder fazer sexo com quem achar melhor, tenho uma filha com minha namorada e não sou casado? Eu vou pro inferno? A interlocutora sorri e responde que sim. “Você fica feliz com isso?” Ela torna a sorrir e a dizer que sim.

Acho que vale à pena assistir. Na verdade, não sei se eles merecem. Mas como fiquei chocado, resolvi compartilhar. Veja aqui as exibições programadas deste e de outros episódios da série.

Pato Banton em Jerusalém

Este é um vídeo do músico Pato Banton na casa do ativista religioso Eliyahu McLean, que costuma reunir representantes das mais diversas crenças em Jerusalém. Dedico-o ao irmão Bruno Costa que insiste em fazer comentários bobinhos neste blog…

Isaac Bashevis Singer

Li meu segundo livro desse ganhador do Nobel de 1978, a coletânea de contos “Um amigo de Kafka”. Simplesmente nota dez! Isaac Bashevis Singer é uma prova de que talento, humor, imaginação e religiosidade podem se fundir num mesmo autor e mexer fundo com nossa cabeça. A genialidade desse cara, sublinhada por uma tensão dialética entre fé e despudor, deixaria o judeu “esclarecido” Woody Allen morrendo de inveja. Veja o que ele diz, em poucas palavras, durante seu discurso ao receber o Nobel, sobre o porquê de insistir em escrever numa língua quase morta, o iídiche.

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7º bate-papo com Olavo – lado B

Agora, meu sétimo bate-papo com o Olavo de Carvalho, já publicado aqui, também está no You Tube.

O Rabino Kaduri e o nome do Messias

Fiquei de cara ao ler a tradução do artigo Rabbi Reveals Name of the Messiah, do jornal Israel Today, no blog Saindo da Matrix. (Aliás, o Acid, dono do blog, é uma boa antena para esses assuntos.) Não sei se as pessoas ainda se lembram do rabino Yitzhak Kaduri, o mesmo que se negou a receber a “cabalística” Madonna:

“Ma o quê? Nunca ouvi falar.”

“Ela é cantora, rabi.”

“É judia?”

“Não.”

“Então não recebo.”

O cara atravessou todo o século XX, tornou-se um dos rabinos mais respeitados de Israel e faleceu, em Fevereiro de 2006, aos 108 anos de idade. (Esse teve muito tempo pra usar a cabeça.) Seu funeral atraiu cerca de 300.000 pessoas, a maioria de judeus ortodoxos. Enfim. A questão é que o cara deixou uma carta, que só deveria ser aberta um ano após sua morte, o que foi feito, na qual se encontra uma frase cujas primeiras letras de cada palavra formam o nome do Messias: “Yeshua”, ou seja, “Jesus”.

A tradução do hebráico ao inglês – que obviamente multiplica o número de palavras – é a seguinte: “Concerning the letter abbreviation of the Messiah’s name, He will lift the people and prove that his word and law are valid. This I have signed in the month of mercy.” (No tocante à carta com a abreviação do nome do Messias, Ele erguerá o povo e provará que sua palavra e lei são válidas. Isto eu subscrevi no Mês de Elul.) Isto, para os judeus, deveria ser um verdadeiro escândalo, isto é, um novo dado passível de abalar sua fé. Ao menos num certo aspecto, bastante importante por sinal: “era verdade, o Messias já veio e não o reconhecemos!!” Mas, por incrível que pareça, a notícia não repercutiu o suficiente.

Fico imaginando a cabeça desse rabino que, por anos e anos, deve ter estudado os textos religiosos de trás pra frente, e de frente pra trás, um milhão de vezes, pesando todos os fatos, todos os documentos, analisando suas visões (ele tinha visões, principalmente ligadas ao Messias) e adiando sua conclusão final para… seu próprio final. Deve ter se sentido uma ovelha negra, um José de Arimatéia, que também era rabino e um dos únicos membros do sinédrio a defender a posição de que Jesus era sim o Messias. José de Arimatéia ficou chocado com a teimosia dos judeus de seu tempo e com o apego destes a certos conceitos arraigados, tal como o de um Messias que é ao mesmo tempo um líder político nacional, um guerreiro e um homem santo. Para eles, de pouco adiantou Jesus ter seguido o roteiro definido pelos antigos profetas. Mas… e os cristãos?

Bem, os cristãos não irão ficar lá tão entusiasmados assim. Afinal, o rabino afirma que o Messias já se encontra em Israel, em carne e osso, e que, assim que falecer o ex-primeiro ministro Ariel Sharon (ele está em coma há mais de um ano), aquele se dará a conhecer. Em suma, o cara assumiu que Jesus é mesmo O Cara, mas continua com a mania judáica de esperar um líder nacional em forma divina e, ao mesmo tempo, material. Bom, cá entre nós, se o cara é Deus, ora, ele pode aparecer do jeito que quiser, né. Contanto que não se chame Inri Cristo, tudo bem.

