blog do escritor yuri vieira e convidados...

Autor: yuri vieira Page 35 of 107

Manifesto Holodomor 1932-33

DOS PARICIPANTES DO 4º FORUM MUNDIAL DE UCRANIANOS (KYIV,24.08.06) PARA A COMUNIDADE INTERNACIONAL, GOVERNOS E PARLAMENTOS DOS PAISES DO MUNDO, INSTITUIÇÕES MUNDIAIS

A Grande Fome (Holodomor) de 1932-33 na Ucrânia não é um simples passado histórico, é antes de tudo uma maciça ação terrorista do regime comunista contra a pacífica população, a qual não possui características de antiguidade e de esquecimento.

Foram 10 milhões de ucranianos mortos pela fome artificialmente organizada, a fim de um criminoso objetivo político – enfraquecer e destruir a laboriosa e amante da paz classe camponesa, a base social da nação ucraniana.

Essa tragédia espanta não tão somente pelo número de suas vítimas, principalmente entre as crianças. Espanta, antes de tudo, pelo frio, criminoso e insistente silenciamento, negação do acontecido, motivados pelos princípios ideológicos e políticos. Os ucranianos assassinados nunca foram reconhecidos pelo regime comunista como vítimas do terror político.

Amnésia moral de certas forças políticas, que herdaram a criminosa ideologia comunista, retardam o reconhecimento da Grande Fome de 1932-33 como genocídio do povo ucraniano. O número de testemunhas do crime está diminuindo, ficando como prova documentos; a memória histórica está se apagando; sobrando nos cemitérios placas e, destruídas pelo tempo, as cruzes de madeira.

It’s raining again

Eu tinha uns 11 anos de idade quando nossa linda professorinha de inglês — lá no Colégio Spinosa, em São Paulo — teve a ótima idéia de nos fazer cantar I’s raining again, do Supertramp. A princípio, com a letra em mãos, parecia uma tarefa impossível. Mas ela conseguiu: no final da aula já éramos um côro infantil afiadíssimo. Tanto que o todo-poderoso e temido Marco César Spinosa, capitão-aviador reformado e diretor do colégio, veio à nossa sala presenciar o fenômeno. Todos se calaram e ficaram de pé. A professora ficou branca, sem saber se receberia ou não uma bronca. Já o Marco César, na época ainda solteiro, cravou uns olhos inesquecíveis sobre a linda maestra e nos mandou continuar. Pintou um clima. Toda a sala percebeu e as risadinhas das meninas foram constrangedoras. O diretor, um ex-militar, era fã de hinos e estava sempre nos fazendo cantar o Hino à Bandeira, o Nacional, o da Independência, do Aviador, da Proclamação da República, etc., etc. Mas ele nunca vira seus alunos cantarem em inglês. Seus olhos brilhavam. Ah, as mulheres…

Oh, está chovendo de novo,
Oh não, meu amor está acabando
Oh não, está chovendo de novo
E você sabe que é difícil fingir.

Oh não, está chovendo de novo
Muito ruim, estou perdendo uma amiga
Oh não, está chovendo de novo
Oh, meu coração vai se consertar?

Brinque de maestro

Dica da querida Cássia Queiroz: clique sobre os músicos individualmente e dirija esse grupo de sambistas.

Candidato a ditador

De Mônica Tavares – O Globo:

Na sua coluna de domingo, na nota com o título “Demônio golpista”, Elio Gaspari informa que Lula, durante jantar com empresários, na última quinta-feira, ao responder ao empresário Eugênio Staub sobre como pretendia fazer as reformas necessárias ao país, durante o segundo mandato, teria dito:

“Staub, não acorde o demônio que tem em mim, porque a vontade que dá é fechar esse Congresso e fazer o que é preciso”.

Polícia Política contra a Constituição

Leia a matéria completa no Alerta Total:

O uso da polícia política, para censurar a livre difusão de informações ou idéias no Brasil, é a mais recente tática de um governo que vira sinônimo de crime organizado, pois viola, sistematicamente, a Segurança do Direito. Sob o pretexto de zelar pela honra dos candidatos a presidente da República, a Polícia Federal desperdiça seu tempo na caça a internautas que publicam ofensas pessoais aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB). As assessorias jurídicas dos candidatos pediram à PF que retire do ar 32 blogs e dezenas de comunidades do orkut que atacam o petista e o tucano.

A Polícia Federal também está à procura de internautas que enviam e-mails coletivos para até 800 mil pessoas ofendendo a honra dos candidatos. Nessas mensagens, eles chamam os políticos de ladrão, corruptos e outras ofensas impublicáveis. O governo acionou todo o aparato da Unidade de Repreensão à Crimes Cibernéticos da PF, comandada pelo delegado Adauto Martins, para reprimir a liberdade de expressão. Um dos principais alvos é a comunidade “Fora Lula 2006”, que tem 170 mil membros e defende que o petista não deve permanecer no governo. Na mira da PF também está a comunidade “Alckmin nem morto!”, que tem 12.500 mil membros.

