O Garganta de Fogo

blog do escritor yuri vieira e convidados...

Frase de cinema

aspas_vermelhas_abre.gif Malditos sejam…

Malditos sejam todos vocês! aspas_vermelhas_fecha.gif

Charlton Heston, na cena final de O Planeta dos Macacos (1968)

Marketing viral

Análise interessante. Do Estadão:

Uma aposta, mais de 2 milhões de hits e o sexo a três

Site com aposta inusitada ilustra como é difícil prever o comportamento viral

Ainda sobre o Brazil

O verbete da Uncyclopedia sobre o Brazil já sofreu alterações na parte em que trata das línguas e dialetos falados por aqui. Veja.

It exists a curious dialect spoken in Minas Gerais State that is had as the language with less words of the planet. This dialect is spoken near the city of Pocrane. This is an example: two men are speaking while making coffee:

man 1 : Pó pô pó?

man 2 : Pó? pó pô!

On regular portuguese:

man 1: Posso por o pó de café?

man 2: O pó? pode por!

Now on english:

man 1: Can I put the coffee in the water?

man 2: The coffee ? shure you can !

Novo vídeo do Osama?


darkow.gif

(Clique sobre a imagem para ampliá-la.)

Não sabe de nada

Lula não morreu porque Lula não sabe de nada…

Fora Lula!!

(Clique na imagem para ampliá-la.)

Férias palacianas

Para quem não viu, eis algumas fotos daquelas famigeradas férias do filho do Lula (e seus acompanhantes) às custas do erário.

A Fuga

Tinha cismado com aquela canção. Quando não olhavam, ele a cantava baixinho, até que alguém reparava e ele aumentava a voz. Sentia-se feliz por não ter vergonha. Mas logo percebeu que tentava provar a si mesmo que não tinha vergonha — e envergonhou-se. Calado, agora preferiu retê-la na cabeça, e assim passou o resto do dia, absorto e grave como se planejasse um furto. Só à noite quis romper o silêncio, quando ligou para a namorada, certo de que encontraria uma ouvinte piedosa. “Alô”. Ele não respondeu. Queria começar direto pelos versos que tanto o ocuparam pela manhã, “Quem é?”, mas os desgraçados lhe faltaram, e teve de se render, surpreso e derrotado pela fuga. “Marcelo, é você?”, “É… sou eu”

Borges sobre o Barraco

Sigo em minha grande cruzada contra o barraquismo deste blog e em dia de escritores argentinos. De Jorge Luís Borges:

“… la idea de que alguien gane en una discusión es un error, porque, qué importa; si se llega a descubrir una verdad, poco importa que salga de “a”, de “b”, de “c”, de “d” o de “e”. Lo importante es llegar a esa verdad o es indagar esa posible verdad. Pero, en general, se ve a la conversación como una polémica, ¿no?; es decir, se entiende que una persona pierde y otra gana, lo cual es un modo de estorbar la verdad o de hacerla imposible. Esa mera vanidad personal de tener razón; por qué tener razón. Lo importante es llegar a la razón, y si alguien puede ayudarnos mejor.”

Sábato e o mal da razão

Outro dia publiquei aqui um excerto de Ernesto Sábato, meu escritor favorito, embora não seja o autor de meu livro favorito, que é, de longe, Grande Sertão Veredas.

Sábato me fascina pelo conjunto da sua obra, pela especificidade de cada uma, pelos territórios que explora – trevas e angústia, desespero e loucura, impotência – e pelo ser humano que é, desesperado e apaixonado, racional e absolutamente descrente da razão.

Blogueiros são atenienses, não escritores

Quando Paulo de Tarso chegou em Atenas, ficou espantado com a quantidade de palradores que encontrou:

“Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes, de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir alguma novidade.”
Atos 17:21

É como se o texto falasse dos blogueiros de hoje. “Diaristas”, diria o Schopenhauer. Hablan, hablan, hablan… Por mim, tudo bem. O problema é a quantidade enorme de pretensos escritores que vão surgindo por aí apenas porque escrevem artigos em sites e publicam opiniões sobre tudo e sobre todos em seus respectivos blogs. Como eu mesmo venho fazendo e, por que não?, como o próprio Dostoiévski também fez. No entanto, o Ronaldo Roque é que está certo: escritores são aqueles que narram, que escrevem ficção, não esses que se deixam meramente engolir por seus blogs. Se Dostoiévski não tivesse mergulhado na ficção, ninguém hoje daria importância a seus artigos, crônicas e notas de jornal. O que fica é a Literatura. Aliás, já mostrei que dou conta do negócio. Mas tá na hora de continuar mostrando, do contrário, ficarei à margem do sentido da minha vida… 😛

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