Para mais informações, World Net Daily.

Um Deus sem nome

Em frente à universidade havia uma pracinha com playground, e Cátia me perguntou se podia levar o Flavinho. Enquanto eu estivesse no debate, ela brincaria com ele na pracinha, depois poderíamos passar no shopping e comer uma pitsa. Imediatamente concluí duas coisas: ela não queria cozinhar naquela noite, e não queria assistir ao debate. A primeira não me incomodava muito, porque uma pitsa seria de fato melhor que a comida requentada de Cátia. Mas a segunda, confesso que me perturbava um pouco. Era um dos debates mais importantes da minha vida, e ela simplesmente não queria estar presente. Se quisesse, poderia deixar Flavinho com uma amiga, ou até com mamãe, que não gosta de perder a novela, porém não chega ao ponto de nos negar um favor desses. Mas ela não estava nem aí. Tenho certeza que ela achava que passar a tarde num playground, com uma criança de seis anos, era mais importante que assistir à minha exposição sobre qual era a religião verdadeira, a única que poderia nos abrir as portas do céu e salvar nossas almas do inferno. Já havia algum tempo que eu estava percebendo que Cátia não ligava para teologia. Para ela, muito mais importante que discutir a natureza das religiões era ter tempo para ficar com Flavinho e dinheiro para comer fora. Isso me decepcionava brutalmente, porque para mim não podia haver coisa mais importante que descobrir qual religião levaria realmente à salvação da alma, e não a uma aparência de salvação que terminasse por nos deixar na mão de satanás. Mas Cátia parecia pensar que a teologia e a filosofia eram simplesmente uma diversão requintada para homens que não sabiam dançar. Essa conclusão ia me decepcionando à medida em que ficava mais nítida; e eu ia procurando mais e mais debates e conferências nos quais as pessoas pelo menos parecessem valorizar meu trabalho.

Mas não havia por que contrariá-la, e concordei com a história de pracinha e pitsa. Segui cabisbaixo para o auditório, na esperança de que pelo menos ali eu encontrasse alguém mais interessado no que eu tinha a dizer. Às vezes eu lamentava o fato de Jesus não ter se casado, e não ter nos legado instrução nenhuma sobre como lidar com as mulheres. Nessas horas me ocorria uma enorme vontade de dar uma olhada no Corão e ver o que Maomé dizia sobre elas — afinal, ele tivera quatro. Mas eu imediatamente afastava essa curiosidade, interpretando-a como tentação infernal.

7º bate-papo com Olavo de Carvalho – B

Depois de um atraso de quase um ano – que pode se justificar graças a muita enrolação, indisciplina e ao meu trabalho de direção de um curta-metragem de ficção e de dois documentários – finalmente consegui me organizar e publicar o lado B do meu mais recente bate-papo com o filósofo Olavo de Carvalho (Nov/2006), cujo arquivo eu já nem me lembrava onde estava. Teve neguinho que só faltou me jogar pedra por conta dessa demora, mas… enfim: saiu. Ainda preciso anexá-lo a um “vídeo” e colocá-lo no You Tube com os demais, que é onde a demanda é maior. Mas já dá para baixá-lo do Archive.org e ouvi-lo logo abaixo.

Temas abordados: o homem perante o Infinito (e o bobão do “entrevistador” como exemplo da “baixa inteligência do homem moderno”); a divinização do espaço, Fritjof Capra; só Alborghetti poderia comentar as “críticas” da imprensa ao livro The God Delusion, de Richard Dawkins; Bruno Tolentino e o Kung Fu, o gnosticismo adolescente e as contradições do filme Matrix; verossimilhança na ficção (a lista de super-heróis do filho do Olavo, O Exterminador do futuro, o filme Coração Satânico e seu diabo de meia tijela); o desconhecimento sobre temas e conceitos religiosos; a humanidade é mais trouxa do que julga o esforço vão da Matrix de falsificar até mesmo bananas (na verdade, bastam uma ou duas mentiras); Santo Agostinho e o poder do diabo; o diabo não é capaz de fazer a banana; o gnosticismo é uma prova permanente da estupidez humana; todos nós passamos por momentos gnósticos; o movimento revolucionário mundial; o PC do B e a apologia do genocídio; Coronel Ustra; a existência do PC do B equivale à existência de um Partido Nazista; a UNE, Cuba, o crime e a esquerda no Brasil; mais de 50.000 homicídios ao ano; o pobre não é culpado pela violência; o programa True Outspeak no BlogTalkRadio; o verbete da Desciclopédia sobre o Olavo; o governador petista punheteiro; Hilda Hilst também mandava tomar naquele lugar; a sinceridade é um tesão; o Brasil escolheu a tragédia.

Bate-papo com Olavo
[audio:http://www.archive.org/download/Bate_papo_com_Olavo_de_Carvalho/olavo7ladoB_64kb.mp3]

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