Acho que todos conhecem a discrepância entre as indicações de número de membros que aparecem nas comunidades do Orkut. Por isso, não tenho certeza se a comunidade ligada a meu livro, Comédia da vida universitária, tem 456 ou 407 membros. Imagino que um dos dois esteja correto. Seja qual for, está de bom tamanho. Obrigado a todos pelo apoio!!
Autor: yuri vieira (SSi) Page 14 of 72
Começa assim a nova crônica publicada hoje: “O primeiro telefone celular a gente nunca esquece. O primeiro que usei na vida não era meu. Foi em 1995 e o celular pertencia ao cineasta Nélson Pereira dos Santos…”
“A essa altura, resta-nos dizer o quê? O fracasso da cúpula árabe-sul-americana é mesmo um sucesso!
“Não apenas deixaram de comparecer os países mais alinhados com os EUA como, entre uma gafe e outra, viu-se, afinal, qual era o propósito dos participantes e a que se resume o tal protagonismo brasileiro: somos candidatos àquilo que já somos por força até da geografia e do tamanho da economia — uma potência regional de um lugar do planeta que não tem a menor importância — e também a chefiar os rapazes bagunceiros do fundo da sala com antiamericanismo barato. A política externa brasileira se resume a jogar bolotas de papel na professora quando ela se vira para escrever alguma coisa na lousa. E, como sói, rimos de nossa esperteza.”
(Reinaldo Azevedo, no Primeira Leitura).
Ainda acho que falta uma cena no documentário do Pedro Novaes, uma cena ótima que gravamos com o Carlos Miller, proprietário da Fazenda e Pousada São Bento, na Chapada dos Veadeiros. (Para quem está por fora, o vídeo trata da difícil relação entre os Parques Nacionais e as populações do entorno.) Entre um e outro comentário – que condiziam com minhas próprias opiniões – Carlos Miller soltou uma pérola: “Esses ecologistas aparecem por aqui dando mil palpites, mas só conseguem mesmo reconhecer, em meio à natureza, os pés de maconha…” (Pedro, me corrija se a declaração estiver incorreta, cito de memória.)
Dez meses após mudar meu site para um servidor norte-americano, a JKAHosting, finalmente me sinto seguro o suficiente para indicá-lo a outras pessoas. Sim, tive alguns problemas com ele – em Dezembro, por exemplo, o site caiu por quase dez dias – mas os caras recompensaram todo o prejuízo. O site, além de muito barato, possui inúmeros recursos e aceita na boa diversos tipos de scripts, incluindo o Movable Type, um sistema de blog execrado por outros serviços de webhosting. E, quando digo muito barato, quero dizer isso mesmo: aqui no Brasil, eu pagava R$29,90 por mês pela hospedagem, o que totalizava R$358,80 ao ano, sem falar da enorme burrocracia brasileira para se conseguir um ridículo “.br”. Na JKAHosting, eu pago U$2,49 por mês, o que dá menos de R$80,00 ao ano!! (Pagamento via Paypal.) Já o domínio internacional – muito mais limpo, estético (.org, .net, .com) sai por U$8,75 anuais. No Brasil, o mesmo registro sai pelo triplo, senão mais. Ah, mais dois pontos importantes. Primeiro: como o contato com o suporte técnico da JKAHosting deve ser feito em inglês, eis uma boa oportunidade para melhorar o domínio desta língua. Nada como encontrar o site fora do ar e querer xingar os motherfucker responsáveis pelo ocorrido em seu próprio idioma. O aprendizado é filho da necessidade. Segundo: como bom paranóico, vale dizer que prefiro manter meu site num país que realmente valoriza a liberdade de expressão, do que hospedá-lo num país que se une a ditaduras que desejam a todo custo controlar a Internet. (Vide a diplomacia babaca brasileira em ação conjunta com Cuba, China, Irã e demais inimigos da liberdade individual, na Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, patrocinada pela ONU.)
Nunca me esqueço de certa passagem da Autobiografia de um Iogue Contemporâneo, de Paramahansa Yogananda. Ele conta que, aos 14 anos, fugiu de casa com o intuito de ir até o norte da Índia encontrar certo guru famoso e, sob orientação deste, pretendia internar-se numa caverna do Himalaia para meditar sobre o amor de Deus. Driblou a polícia, viu seu colega de fuga desertar do empreendimento e, após dias de caminhadas e buscas, achou o tal guru. Este, após ouvir as ansiosas súplicas do garoto, apenas perguntou: “Você tem um quarto só seu na casa dos seus pais?” Tenho, respondeu Yogananda. “Então, volte para lá, sente-se e medite. Seu quarto é a sua caverna.” Parece que ele tinha razão…
Em Alto Paraíso, encontrei duas argentinas a quem perguntei como andava o Gordo Porcel. Elas se espantaram muito: como é que eu conhecia o Gordo Porcel?! Logo eu, um brasileiro!… Bom, mas eu o conheço sim e gostava muito de vê-lo na TV. Jorge Porcel era – segundo elas me disseram, agora vive em Miami – o Jô Soares da Argentina. Tinha também um programa muito parecido com o Viva o Gordo, com quadros cômicos, bailarinas semi-nuas e coisas do gênero. O esquete que eu mais curtia era o da Tota, uma personagem que ele mesmo fazia, travestido como uma enorme matrona descendente de italianos de uma periferia qualquer de Buenos Aires. Tota recebia uma amiga, a Porota – um ator magro (Jorge Luz) também travestido – e ficavam ambas fofocando sobre os acontecimentos políticos. Engraçadíssimas! Duas comadres bocomoco, cheias de bobes, solteironas ou viúvas, lamentando-se. Aliás, os melhores programas humorísticos que vi na TV equatoriana eram argentinos. Mas só falei disso tudo porque, neste momento, está passando na Globo o filme “Pagamento final” com Al Pacino e… Jorge Porcel(Saso)! Bravo, Gordo!
Ficar desplugado por vontade própria é uma coisa. Agora, possuir um site, e ficar cinco dias sem Internet por motivos técnicos, dá uma síndrome de abstinência dos diabos…
E o Mídia Sem Máscara ficou entre os Top3 do IBest2005. Vale lembrar que a Internet é o único veículo realmente democrático: finalmente um site conservador (MSM) recebe cotação semelhante à de um progressista (Caros Amigos).
Houston, we have a problem. Estou escrevendo através de uma carroça de 233MHz. O outro PC – que eu não havia montado – pifou. Por isso o sumiço. Vamos ver se as coisas voltam aos eixos esta semana.