O Garganta de Fogo

blog do escritor yuri vieira e convidados...

Offline

É provável que este site atinja hoje, pela primeira vez, seu limite de uso de banda, qual seja, 20Gb/mês. Isto significa que nosso serviço de hospedagem, ultrapassado tal limite, poderá mantê-lo offline até a zero hora de primeiro de Agosto. Não sei ainda se é caso de se fazer um upgrade do plano. Talvez o aumento da visitação seja mero fogo de palha. Ou pior: puro hotlinking. Seja como for, não se espante se ficarmos de férias forçadas pelos próximos dias.

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Em tempo (23:07horas): fizemos um upgrade em nosso plano de hospedagem, logo, continuaremos online. Valeu, moçada.

As 33 pérolas do presidente Lula

Dizer que o cara é um “Magdo” não basta. Ele é simplesmente o elemento mais estúpido que já pisou no Palácio do Planalto. Recebi a coletânea abaixo por email.

O presidente ‘Magdo’

Até Magda, do extinto “Sai de baixo”, escapou de tanto primitivismo político. “Foguete não resolve o problema de ninguém”, disse Lula, analisando a guerra no Líbano. Dona Santinha, a do cafezinho, ficou envergonhada…

Mais pérolas, micos e mancadas:

1. “Foi uma surpresa. Quem chega em Windhoek não parece que está em um país africano. Poucas cidades do mundo são tão limpas, tão bonitas arquitetonicamente e tem um povo tão extraordinário como tem essa cidade”, disse Lula ao se despedir na capital da Namíbia;

2. “Há males que vem para o bem”, em conversa com Putin, sobre o desastre de Alcântara, quando mais de vinte especialistas morreram;

3. “Não vou dar palpite na política de Cuba”, tentando justificar sua omissão, quanto a defender os Direitos Humanos nas conversas com Fidel;

4. “A companheira Benedita cometeu um erro administrativo” tentando justificar sua “companheira”, na mordomia paga pelo Governo, quando da viagem da Ministra, para um café com orações ,em Buenos Aires;

5. “Não vou vetar” demonstrando descompasso com os Ministros da Saúde e Previdência , no caso dos planos de saúde para idosos;

6. “Não existe acordo com o FMI. Somente em dezembro vamos estudar…” No mesmo dia, no Brasil O “Czar” da economia firmava o acordo e dava conhecimento aos repórteres e TVs;

7. “Os Presidentes que me antecederam foram todos covardes”, fazendo demagogia junto aos nordestinos sobre a seca no Nordeste;

O Mercosul já era

Um artigo do Glauco Fonseca explicando por que o Mercosul já era…

Arte e Moral

Do Fernando Pessoa (1916):

As relações entre a arte e a moral são análogas às entre a arte e a ciência. Não há relação entre a arte e a moral, como a não há entre a arte e a ciência; mas um poema que viola as nossas noções morais impressiona idênticamente o homem são como um poema que viola a nossa noção da verdade.

Um poeta que canta, elogiando, o roubo, não fará com isso um bom poema; nem o fará um poeta moderno a quem lembre cantar o curso do sol á volta da terra, que é uma cousa falsa.

Viola a regra do agrado. Agradará a mais gente um poema que, sobre ser belo, seja moral, que um que, sendo belo, seja imoral. As épocas têm mais de comum as suas ideias morais que as suas imoralidades. Só nas épocas de decadência é que a moralidade deixou de ser um ideal; e, mesmo nessas, reconhece-se o seu valor ideal.

As relações são entre o artista e o moralista, não entre a arte e a moral. Como é improvável que um grande artista, por isso mesmo que é um grande artista, falseie a verdade, é improvável que falseie a moral. Não pertence esse característico aos de um cérebro típico de criador.

O criador de arte para influenciar tem, em geral, como motivo o interesse de influenciar; ao qual falha se cria obra com elementos que tendem a limitar a acção da obra.

A tendência moral é reconhecida pela espécie humana como superior à realidade imoral. O poeta imoral corre portanto, na proporção em que é imoral, o risco de não influenciar os espíritos superiores (quando não da sua época, porventura decadente), das outras épocas pelo menos.

Música para a semana

medium_tom.4.jpeg Ando ouvindo de novo Tom Jobim Inédito (1987). Passei para o meu iPod o CD do meu pai – sempre ouvia quando ia pra Goiânia. A gravação é de 1987, mas o CD duplo só foi lançado em 1995 – daí o “inédito”. Estava fora de catálogo, mas relançaram no ano passado.

icn-seta_cima-11x11.gif Mais perfeito que este só Elis & Tom.

iconlisten.gif Ouça: A Felicidade

Epígrafe – I

Epígrafe da primeira parte do livro Gravity’s Rainbow, de Thomas Pynchon:

“A Natureza não conhece a extinção; tudo o que conhece é transformação. Todas as coisas que a ciência me ensinou, e continua a me ensinar, fortalecem minha crença na continuidade da nossa existência espiritual após a morte.”

Werner von Braun

A Sílvia morreu

Cada vez que morre um dos cães da Hilda Hilst sinto uma estranha pressão no peito: é como se a Hilda ainda não tivesse terminado de morrer. Agora foi a vez da Sílvia, filha do Zidane, o cachorrão com quem eu “lutava kung fu”. Na foto abaixo, de 1999: a diretora teatral Ana Kfouri, Hilda, eu e a Sílvia, sob a figueira da Casa do Sol.

Beira-Mar

O Beira-Mar estreou a prisão de segurança máxima, no Paraná, mas já tá reclamando, querendo saber das suas “visitas íntimas”. Visita íntima? Claro que o cara só está querendo um meio de se comunicar com o exterior, uma informante, uma secretária. Por que não dão uma boneca inflável pra ele? (Ou uma inflamável?) Eu, se fosse o diretor da prisão, daria é um vibrador pro cara. E com os dizeres: “fuck yourself”.

Quando é que irão mandar o José Dirceu pra lá?

Ricardo Fiume, 5 anos

Imagem 134.jpg

Frase de cinema — 13

aspas_vermelhas_abre.gif Quite an experience to

live in fear, isn’t it? That’s

what it is to be a slave. aspas_vermelhas_fecha.gif

Rutger Hauer para Harrison Ford, em Blade Runner (1982)

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