A usar o aparelho repressivo do Estado para praticar a censura, mesmo com as melhores das intenções, o governo atenta contra a Constituição e pode ser legalmente responsabilizado por tal crime. A censura é caracterizada pelo fato de ser aplicada por agente da administração pública, de ter caráter incontrastável, e não admitir recurso, defesa ou contraditório, e de ser baseada em critérios vagos como a ordem moral e política. O artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de dezembro da 1949, deixa claro: “Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão”. (…)

Borges e a UnB

Talvez eu já tenha escrito sobre isso e, se o fiz, farei de novo. Porque merece. Para mim, o maior exemplo da jequice acadêmica nacional – e sua corrida interna por títulos, salários, regalias, puxa-saquismos, etc. – foi o fato de a UnB não ter aceito o escritor argentino Jorge Luis Borges como professor apenas porque ele não tinha curso superior… Pode uma coisa destas? E o cara já tinha aceito o convite, salvo engano, do Darcy Ribeiro. Bom, não preciso falar mais nada…

Humanose

Meu amigo Ricardo Calaça, antropólogo e documentarista com quem dividi um apartamento na UnB, pode ter, na minha humilde opinião, péssimas opiniões políticas – acha que o Evo Morales está certo em roubar a Petrobrás, que devemos votar nulo, que os EUA são uns imperialistas do mal, etc. – mas é impossível negar: o Ricardo é um ótimo patafísico. Na Unb, por exemplo, ele vivia esquecendo o leite no fogão. Várias vezes, ao sentir cheiro de gás, tive de descer do mesanino para desligar a boca cujo fogo já havia sido apagado pelo leite derramado. Eu não ligava muito quando o leite era dele. Mas ficava grilado quando era comprado em sociedade. Um dia, ele fez de novo: quase metade do leite fugiu pelas bordas da leiteira, apagando novamente a chama. E olha que eu acabara de dizer: “Ricardo, deixe esses discos e não se esqueça do leite que você botou pra ferver, cara. Que mania de leitinho quente..” Depois, ele já botando o leite que sobrou numa caneca e eu puto de raiva: “Pô, meu, precisa ferver o leite? É pasteurizado, não é de fazenda.” E ele, com aquele seu sorriso cínico típico: “Yuri, você não entende nada de leite, rapaz. A gente precisa deixar derramar sempre. Você e a indústria dos laticínios acham que os germes morrem com a mudança de temperatura, mas eles morrem mesmo é na queda…” E tecia mil teorias a respeito da enorme altitude que a lateral duma leiteira tem diante das pequeninas bactérias e semelhantes.

Pois é, lembrei desse caso porque, neste último final de semana, as bactérias voltaram à baila.

Reinaldo Azevedo explica

Tencionei postar um texto sob o título “Freud explica” – a respeito desse assessor “freudiano” que envolve Lula em mais um escândalo – mas em seguida matutei cá comigo: é óbvio que o Reinaldo Azevedo, sentado em sua torre de vigia cibernética, já deve ter escrito um post assim intitulado. Dito e feito. O cara não só está acompanhando – como sempre – passo a passo mais essa petistagem, mas foi o primeiro a tratar dessa armação dos dossiês pra cima do Serra e do Alckmin no caso das ambulâncias. O meu ex-reitor, Cristovam Buarque, de quem não sinto nenhuma saudade, apareceu na televisão afirmando que Getúlio Vargas, graças a um caso semelhante envolvendo um funcionário de confiança, acabou por dar um tiro no peito. Se ele quis dar alguma idéia pro Lula, pode tirar o cavalinho da chuva. A consciência do presidente já está tão morta que nada mais pode lhe causar qualquer dor, quanto mais uma insuportável. Ele ainda vai é se aproveitar da cidadania italiana da primeira dona (dona do Palácio da Alvorada), Dona Marisa, e se aposentar na Itália um dia, como todo mafioso que se preze.

Esse não volta mais…

Meu avatar já mergulhou tanto no Second Life que o perdi de vista. Mas descobri hoje que ele e o colunista oficial do Linden Lab, Hamlet Au – aliás, avatar do jornalista Wagner James – já andam trocando informações, tanto que no final do blogroll dele você encontratá um link para este blog em nome do meu avatar, que nem sequer me pediu licença. É o primeiro blog brasileiro com uma seção voltada exclusivamente àquele mundo virtual. Ao menos segundo o Hamlet. Esse avatar ainda vai acabar se dando melhor do que eu…

O veado falante

Pô, eu curtia tanto esse programa na TV a cabo, The Man Show, salvo engano, traduzido como O Mundo dos Machos. Nunca mais vi. Eis uma das sacanagens que costumavam aprontar.

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