Da matéria de capa da revista Época #461, A segunda vida da Internet, assinada por Eduardo Vieira (meu parente?):
“Pode parecer uma brincadeira para alguns, mas tenho a sensação de que estamos diante do futuro da Internet. O Second Life torna possível fazer tudo o que já fazemos na web, mas de uma maneira mais amigável.”
(Sam Palmisano, presidente mundial da IBM)
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“O Second Life é um exemplo de inovação dos programas de interação entre homens e máquinas. A interface em três dimensões é o futuro da internet. Ela vai provocar uma revolução tão grande quanto a própria criação da World Wide Web. (…) Hoje, se eu quiser, posso comprar uma carruagem e dois cavalos. Mas sei que andar de carro é mais eficiente. Quem vive no Second Life tem exatamente essa sensação. De que, no fundo, está um passo à frente dos outros.”(Theodor Nelson, professor da Universidade de Oxford, criador dos conceitos de hipertexto e hipermídia nos anos 1960.)
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“O Second Life é um mundo em que tudo é possível. E um universo como esse merece dedicação intelectual integral.”
(Henry Jenkins, professor de Estudos de Mídia do MIT)
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“O impacto do Second Life é semelhante ao do videocassete nos anos 80 e ao da web nos 90.”(Irving Wladawsky-Berger, vice-presidente de Estratégias da IBM.)
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“O Second Life é só o começo de uma onda de realidade virtual que vai inundar nossa vida.”(Professor Silvio Meira, fundador do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife.)
Em suma, não sou o único a achar a mesma coisa, não sou o único a clicar com tanta insistência no mesmo ícone. Tenho falado isso repetidas vezes, tanto no blog quanto entre amigos, desde Setembro de 2006, quando “nasci” no SL. “O bicho é revolucionário”, escrevi em meu primeiro post sobre o SL. Mas as pessoas se limitam a responder com sorrisinhos, como quem sente peninha de um maluco. É o que dá não ser professor de Oxford, do MIT, presidente da IBM ou coisas assim. Às vezes é preciso lembrar às pessoas que “ter visão” não é algo entranhado com títulos e cargos. Basta abrir os olhos sem preconceitos. O 3D, via internet, já chegou e o SL é o primeiro capítulo dessa nova fase.
Aliás, a reportagem da revista Época é a primeira abordagem brasileira sobre o assunto a não se restringir ao sensacionalismo (“cuidado com o vício!”, “não troque uma realidade por outra!”, “joguinho novo na área!”, etc.) ou àquela visão a là papai-mamãe que observa o filhinho jogar RPG sem ter a menor noção do que se trata. Tanto que há um depoimento bastante bem humorado do jornalista Marcelo Zorzanelli sobre sua experiência com a “segunda vida”, onde ele confessa que “vagabundeou”, trabalhou como segurança de boate, transou e que, se chorou ou se sofreu, o importante é que emoções ele viveu… (Aposto que ele não conseguirá largar mais, hehehe.)