Li, em algum desses livros espalhados pelo meu quarto, que Bonnie Prince Charlie, o líder da rebelião jacobita que depôs o rei George II da Inglaterra no século XVIII, passou seus últimos anos de vida como um mendigo bêbado perdido pelas ruas de Roma. Com tal informação em mente, responda:
Conforme já escrevi antes, curto muito etimologia. E também sempre me intrigou o fato de que, ao contrário dos filmes americanos, nos tribunais brasileiros uma testemunha nunca faz juramentos com a mão sobre a Bíblia. Aliás, não há qualquer menção – ainda que indireta – à natureza transcendental da consciência e aos riscos que esta corre caso perjure. A pessoa simplesmente concorda em respeitar o tribunal, a lei e pronto. Numa CPI então, nem sei se se chega a tanto. Logo, em nossos fóruns a mentira há de correr solta, afinal, não se coloca em jogo aquilo que a pessoa tem de mais importante. Os tais especialistas – digo, os bacharéis, os juristas – enchem pois o peito para dizer que o Brasil não segue o Direito Anglo-saxônico – tal como os americanos, sua Bíblia do Rei James e sua condenação necessariamente unânime – mas segue sim o Direito Romano. Hummm. Sei. Quero dizer: será? Hoje, por exemplo, fiquei deveras tocado com a informação de que o vocábulo testemunha é derivado do latim testis, isto é, testículos. Dizem os eruditos – ouviu? os eruditos – dizem eles que os antigos romanos prestavam juramentos com a mão direita cobrindo o roxo, como quem diz: “juro pelo que tenho de mais sagrado, juro pelo meu saco”. O que aconteceria a quem cometesse perjúrio? Dá pra imaginar, não dá?
Se nosso Direito é romano, então deveria ser mais fiel às suas origens, principalmente nas CPIs. É o que merecem os nossos bárbaros concidadãos, legisladores e dirigentes, esses que ainda não sabem que a consciência é muito mais valiosa que um par de bolotas…
Delirando ou sonhando, ela encontra o filho numa praça, à noite. Lamenta o que aconteceu e o que não fez. Ele a conforta e, ao fim, a toma nos braços. É uma cena fictícia, claro. É uma cena bonita. De um bom filme.
A imprensa que li andou reclamando — a Folha deu “regular”; o Estadão elogiou com ressalvas; para o Globo, não está à altura da personagem; Veja nem comentário fez. Sei lá. Ninguém se queixou do Surperman Returns…
Acho que o melhor a dizer é que não se prenda às críticas. Pague para ver. O mínimo que terá é conhecimento. E a história é tão simples. Uma tragédia universal. A mãe que luta para enterrar o filho. O elenco é bom. Patrícia Pillar está perfeita.
PS.: Vi, pela primeira vez, em projeção digital. Já tinha lido muitas queixas a respeito. Não achei ruim. Mas ressalvo que a sala do Reserva Cultural tem tela não muito grande. Talvez numa sala do tipo estádio a perda seja de fato notável.
Eis a contagem regressiva do Al Gore para o fim do mundo:
Bem, trata-se duma tiração de sarro do radialista Rush Limbaugh, em referência ao alarmismo eco-catastrófico do ex-candidato democrata à presidência dos EUA.
Já o Jucelino Nóbrega da Luz não afirma que o mundo irá acabar. Diz apenas que rolarão mil e uma catástrofes naturais que poderão exterminar até 80% da população mundial e que isso nada tem a ver com degradação ambiental. Parece que é só porque o Riobaldo tinha razão: “viver é muito perigoso”.
Se você quiser viver seguro em São Paulo, no Rio de Janeiro ou em qualquer outro canto desse nosso país sem lei, case com uma garota israelense.
“Aí eu disse pra ela: mórbida é você que quer comemorar seu aniversário com aqueles seus amigos totalmente desprovidos de senso de humor…”
A verdade sobre as fotos do Orkut? Acho que bate com a do My Space.
“When people ask me if I went to film school I tell them, ‘no, I went to films.”
Quentin Tarantino“The best education in film is to make one.”
Stanley Kubrick
É isso aí.
She’s my sister and my daughter!
Understand? …or is it too tough for you?